Operação ‘Pão Nosso’ visa combater sistema de corrupção no fornecimento de pães às cadeias do Rio. O delegado Marcelo Martins, atual Diretor Geral de Polícia Especializada, e o coronel César Rubens Monteiro de Carvalho, ex-secretário de Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) no governo Cabral, foram presos.
Foto: O Diário
A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta terça-feira a operação “Pão Nosso”, alusão ao esquema de superfaturamento e fraude no fornecimento de pães para presidiários. A ação é um desdobramento da Calicute, a Lava Jato no Rio, e tem como principais alvos o delegado Marcelo Martins, atual Diretor Geral de Polícia Especializada, e o coronel César Rubens Monteiro de Carvalho, ex-secretário de Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) durante o governo de Sérgio Cabral. Ambos foram presos nas suas respectivas residências na Barra da Tijuca.
Segundo a PF, agentes cumprem 14 mandados de prisão, sendo nove temporárias e cinco preventivas, expedidos pelo juiz da 7ª Vara Federal criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas.
As investigações são dos ministérios Público Estadual e e Federal e apontam superfaturamento em contratos de fornecimento de pães para as cadeias do estado do Rio. Em troca dos contratos, os empresários pagavam propina para a quadrilha ligada à Sérgio Cabral, através do advogado Marcos Vinícius da Silva Lips, ex-secretário adjunto de Tratamento Penitenciário da Seap, e o ex-ordenador de despesas do órgão, Wellington Perez Moreira.
O pai do delegado Marcelo Martins também é alvo da operação. Carlos Felipe da Costa Almeida de Paiva Nascimento, dono do Esch Café, tradicional ponto de encontro de admiradores de charutos no Centro do Rio, no Leblon e em São Paulo, no bairro dos Jardins, também é alvo da ação.
A Esch Café já foi alvo de uma investigação que apontava um esquema de fraude no fornecimento de pães e lanches para presídios, que foi revelado pela TV Globo. Carlos Felipe Paiva é apontado como sócio oculto da Iniciativa Primus e foi proprietário de outra empresa que fornecia alimentos à Seap, a Induspan.
Entre as acusações estão os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação e peculato.
A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta terça-feira a operação “Pão Nosso”, alusão ao esquema de superfaturamento e fraude no fornecimento de pães para presidiários. A ação é um desdobramento da Calicute, a Lava Jato no Rio, e tem como principais alvos o delegado Marcelo Martins, atual Diretor Geral de Polícia Especializada, e o coronel César Rubens Monteiro de Carvalho, ex-secretário de Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) durante o governo de Sérgio Cabral. Ambos foram presos nas suas respectivas residências na Barra da Tijuca.
Segundo a PF, agentes cumprem 14 mandados de prisão, sendo nove temporárias e cinco preventivas, expedidos pelo juiz da 7ª Vara Federal criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas.
As investigações são dos ministérios Público Estadual e e Federal e apontam superfaturamento em contratos de fornecimento de pães para as cadeias do estado do Rio. Em troca dos contratos, os empresários pagavam propina para a quadrilha ligada à Sérgio Cabral, através do advogado Marcos Vinícius da Silva Lips, ex-secretário adjunto de Tratamento Penitenciário da Seap, e o ex-ordenador de despesas do órgão, Wellington Perez Moreira.
O pai do delegado Marcelo Martins também é alvo da operação. Carlos Felipe da Costa Almeida de Paiva Nascimento, dono do Esch Café, tradicional ponto de encontro de admiradores de charutos no Centro do Rio, no Leblon e em São Paulo, no bairro dos Jardins, também é alvo da ação.
A Esch Café já foi alvo de uma investigação que apontava um esquema de fraude no fornecimento de pães e lanches para presídios, que foi revelado pela TV Globo. Carlos Felipe Paiva é apontado como sócio oculto da Iniciativa Primus e foi proprietário de outra empresa que fornecia alimentos à Seap, a Induspan.
Entre as acusações estão os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação e peculato.