Marido disse que jovem havia se matado, mas polícia não descarta homicídio
Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas
De acordo com a polícia, o casal morava no Parque São Jorge, em Guarus, e na noite desta sexta-feira (29), teria se mudado para o apartamento. Eles tinham um filho de apenas um ano.
A polícia acrescentou ainda que Rudhyla foi encontrada no chão da cozinha do apartamento com um tiro na cabeça. O marido da vítima informou que ela havia tirado a própria vida, em sua companhia.
Na casa do Parque São Jorge, a polícia encontrou uma televisão destruída e certa quantidade de cabelo, possivelmente da vítima. A polícia informou ainda que no carro do suspeito foi encontrada uma quantidade de maconha. A arma usada também foi apreendida pela polícia. O marido de Rhudylla foi preso.
Familiares da vítima estiveram no local e falaram ao Campos 24 Horas. Confira:
Alexandro, pai de Rhudylla - "Eu fiquei sabendo que ele (marido da vítima) já tinha pago dois ou três meses meses de aluguel da casa (Pq. São Jorge), antecipadamente. Mas o que me intriga é que ontem ele foi na casa da minha ex-mulher, mãe de Rhudyla, e falou que era para alguém tirá-la da casa onde eles estavam morando antes que alguém ou ele fizesse alguma coisa com ela. Assim que eu soube dessa informação, eu fui a casa dela, por volta das 17h. Eu cheguei a ligar, mas ela não atendeu, inclusive liguei quando cheguei em frente a casa dela, mas ela não quis atender. A porta estava aberta, então pulei o portão e a encontrei amamentando meu neto, sentada na cama e chorando muito. Eu tentei de todas as formas levá-la para minha casa, mas ela não quis. Então eu saí de lá e fui a casa da mãe dela, que estava muito nervosa e parecia que estava pressentindo que iria acontecer alguma coisa. Ela também foi a casa da minha filha, e ela não quis de nenhuma forma sair da casa, explicando que o marido ia sair, e que ele já tinha retirado algumas coisas dele de lá, e que ela iria aproveitar os meses de aluguel que já estavam pagos. Depois disso, ela saiu de lá e foi embora", disse ele.
R. irmão de Rhudilla - "Eu não sei o que aconteceu, se eles tiveram uma discussão, mas ele chegou na minha casa dizendo que a casa deles havia sido arrombada e que minha irmã e meu sobrinho não estavam em casa. Disse também que era para a gente ir lá pegar minha irmã porque ele ia acabar fazendo uma besteira e tirar ela de dentro de casa. Minha irmã tinha falado que eles tinham alugado um apartamento no condomínio e que a outra casa estava com dois meses de aluguel pagos e ela queria ficar na casa, sendo que hoje vem pra cá sem nenhuma explicação e não avisou, não disse se aconteceu alguma coisa entre eles. Minha irmã não era de contar a vida dela, mas muitas coisas eu presenciei. Muitas vezes ela ia lá para casa chorando porque eles tinham brigado e ele era muito alterado. Eu quero justiça porque minha irmã nunca iria tirar a própria vida. Nós já passamos por várias coisas juntos e nunca passou isso pela cabeça dela", contou o irmão de Rhudylla.
Robson Alvarenga, de 46 anos, tio de Rhudylla - "Eu vim dar apoio ao meu irmão pelo acontecido e foi uma surpresa o marido dizer que ela havia tirado a própria vida, porque ela era menina nova, cheia de vida, muito feliz com esse momento de ser mãe. Ela nunca demonstrou nenhum quadro depressivo, não usava medicamento. Está na mão da justiça, sabemos que os peritos são super capacitados e o autor vai ser punido. Ao meu ver, isso foi uma covardia. Eu não acompanhava a vida deles, mas o que eu ficava sabendo que eles tinham alguns conflitos por serem muitos jovens e terem ciúmes. E eu quero que não fique um quadro de injustiça. Eu como tio descarto a possibilidade de suicídio e estou tranquilo quanto o trabalho da polícia e sei que vão fazer justiça", desabafou o tio.
Foto: Filipe Lemos/Campos 24 Horas
A adolescente Rhudylla de Macedo Lourenço, de 16 anos, foi encontrada morta com um tiro na cabeça dentro do apartamento no Condomínio Âmbar, no Parque Rodoviário, em Campos. A polícia investiga o caso para saber se trata-se de suicídio ou se a jovem foi assassinada pelo próprio marido, que segundo familiares, seria detetive particular.
De acordo com a polícia, o casal morava no Parque São Jorge, em Guarus, e na noite desta sexta-feira (29), teria se mudado para o apartamento. Eles tinham um filho de apenas um ano.
A polícia acrescentou ainda que Rudhyla foi encontrada no chão da cozinha do apartamento com um tiro na cabeça. O marido da vítima informou que ela havia tirado a própria vida, em sua companhia.
Na casa do Parque São Jorge, a polícia encontrou uma televisão destruída e certa quantidade de cabelo, possivelmente da vítima. A polícia informou ainda que no carro do suspeito foi encontrada uma quantidade de maconha. A arma usada também foi apreendida pela polícia. O marido de Rhudylla foi preso.
Familiares da vítima estiveram no local e falaram ao Campos 24 Horas. Confira:
Alexandro, pai de Rhudylla - "Eu fiquei sabendo que ele (marido da vítima) já tinha pago dois ou três meses meses de aluguel da casa (Pq. São Jorge), antecipadamente. Mas o que me intriga é que ontem ele foi na casa da minha ex-mulher, mãe de Rhudyla, e falou que era para alguém tirá-la da casa onde eles estavam morando antes que alguém ou ele fizesse alguma coisa com ela. Assim que eu soube dessa informação, eu fui a casa dela, por volta das 17h. Eu cheguei a ligar, mas ela não atendeu, inclusive liguei quando cheguei em frente a casa dela, mas ela não quis atender. A porta estava aberta, então pulei o portão e a encontrei amamentando meu neto, sentada na cama e chorando muito. Eu tentei de todas as formas levá-la para minha casa, mas ela não quis. Então eu saí de lá e fui a casa da mãe dela, que estava muito nervosa e parecia que estava pressentindo que iria acontecer alguma coisa. Ela também foi a casa da minha filha, e ela não quis de nenhuma forma sair da casa, explicando que o marido ia sair, e que ele já tinha retirado algumas coisas dele de lá, e que ela iria aproveitar os meses de aluguel que já estavam pagos. Depois disso, ela saiu de lá e foi embora", disse ele.
R. irmão de Rhudilla - "Eu não sei o que aconteceu, se eles tiveram uma discussão, mas ele chegou na minha casa dizendo que a casa deles havia sido arrombada e que minha irmã e meu sobrinho não estavam em casa. Disse também que era para a gente ir lá pegar minha irmã porque ele ia acabar fazendo uma besteira e tirar ela de dentro de casa. Minha irmã tinha falado que eles tinham alugado um apartamento no condomínio e que a outra casa estava com dois meses de aluguel pagos e ela queria ficar na casa, sendo que hoje vem pra cá sem nenhuma explicação e não avisou, não disse se aconteceu alguma coisa entre eles. Minha irmã não era de contar a vida dela, mas muitas coisas eu presenciei. Muitas vezes ela ia lá para casa chorando porque eles tinham brigado e ele era muito alterado. Eu quero justiça porque minha irmã nunca iria tirar a própria vida. Nós já passamos por várias coisas juntos e nunca passou isso pela cabeça dela", contou o irmão de Rhudylla.
Robson Alvarenga, de 46 anos, tio de Rhudylla - "Eu vim dar apoio ao meu irmão pelo acontecido e foi uma surpresa o marido dizer que ela havia tirado a própria vida, porque ela era menina nova, cheia de vida, muito feliz com esse momento de ser mãe. Ela nunca demonstrou nenhum quadro depressivo, não usava medicamento. Está na mão da justiça, sabemos que os peritos são super capacitados e o autor vai ser punido. Ao meu ver, isso foi uma covardia. Eu não acompanhava a vida deles, mas o que eu ficava sabendo que eles tinham alguns conflitos por serem muitos jovens e terem ciúmes. E eu quero que não fique um quadro de injustiça. Eu como tio descarto a possibilidade de suicídio e estou tranquilo quanto o trabalho da polícia e sei que vão fazer justiça", desabafou o tio.