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São João da Barra é um município da mesorregião do Norte Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ocupa uma área de 462,611 km², contando com 32 747 habitantes (2010). Foi criado no ano de 1677.
História
Até a chegada dos portugueses ao Brasil, no século XVI, toda a região da foz do Rio Paraíba do Sul era ocupada pelos índios goitacá. A partir de 1630, a região passou a ser colonizada por pescadores provenientes de Cabo Frio. Data, dessa época, a construção da Ermida de São João Batista, que daria origem à Vila de São João Batista da Barra. No século XVIII, a vila tornou-se um importante ponto de passagem para o açúcar proveniente de Campos dos Goytacazes em direção a Salvador. Em 17 de junho de 1850, a vila foi elevada à condição de cidade por decreto do imperador brasileiro dom Pedro II. Após um período de decadência durante a maior parte do século XX, a cidade voltou a prosperar com a descoberta de petróleo na Bacia de Campos no final desse século.
Geografia
A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 462,611 km². Situa-se a 21° 38' 24" de latitude sul e 41° 03' 03" de longitude oeste e está a cerca de 334 quilômetros da capital fluminense. Seus municípios limítrofes são, São Francisco de Itabapoana, a norte; Campos dos Goytacazes, a oeste e a sul; e o Oceano Atlântico, a leste.
De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vigente desde 2017, o município pertence às regiões intermediárias e imediatas de Campos dos Goytacazes. Elevo e hidrográfica.
O relevo é predominantemente plano. São 32 quilômetros de litoral, banhados pelo Oceano Atlântico. A planície costeira possui aproximadamente 30km de largura, suas areias são quartzosas sendo pobre em nutrientes.
Também existem algumas ilhas que pertencem ao território são-joanense. A Ilha do Graça, a Ilha das Cabritas, Ilha Tocos e a Ilha do Jair, além de outras ilhas menores, sendo todas elas fluviais. As mesmas são locais de te produção de aves marinhas como as garças.
São João da Barra possui uma única bacia hidrográfica; a bacia do rio Paraíba do Sul, cuja foz deságua ao norte do município no Oceano Atlântico. São encontrados também diversas lagoas em duas superfície dentre as principais podemos destacar as lagoas de Grussaí, lagoa de Iquipari, a lagoa do Açú, a lagoa Salgada e a lagoa do Taí.
Clima.
O clima são-joanense é caracterizado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, como tropical quente úmido (tipo Aw segundo Köppen), tendo temperatura média anual de 23,0 °C com invernos secos e amenos e verões chuvosos com temperaturas elevadas. A baixa incidência de chuvas nos meses de maio a agosto caracteriza o período de seca. O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de 25,5 °C. E o mês mais frio, julho, de 20,4 °C. Os ventos são constantes o ano todo, ventos sub úmidos do setor Nordeste, atingem as maiores velocidades nos meses de agosto a dezembro.
A precipitação média anual é de 1 200 mm, sendo julho o mês mais seco, quando ocorrem em média apenas 28 mm. Em novembro, o mês mais chuvoso, a média fica em torno dos 148 mm.
Ecologia e meio ambiente
A vegetação original e predominante no município é a de Mata Atlântica e restinga, apesar de uma grande e considerável parte da mata nativa ter sido devastada nos últimos anos, principalmente para ceder lugar à malha urbana, áreas de pastagem, lavouras e abrir caminho para a construção de loteamentos e residenciais. Vários projetos foram e estão sendo realizados e planejados, para a criação de áreas de preservação, as unidades de conservação (UC) ou Áreas de Preservação Permanente (APP).
São João da Barra possui duas unidades de conservação, a Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN Fazenda Caruaru de proteção integral que tem como objetivo proteger o ecossistema de restinga, além de abrigar porções de ambientes lacustres e áreas alagáveis, está localizada no distrito de Grussaí.[13] E o Parque Estadual da Lagoa do Açú - PELAG, tem apenas 1% da sua área em São João da Barra a grande área do parque esta presente no município vizinho de Campos dos Goytacazes, o menso possui a finalidade de preservar remanescentes de vegetação nativa de mata atlântica como restinga, mangue e uma importante área alagada.
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