Governo responderá dezenas de questionamentos feitos pelas categorias
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Servidores estão em estado de greve
A Câmara Municipal de Campos publicou nesta quarta-feira (12/06), no Diário Oficial (DO), a convocação para sessão extraordinária com os servidores, a ser realizada na próxima segunda-feira (17/06), às 10h. A sessão contará com as participações dos secretários de Gestão Pública, André de Oliveira; de Transparência e Controle, Marcilene Daflon; e dos representantes da Secretaria de Fazenda. Na ocasião, os convidados irão responder as reivindicações apresentadas pelos servidores.
Segundo informou o diretor jurídico da Associação Servidores Públicos Municipais de Campos dos Goytacazes (Aspmcg), Alexis Sardinha, as categorias esperam transparência por parte do governo ao responder todos os questionamentos.
“Queremos saber, de forma detalhada, os gatos com hora extra, que são de um tão sistêmico; a quantidade de RPA por secretaria e por faixa salarial; de DAS ocupados exclusivamente em comissão e por servidores efetivos; gasto nominal mensal e anual com os DAS; lista com nome, local de trabalho, locação e valore de remuneração dos servidores que fazem RET; quantidade de servidores que fazem substituição na saúde; de servidores inativos e ativos; a quantidade dos verdinhos de trânsito e o que é gasto com esse projeto; dentre outros questionamentos que comprovem que o governo está correto em não conceder o reajuste para as categorias”, pontuou.
Estado de greve
Após 27 dias parados, os servidores retornaram aos postos de trabalho ontem e estão em estado de greve. Já no dia 17/06 haverá paralisação de 24 horas. No entanto, uma greve geral poderá ser deflagrada a partir do dia 08/07. “Não vamos recuar. Somos guerreiros e não vamos desistir. Essa luta não é minha e nem de ninguém. É uma luta justa dos servidores. Estamos brigando pelo o que nós temos de direito. Não estamos brigando somente pelo reajuste salarial, mas sim por valorização, respeito e por um basta a humilhação”, disse a presidente da Aspmcg, Elaine Leão.
Os servidores pedem 5% de reposição salarial no vencimento de maio; aumento de 1% ao mês durante sete meses, começando em junho. Já o reajuste do auxílio alimentação só seria solicitado não houvesse a partilha dos royalties com os demais estados, conforme a ADIN 4917.
Fonte: Redação