Sessão vota cassação do prefeito / Matheus Berriel
Por 9 votos a 0, a Câmara de São Fidélis decidiu, nesta quarta-feira (13), pela cassação do mandato do prefeito Amarildo Alcântara (SD). A decisão foi tomada após abertura de uma Comissão Processante, votada e aprovada por unanimidade, diante de denúncias de desvio de dinheiro do Fundo de Previdência dos Servidores Municipais. Além do prefeito, parentes dele são investigados na CPI do “Fundão”. Com a cassação, quem assume é o vice José William (PL).
Os vereadores consideraram que Amarildo se omitiu e foi negligente na defesa de bens, direitos e interesses do município.
Esta foi a primeira vez na história em que um pedido de cassação foi votado em São Fidélis. Devido à relevância do tema e ao apelo público, um telão foi instalado do lado de fora do plenário, para que mais pessoas pudessem acompanhar a votação na Câmara. Quatro policiais militares estiveram presentes no plenário para reforçar a segurança durante a sessão, que começou atrasada devido a um problema de internet no Legislativo.
Os vereadores consideraram que Amarildo se omitiu e foi negligente na defesa de bens, direitos e interesses do município.
Esta foi a primeira vez na história em que um pedido de cassação foi votado em São Fidélis. Devido à relevância do tema e ao apelo público, um telão foi instalado do lado de fora do plenário, para que mais pessoas pudessem acompanhar a votação na Câmara. Quatro policiais militares estiveram presentes no plenário para reforçar a segurança durante a sessão, que começou atrasada devido a um problema de internet no Legislativo.
Câmara de São Fidélis vota pedido de cassação / Matheus Berriel
Com o plenário cheio, servidores aposentados do município exibem cartazes pedindo justiça. A sessão começou às 10h12. O prefeito Amarildo chegou a pedir impedimento do vereador Rodrigo Santana como relator e votante na CP, alegando parcialidade por já ser integrante da CPI. O pedido foi rejeitado por unanimidade.
O prefeito também solicitou o impedimento à participação dos vereadores Erick Lopes e Marcelinho, e o pedido foi igualmente negado, também de forma unânime. Advogado de defesa destacou que na sessão desta quarta não está sendo decidido sobre desvio de verba por parte do prefeito, mas sim sobre a omissão dele. "Está claro que não houve omissão", defendeu Thiago Luquetti, advogado de Amarildo.
Na última segunda-feira (11), o relator da Comissão Processante, o vereador Rodrigo Santana (PSD) apresentou o parecer final do pedido. “Um documento histórico elaborado com muita cautela, seriedade e com todo o suporte jurídico dessa casa. Opinei pela cassação do prefeito, cabendo a decisão final a cada vereador. Sendo assim, finalizamos a nossa parte enquanto comissão, marcando para a próxima quarta-feira a leitura do parecer e a votação onde a Câmara decidirá se cassa, ou não, o mandato do prefeito. O parecer foi aprovado de maneira unânime pelos demais componentes da comissão”, chegou a dizer o vereador em vídeo postado no Instagram.
O pedido de abertura da Comissão Processante foi feito após gestores do Fundo de Previdência prestarem depoimento na CPI do “Fundão”, que já estava em andamento na Câmara. No depoimento, registrado em cartório, os servidores do Fundo teriam relatado que quantias em dinheiro eram transferidas para contas pessoais deles para depois serem repassadas para parentes do prefeito.
Em novembro do ano passado, um mandado de busca e apreensão foi cumprido no Fundo pela Polícia Civil. Na ocasião, membros da CPI encontraram comprovantes bancários supostamente fraudados. Já em janeiro deste ano, a CPI do “Fundão” convocou familiares do prefeito para depor na Câmara, entre elas, a primeira-dama do município, Lia Márcia Alcântara. Após prestar depoimento aos vereadores da Comissão, ela deu entrevista a uma página de notícias de São Fidélis e afirmou que a verdade vai prevalecer.
O prefeito também solicitou o impedimento à participação dos vereadores Erick Lopes e Marcelinho, e o pedido foi igualmente negado, também de forma unânime. Advogado de defesa destacou que na sessão desta quarta não está sendo decidido sobre desvio de verba por parte do prefeito, mas sim sobre a omissão dele. "Está claro que não houve omissão", defendeu Thiago Luquetti, advogado de Amarildo.
Na última segunda-feira (11), o relator da Comissão Processante, o vereador Rodrigo Santana (PSD) apresentou o parecer final do pedido. “Um documento histórico elaborado com muita cautela, seriedade e com todo o suporte jurídico dessa casa. Opinei pela cassação do prefeito, cabendo a decisão final a cada vereador. Sendo assim, finalizamos a nossa parte enquanto comissão, marcando para a próxima quarta-feira a leitura do parecer e a votação onde a Câmara decidirá se cassa, ou não, o mandato do prefeito. O parecer foi aprovado de maneira unânime pelos demais componentes da comissão”, chegou a dizer o vereador em vídeo postado no Instagram.
O pedido de abertura da Comissão Processante foi feito após gestores do Fundo de Previdência prestarem depoimento na CPI do “Fundão”, que já estava em andamento na Câmara. No depoimento, registrado em cartório, os servidores do Fundo teriam relatado que quantias em dinheiro eram transferidas para contas pessoais deles para depois serem repassadas para parentes do prefeito.
Em novembro do ano passado, um mandado de busca e apreensão foi cumprido no Fundo pela Polícia Civil. Na ocasião, membros da CPI encontraram comprovantes bancários supostamente fraudados. Já em janeiro deste ano, a CPI do “Fundão” convocou familiares do prefeito para depor na Câmara, entre elas, a primeira-dama do município, Lia Márcia Alcântara. Após prestar depoimento aos vereadores da Comissão, ela deu entrevista a uma página de notícias de São Fidélis e afirmou que a verdade vai prevalecer.
Fmanhã
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