segunda-feira, 24 de junho de 2019

Ação do Cras em Guarixima no próximo dia 26

Agentes do Centro de Referência de Assistência Social (Cras/Ilha dos Mineiros), em São Francisco de Itabapoana (SFI), estarão em Guarixima, na próxima quarta-feira (26), às 12h. A ação acontecerá na Escola Municipal (E.M.) Tibúrcio Barreto e objetiva passar informações na área social para todos os moradores da localidade

“Na oportunidade, além de prestarmos esclarecimentos a respeito dos serviços prestados pelo Cras, falaremos também sobre o BPC (Benefício de Prestação Continuada), o que é, quais são os critérios e como requerer”, destacou a gerente de Proteção Social Básica da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano (SMDH), Christiane Cortes Amaral.

Ela revelou ainda que serão repassados detalhes a respeito do “Bolsa Família”, condicionantes de Educação e Saúde do programa, além dos critérios para inclusão no benefício.

Bolsa família – É um programa do Governo Federal de transferência direta de renda, direcionado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País, de modo que consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza.

O programa busca promover o acesso à rede de serviços públicos, em especial, saúde, educação, segurança alimentar e assistência social, combatendo a pobreza e outras formas de privação das famílias.
Ascom SFI-RJ/Show Francisco

Creche municipal promove 1ª Feira de Múltiplos Saberes sobre meio ambiente



Com o tema “Vamos cuidar do meio ambiente”, a Creche Municipal Mayara Gonçalves Arêas da Silva, na localidade de Macuco, em São Francisco de Itabapoana (SFI), promoveu na tarde desta quarta-feira (19) a 1ª Feira de Múltiplos Saberes.

Além de apresentações dos alunos, o evento contou com palestra direcionada a pais, responsáveis e estudantes de duas escolas convidadas. A palestrante foi a analista ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil (Sema), Juliana Alves. Ela, que é engenheira ambiental, abordou diversos assuntos referentes à conscientização sobre o descarte de resíduos sólidos e do uso de água.

“Aproveitei a oportunidade para divulgar o projeto ‘Óleo Legal’, sobre a destinação correta do óleo de cozinha, e o Canal Verde (22 981616713), meio pelo qual a população pode tirar dúvidas e realizar denúncias”, contou.

Ao final de sua fala, ela distribuiu mudas frutíferas, como mamão, maracujá e açaí. Os participantes também foram presenteados com presentes da Reutilizarte, caracterizada por desenvolver trabalhos com materiais reutilizáveis.
Segundo a coordenadora pedagógica da unidade, Synnara Nogueira, este é o primeiro ano em que um evento como esse é promovido em creche. “Nossos alunos deram o ponta pé inicial de nossa horta, que será continuada, e em suas apresentações destacaram, por exemplo, os malefícios da poluição”, destacou.

A diretora do local, Sofanias Bahia, parabenizou e agradeceu toda a equipe envolvida e ressaltou a importância de discutir temas relacionados ao meio ambiente desde o começo da aprendizagem.


Ascom SFI-RJ/Show Francisco

Homem é assassinado em plena luz do dia na Penha, em Campos


Mais um homicídio registrado nesta tarde de segunda-feira (24), em Campos.

Desta vez, o crime ocorreu no bairro da Penha, na Rua José Barbosa.

De acordo com as primeira informações, a vítima, identificada como Jeferson Texeira, de 31 anos, foi alvejado com mais de dez tiros.

A autoria e motivação do crime são desconhecidas pela PM até o momento.

No local, prevalece a lei do silêncio.

Em breve, mais informações.
Campos em Foco/Show Francisco

Morre após ser estuprado e espancado bebê de 8 meses em Conceição de Macabu

A ocorrência está sendo registrada na 122ª Delegacia de Conceição de Macabu. Um bebê de 8 meses, ainda não identificado, foi estuprado, espancado e morto, na manhã desta segunda-feira (24/06), no bairro São Henry, em Conceição de Macabu.

Segundo a Polícia Militar, os militares fazem buscas para capturar o suspeito que a princípio é o padrasto do bebê que está foragido. Ainda de acordo com informações, o bebê chegou a ser socorrido para o Hospital Municipal Ana Moreira, no bairro Bocaína, mas não resistiu aos ferimentos. O menor teria tido as unhas dos pés e mãos arrancadas.

A ocorrência está sendo registrada na 122ª Delegacia de Conceição de Macabu.

Mais informações em instantes.
Redação/Show Francisco

Jovem desaparece após brigar com amigo durante pescaria em Muqui


A família João Batista de Miranda Valois, de 28 anos, está angustiada após o rapaz desaparecer na tarde deste domingo (23), em Muqui.

De acordo com familiares, o rapaz, conhecido como ‘quiel’, teria ido na tarde do último sábado (22) pescar com amigos no rio Itabapoana e não retornou. A intenção era de que o grupo passasse o fim de semana lá.

Porém, na tarde de ontem, João Batista discutiu com um amigo e sumiu. Segundo a família, a última vez que foi visto foi na frente de um bar, conhecido como bar do ‘Chicão do Rio Preto”, às margens da BR 101, por volta das 17h.

Parentes e amigos estão à procura do rapaz pela região, e pede à quem tiver notícias, para entrar em contato por meio do 28 99930-7638, falar com Marli, irmã do rapaz.
AQUInoticia/Show Francisco

Homem é esfaqueado no Centro de Itaperuna, no RJ

Um suspeito foi detido pela PM logo após o crime.
Por G1 — Norte Fluminense e Região


Faca usada no crime foi apreendida pela PM — Foto: Divulgação/Polícia Militar

Um homem de 29 anos foi esfaqueado na noite deste domingo (23) no Centro de Itaperuna, no Noroeste Fluminense. Um suspeito foi detido.

Segundo a Polícia Militar, uma testemunha informou que estava com a vítima carregando o caminhão para viajar de madrugada quando um homem chegou alterado e deu uma facada nela.

Ainda de acordo com a PM, o suspeito fugiu em seguida, mas foi encontrado próximo ao local do crime. O homem foi encaminhado para 143ª Delegacia de Polícia da cidade.

A vítima foi socorrida para o Hospital São José do Avaí e teve o pulmão perfurado, mas o quadro de saúde é estável.

O caso foi registrado na 143ª DP e a polícia informou também que foi encontrado um mandado de prisão em aberto contra a vítima. Ele ficou custodiado pela PM no hospital.
G1

Motociclista fica ferido em acidente na Penha em Campos dos Goytacazes RJ

Moto colidiu contra uma árvore


 Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Um homem, que não teve a identidade divulgada, ficou ferido depois de bater a moto que pilotava contra uma árvore na Avenida Nossa Senhora da Penha, no bairro da Penha, em Campos, por volta das 9h deste domingo (23).

O Corpo de Bombeiros foi acionado e a vítima encaminhada para o Hospital Ferreira Machado.
Fonte:Redação

Conselho Nacional de Política Energética se reúne nesta segunda-feira, 24, para discutir novas regras para o mercado de gás no país

Escrito por Tunan Teixeira


Um dos assuntos mais comentados durante a Avant Premiere para o lançamento da 10ª edição da feira Brasil Offshore 2019, o mercado de gás natural será o tema de uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que acontece no próximo dia 24, em Brasília, às vésperas do evento, que acontece em Macaé entre os dias 25 e 28 deste mês.

A expectativa da indústria do petróleo, que terá importantes representantes na Brasil Offshore, como as gigantes Wärtsilä, Aker Solutions, Mobil, Priner, Nuclep, Contitech, Yokogawa, é que na reunião do CNPE as novas regras para o mercado de gás natural sigam a linha das propostas do projeto Gás para Crescer, discutido em uma nota técnica da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2018.

O governo espera que o CNPE faça a mediação de interesses e propostas que chegam por meio da ANP, dos ministérios da Economia e de Minas e Energia, e de empresas do setor energético, que vê o gás natural como o combustível principal da transição energética para uma economia descarbonizada.

“Um país competitivo busca por contratos competitivos e formas de atrair os investidores em longo prazo. A questão do gás é uma grande prioridade que a indústria tem observado ao longo desses últimos 3 meses. Nós entramos em um projeto de construção e produção de energia elétrica . E mais do que nunca, a integração de gás na exploração em águas profundas com o mercado de geração de energia elétrica é uma perspectiva tangível e não é promessa. É uma realidade que está muito próxima de todos nós”, comentou André Araújo, presidente da Shell no Brasil, durante a Avant Premiere da Brasil Offshore, que aconteceu em março desse ano.

O mercado de energia elétrica citado por ele se referia ao anúncio feito 1 mês antes, das empresas Pátria Investimentos, Shell e Mitsubishi Hitachi Power Systems (MHPS), que prometiam investimentos de 700 milhões de dólares para a construção e operação da Usina Termelétrica Marlim Azul, em Macaé, e que será abastecida justamente pelo gás do pré-sal.

Com previsão de funcionamento em 2022, a usina será a primeira no Brasil a usar turbinas a gás M501JAC da Mitsubishi, equipadas com tecnologia capaz de produzir eletricidade mais eficiente e confiável com baixo consumo de água e de emissões.

No Rio, o setor é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que investiga o serviço de distribuição de gás natural no Estado, e questiona ainda o alto custo do gás no Rio, que subiu 98% em 2 anos.

Depois de ser questionada pela CPI da Alerj, a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa) aprovou medidas para aumentar a concorrência no setor, como a redução do volume mínimo para caracterização do consumidor livre e maior autonomia na construção de gasodutos.

Entre as mudanças promovidas pela Agenersa para aumentar a concorrência no setor, estão a redução do volume mínimo para caracterização do consumidor livre e a maior autonomia na construção de gasodutos, que podem reduzir o custo do gás natural no Estado do Rio, um dos maiores produtores de gás do país.

Comemorando 20 anos de realização, a Brasil Offshore 2019 é organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado em conjunto com o Society of Petroleum Engineers (SPE) e o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), acontece a partir do próximo dia 25, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, das 14h às 21h, até o dia 28.
O Diário Lagos

Rio: acidentes e vítimas diminuem no feriado de Corpus Christi



Agência Brasil

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

As rodovias federais que cortam o estado do Rio de Janeiro tiveram uma redução no número de acidentes e de vítimas no feriado de Corpus Christi deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Nos cinco dias de operação especial da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram registrados 63 acidentes, com 76 feridos e dois mortos.

O balanço mostra uma evolução em relação ao ano passado, quando houve 70 acidentes, com 89 feridos e sete mortos.

Neste ano, o acidente mais grave ocorreu na noite de 21 de junho, quando dois carros bateram de frente na BR-116, na altura de Teresópolis, na região serrana fluminense. Uma pessoa morreu e quatro ficaram gravemente feridas.

De acordo com a PRF, no feriado deste ano, foram aplicadas 2.671 multas, entre as quais 400 foram por condutor sem cinto de segurança e 384, por ultrapassagens proibidas.

Iphan quer forró como patrimônio imaterial


Divulgação TV Brasil

Instituto busca matrizes culturais do gênero sem descartar narrativas

Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil Brasília

O forró pode ser declarado como patrimônio imaterial do Brasil até meados de 2020. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) iniciou pesquisa nos nove estados do Nordeste, mais o Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo para identificar a forma de expressão que além de gêneros musicais diz respeito a festas e interações sociais ao som da sanfona, zabumba e do triângulo.

A iniciativa foi bem acolhida entre os músicos como o maestro Marcos Farias, filho da cantora Marinês (1935-2007) e afilhado de Luiz Gonzaga (1912-1989), o Rei do Baião. Segundo ele, muitos grupos e artistas que se denominam “de forró” fazem adaptações de cumbia e zouk (de países hispânicos sul-americanos e caribenhos).

“Tiraram o nosso nome. A gente foi usurpado do título e jogado para essas músicas de características latinas”, reclama. Conforme Farias, o que ocorre é “apropriação indevida”, e esses grupos fazem “oxente music”, brinca.

De acordo com Hermano Queiroz, diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan, o trabalho de registro do forró permitirá “mapear as vulnerabilidades, os riscos, a necessidade de promoção do bem”. Ele, no entanto, assinala que “o objetivo do registro não é dar autenticidade a uma narrativa”, e ressalta que há várias narrativas em circulação: “o patrimônio cultural é dinâmico”, explica.

Segundo Queiroz, não é preocupação central saber exatamente em que lugar teria surgido o forró. “A raiz não é o grande problema. O que o registro traz é o potencial de diálogo intercultural entre diversas manifestações”, crê. Ele assinala que a pesquisa do Iphan vai “mapear todos olhares e narrativas sobre esse bem imaterial’ e permitir que músicos de diferentes lugares se conheçam e passem a “ter a compreensão de que embora espraiados em todo o território cultural são irmãos”.

A apresentadora Priscila Rangel mostra no programa Em Dança, da TV Brasil, as variações na forma de dançar o forró:

For all ou forrobodó


Desde a origem do nome, há mais de uma narrativa sobre a palavra forró. Conforme o maestro Marcos Farias, o compositor e instrumentista Sivuca (1930-2006) defendia a tese de que a palavra tem como origem a expressão em inglês de “for all”.

O termo teria sido forjado ainda no século 19 por causa da presença de trabalhadores ingleses na instalação de ferrovias e de fábricas de tecelagem no Nordeste. “Se produzia mais algodão em Campina Grande que em Liverpool”, costumava explicar Sivuca, segundo o maestro.

A versão da origem anglófila da palavra forró foi atualizada no século 20. Há quem diga que o termo teria surgido na 2ª Guerra Mundial em Natal. A capital do Rio Grande Norte recebeu 10 mil soldados norte-americanos a época do conflito. Essa versão é ilustrada no filme For All - O Trampolim da Vitória (1997), de Buza Ferraz e Luiz Carlos Lacerda.

O etnomusicólogo Carlos Sandroni, professor do Departamento de Música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e responsável pela pesquisa do Iphan, descarta essa versão. Segundo ele, desde o século 19 há uso da palavra forró “para designar uma festa popular com dança, com música e com bebida”.


Festa Junina, Quadrilha - Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O especialista também lembra que “edição de dicionário de 1912 tem a palavra forrobodó. Na edição do ano seguinte, já tem forrobodó e forró. Ao que tudo indica forró é uma abreviação de forrobodó”. Conforme o filólogo Evanildo Bechara, forrobodó é originado da palavra galega forbodó.

Além da filologia, geografia e história da música descartariam a formação da palavra forró a partir da expressão inglesa for all. Sandroni tem como hipótese que o forró nasce longe do litoral de Natal. As matrizes originais estariam no interior do Nordeste, em uma área hoje tida como o sertão de Pernambuco, Paraíba e Ceará.
Rei do Baião e o balaio de gêneros

Sandroni também defende que “o forró se tornou uma expressão do povo do Nordeste, de uma maneira de se identificar como nordestino, que se afirma por suas características, por seu valor, por sua identidade”.

“Aos poucos a palavra forró vai se deslocando para designar não só um gênero [de música e festividade] especificamente, mas um guarda-chuva para vários gêneros como o xote, o xaxado, o arrasta-pé, a quadrilha, e o próprio forró”, descreve.


Luiz Gonzaga, o rei do Baião - Capa CD / Divulgação

No “balaio de gêneros do forró”, apontado por Sandroni, tem destaque o baião criado por Luiz Gonzaga. O especialista lembra do papel fundamental Gonzagão a partir dos anos 1940 no rádio para a afirmação da cultura nordestina “O baião é uma empreitada consciente do Luiz Gonzaga com os seus parceiros, Humberto Teixeira [1915-197], José Dantas [1921-1962] e outros nessa etapa inicial”.

O maestro Marcos Farias concorda com o etnomusicólogo quanto à centralidade de Gonzagão. “Ele veio trazendo as nossas músicas, o baião, o forró que não existiam. Foi ele que denominou. Ele adaptou e nacionalizou o que hoje é nosso de verdade. Foi a grande voz a alma do povo nordestino. Ele trouxe as nossas alegrias, as nossas frustrações. Trouxe as nossas comidas, trejeitos, trouxe o nosso jeito alegre de levar a vida e fazer as coisas acontecerem”.

Farias conta que até a disposição dos músicos nos palcos de forró é ideia de Gonzagão. “Os baixos da sanfona são graves, então os agudos do triângulo têm que ficar do lado. Ao lado da mão direita, que faz o solo e que é agudo, tem que ficar a zabumba que é grave e, assim, contrabalancear. Ele era minucioso com isso”, detalha.

Conforme Sandroni, os três instrumentos têm origem europeia. “Isso quer dizer que é uma música europeia? Claro que não. A música é muito mais que os instrumentos, é o que se faz com os instrumentos”, pondera.

Segundo ele, “Sanfona é um instrumento evidentemente europeu”. O mesmo pode dizer da zabumba ainda que o senso comum identifique como um tambor africano. “O tipo de construção e de amarração você encontra inclusive na península ibérica”, assinala. O mesmo ocorre com o triângulo, “conhecido como ferrinho em Portugal”.

Antes do Forró, outras formas de expressão musical obtiveram o reconhecimento do Iphan como patrimônio imaterial e constam no Livro do Registro das Formas de Expressão como o caboclinho, a capoeira, o carimbo, o cavalo marinho, o frevo, o jongo, o marabaixo, o maracatu, o samba de partido alto, o samba de terreiro, o samba enredo, o samba de roda, o tambor de criola e os toques dos sinos de igrejas em centros históricos de Minas Gerais.
Fonte:Agência Brasil

Cabo Frio sediará 1º Fórum da Região dos Lagos sobre Aedes aegypti

Escrito por Thaiany Pieroni


A cidade de Cabo Frio sediará o 1º Fórum da Região dos Lagos “Conhecendo o Aedes aegypti - Formas de Prevenção e Combate“. O evento gratuito e aberto ao público acontecerá nesta terça-feira, 25, às 14h, no auditório da Ferlagos.

De acordo com a organização, o fórum será dirigido pelos palestrantes Genilton Vieira, Físico e chefe do Serviço de Produção e Tratamento de Imagem da Fiocruz; Maulori Currie, Farmacêutico e Bioquímico e Fabio Castelo, PHD, Biólogo, Entomologista, especializado em manejo de vetores e pragas. O tema central do fórum é o desenvolvimento e o ciclo de vida do mosquito transmissor das arboviroses urbanas Dengue, Zika e Chikungunya. Também serão abordadas as formas prevenção e combate.

Durante o evento também será exibido um filme sobre o desenvolvimento do Aedes aegypti. A ideia é esclarecer as dúvidas sobre a proliferação desordenada, bem como a importância das formas individuais e coletivas de prevenção. Serão abordadas ainda as inovações no controle químico com a utilização da metodologia de ultra baixo volume (UBV), com o inseticida preconizado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde.


“Os inseticidas agora são diluídos em água e não mais em óleo para um menor dano ambiental e por isso não há mais fumaça quando o carro fumacê passa. O intuito desse Fórum é conseguir multiplicar e esclarecer todas as dúvidas da população da Região dos Lagos“, explica Andreia Nogueira, coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental.
O Diário Lagos

Apreensão de espingardas e munições em Santa Clara São Francisco de Itabapoana RJ

A Polícia militar do D26 da 3ª CIA de São Francisco de Itabapoana, apreendeu duas espingardas e cartuchos, na Rua Cajabami, em Santa Clara.

A equipe se dirigiu para o local para verificar denúncia feita nesse domingo 23, no horário da noite de residência invadida por um homem armado. No local foram encontradas duas espingardas calibre 28 e 10 cartuchos do mesmo calibre. Nenhum suspeito foi preso.
Fonte:Redação

Monitorar as mutações do vírus da gripe envolve esforço internacional


Tomaz Silva/Agência Brasil

Por Leo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

A ocorrência de mutações no vírus influenza, causador da gripe, é uma possibilidade permanente. Por essa razão, é imprevisível quando ocorrerá uma nova pandemia da doença. A última ocorreu há exatos 10 anos, quando o H1N1, um subtipo do vírus influenza A, se disseminou em escala mundial, provocando o que ficou conhecido na época como a crise da "gripe suína". Diante do risco de novas pandemias, o monitoramento é fundamental para identificar com eficácia e rapidez as variações virais que circulam nos países, sobretudo no inverno, quando a transmissão se intensifica.

Conforme explica a virologista Marilda Siqueira, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do sequenciamento genético é feito o acompanhamento da evolução do vírus. O compartilhamento desses dados científicos permite a adoção de respostas rápidas para combater a circulação do vírus, como captar os primeiros casos precocemente e disponibilizar um atendimento eficiente. Foi esse acompanhamento que possibilitou também o rápido desenvolvimento da vacina no caso do H1N1, ajudando as populações mundiais a criarem resistência ao vírus que se alastrou a partir de junho de 2009. O imunizante ficou disponível em setembro, três meses após o início das transmissões.

Uma nova pandemia não deve ocorrer com o H1N1. Atualmente, no Brasil, apesar de ainda ocorrerem óbitos, eles estão dentro de um padrão esperado. No país, é alta a probabilidade de se ter contato no inverno com dois subtipos do vírus influenza A contra os quais as populações estão mais resistentes. Um deles é exatamente o H1N1 e o outro é o H3N2. A questão é que o vírus influenza tem um genoma segmentado, característica que, segundo Marilda, facilita as mutações.

"Se você troca um ou mais segmentos gênicos inteiros, vira outra coisa. E podemos ter novo vírus para o qual não temos anticorpo e nem vacinas eficazes. Em alguns lugares da Ásia, as pessoas estão atualmente contraindo de animais o H7N9, e a taxa de letalidade está em torno de 70%. Não foi observado contágio de homem para homem, então não há transmissão sustentada. Mas é uma preocupação enorme e o mundo inteiro está de olho para entender o que está acontecendo com esse vírus", diz a virologista.

A partir do momento em que um vírus mutante se mostra transmissível de homem para homem, pode haver rápida disseminação entre uma população sem imunidade. Ao atingir grande número de indivíduos, torna-se uma epidemia enquanto estiver restrita a uma certa localidade. A pandemia se configura quando a epidemia se espalha por uma grande região geográfica, como um continente ou até mesmo o planeta.
Monitoramento


Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, que será realizada entre os dias 23 de abril a 1º de junho em todo país, no Centro de Saúde Pinheiros, região oeste. - Rovena Rosa/Agência Brasil

O acompanhamento internacional é feito por meio do Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reúne diversas instituições. O Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo da Fiocruz, chefiado por Marilda, é uma delas. O monitoramento também é importante para enfrentar as epidemias sazonais, que ocorrem sempre no inverno com mais ou menos intensidade conforme uma série de fatores. De acordo com Marilda, há quatro tipos de vírus influenza, sendo o A e o B os principais responsáveis pela gripe, o C e o D sem impacto relevante conhecido. O A é o que mais preocupa, por ser altamente mutável. O monitoramento das variações é uma das etapa da produção da vacina.

A produção da vacina da gripe sofre alterações constantemente. A OMS realiza reuniões em setembro para discutir o cenário do Hemisfério Sul do planeta e, em fevereiro, para o Hemisfério Norte. Nesses encontros, são analisados os resultados dos monitoramentos feitos pelas instituições que integram o sistema de vigilância. A próxima vacina deverá imunizar contra as principais variações virais que foram identificadas circulando no inverno que precede a reunião. "É sempre uma corrida contra o tempo, pois é curto o prazo para que a vacina esteja disponível antes do próximo inverno", diz Marilda.

No Brasil, o Instituto Butantan, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, é o responsável por produzir as vacinas segundo as diretrizes fixadas na reunião da OMS. O Ministério da Saúde recomenda o imunizante para idosos, crianças até 5 anos, mulheres que deram à luz recentemente, pessoas com doenças crônicas, detentos, funcionários do sistema prisional, indígenas, trabalhadores da saúde e professores. A vacina é ofertada gratuitamente para estes grupos nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS). A última campanha teve início em 10 de abril. Desde o dia 3 de junho, as doses remanescentes estão disponíveis para toda a população.
Riscos

Segundo estudo dos centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, entre 151 mil e 575 mil pessoas morreram devido à infecção pelo vírus H1N1. Os primeiros casos ocorreram no México. A principal hipótese dos cientistas é de que o novo vírus surgiu a partir de um rearranjo do genoma de outros dois vírus que infectaram porcos de forma simultânea.

"Normalmente essa troca de segmento gênico ocorre em alguma outra espécie animal. É comum ocorrer em porcos, porque muitas vezes eles recebem o vírus de humanos e podem receber também influenza aviária. Há países como a China, o Vietnã e o Camboja, por exemplo, que são caldeirões de produção de novos vírus influenza porque têm grandes mercados onde há porcos e aves convivendo juntos e próximos aos humanos. São ambientes que favorecem uma possível troca de segmentos do genoma", explica Marilda.

As variações do vírus da gripe em circulação se propagam por secreções respiratórias que são liberadas em espirros e tosses. Para evitar a disseminação da doença, Marilda recomenda que pessoas com sintomas não frequentem lugares fechados. Ela também orienta medidas variadas como manter os ambientes arejados, abrir janelas de tempos em tempos e não levar as mãos à boca e ao nariz ao espirrar. É preferível dobrar o cotovelo, espirrar na articulação. Lavar as mãos também é muito importante.

"O vírus pode ficar presente e vivo nas superfícies, que pode ser um corrimão de uma escada, uma mesa, um braço de um sofá, uma maçaneta de porta. Ele permanece infeccioso por duas a quatro horas, dependendo das condições do ambiente. Imagine que você está em um shopping e ao descer uma escada rolante coloca a mão em uma parte do corrimão onde outra pessoa acabou de espirrar. E nós colocamos a mão no rosto constantemente. Então é preciso lavar as mãos com frequência".
Maior pandemia

A maior pandemia de gripe de que se tem notícia ocorreu em 1918 e ficou conhecida como "gripe espanhola". O número de vítimas foi muito superior ao ocorrido em 2009. Segundo a OMS, entre 20 e 40 milhões de mortes ocorreram em todo o mundo. A Europa foi o continente mais afetado. A virologista da Fiocruz acredita que dificilmente viveremos uma situação semelhante. "O risco não é totalmente descartado. Mas nessa magnitude é bem difícil. As condições socioeconômicas daquela época e também as condições médicas eram muito piores do que temos hoje em dia", avalia Marilda.

Segundo ela, uma dificuldade na época foi a inexistência de antibióticos, que só foram criados na década de 1930. "Na pandemia, uma boa parcela das mortes não ocorre de pneumonia viral, mas de uma pneumonia bacteriana secundária que se aproveita da fragilidade do organismo. E, naquela época, não havia antibióticos para combater essas bactérias. Além disso, a Europa enfrentou essa situação saindo da Primeira Guerra Mundial com a produção de alimentos afetada, os serviços de saúde fragilizados", diz.

A mutação que levou à "gripe espanhola" não surgiu na Espanha e sim nos Estados Unidos. A gripe se espalhou por soldados norte-americanos infectados que foram combater na Primeira Guerra Mundial. "Como os países estavam em combate, não se percebeu que muitas mortes estavam ocorrendo em decorrência de outra coisa. Foi só quando esse vírus chegou na Espanha, que não participou da guerra, que ficou claro que algo estranho estava ocorrendo. Ao notar um número incomum de mortes por doença respiratória, os espanhóis deram o alerta".
Agência Brasil

Mais Médicos é reforçado em mais de mil municípios


Arquivo/Agência Brasil

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil Brasília

A partir de hoje (24), mais de mil municípios, localizados em todo o país, além de dez Distritos Sanitários Especiais Indígenas, começarão a receber 1.975 profissionais selecionados para o Mais Médicos, durante o 18º ciclo do programa.

Segundo o Ministério da Saúde, o reforço beneficiará mais de 6 milhões de pessoas que vivem nas áreas mais vulneráveis do Brasil.

Algumas delas com histórica dificuldade de acesso, caso de localidades ribeirinhas, fluviais, quilombolas e indígenas.

Os profissionais selecionados terão até o dia 28 de junho para comparecer aos municípios e iniciar as atividades nas unidades de saúde.

Nesta primeira fase do 18º ciclo do programa, a seleção priorizou a participação de profissionais “formados e habilitados com registro do Conselho Regional de Medicina (CRM)”, preferencialmente “com perfil de atendimento para a Atenção Primária”.

Para tanto, o Ministério da Saúde estabeleceu “critérios de classificação, como títulos de Especialista e/ou Residência Médica em Medicina da Família e Comunidade”.


Adolescente apreendida após cumprimento de mandado


G1
Menor foi levada para uma unidade do Degase

Uma adolescente de 17 anos foi apreendida na manhã deste domingo (23/06) após cumprimento de mandado de busca e apreensão pela Polícia Militar (PM). Segundo informações, uma guarnição foi até a Rua Conselheiro Tomás Coelho, no Centro de Campos, localizando a menor.

Após encaminhamento para a 134ª Delegacia Legal (DL/Centro), a adolescente foi conduzida para uma unidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). A menor responde pelo fato análogo ao crime de tentativa de homicídio.

Fonte: Redação