terça-feira, 1 de junho de 2021

Campos e Macaé arrecadam mais de meia tonelada de alimentos na campanha SESI Cidadania Contra a Fome


Em Campos, 305 kg foram doados a uma das instituições cadastradas; alimentos serão distribuídos num terminal pesqueiro próximo à Barra do Furado e a moradores de rua na área central da cidade

Mais de meia tonelada de alimentos – ou mais precisamente, 517,5 kg. Este é o resultado da solidariedade de moradores e empresas de Campos e Macaé na campanha SESI Cidadania Contra a Fome. Em Campos, o Centro Espírita Doutor Hermann - primeira instituição da região cadastrada para receber as doações – vai distribuir parte dos 305 kg de alimentos, arrecadados na Firjan SESI Campos, para a comunidade no entorno do terminal pesqueiro que fica no limite dos municípios de Campos e Quissamã. Outra parte vem sendo convertida em sopas para moradores de rua das áreas centrais da cidade.

“Estamos falando de pessoas que sobrevivem com até R$ 89 por mês, e muitas vezes não têm condições nem de cozinhar seu próprio alimento. É um momento crítico para todos nós, mas muito mais para quem está nessa situação de extrema pobreza. E é nosso dever tentar ajudar de alguma forma, com o quanto cada um puder”, disse o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.

Há cerca de 30 anos, o Centro Espírita Doutor Hermann distribui cestas básicas, todo primeiro sábado do mês, na comunidade em torno de um terminal pesqueiro no limite entre Quissamã e Campos, a cerca de uma hora e meia do centro de Campos. Nas cidades mais distantes da capital, a Firjan busca parcerias com instituições reconhecidas por sua atuação idônea e que estejam sem pendências fiscais.

Empresas mobilizadas

Além das doações de pessoas físicas, que podem contribuir com qualquer quantidade de alimento, várias empresas da região também vêm contribuindo de diversas maneiras. Em Campos, a Morumbi, que atua no setor metalmecânico, adquiriu 105 kg de alimentos para a campanha – num total de 305 kg arrecadados na cidade. Já em Macaé, foram doados 212,7 kg, dos quais 127,7 kg a partir de funcionários da Ocyan e Drill-Quip, empresas que mobilizaram seus colaboradores em torno da causa.

Outras empresas vêm contribuindo com publicidade: a Inter TV, afiliada da Rede Globo, está divulgando a iniciativa, sem custos, nos intervalos comerciais da emissora nas regiões dos Lagos, Serrana, Noroeste e Norte Fluminense. Já a fábrica de pneus Michelin e a siderúrgica Ternium fizeram um convênio com a Firjan, por meio do qual colaboradores estão doando diretamente na plataforma da campanha. A própria Firjan, além de mobilizadora, também acrescenta uma cesta básica para cada colaborador que fizer a primeira doação.

Dover Roll, Granfino, Utsch do Brasil, Multimetais, Empório Mega, Sal Cisne, Lankhorst e diversas outras também estão entre os participantes. Até esta terça-feira (01/06), foram arrecadados recursos suficientes para atender a 20.126 pessoas, num total de 5.031 cestas básicas e 19.264 itens de alimentos não perecíveis nas unidades Firjan SESI e Firjan SENAI no estado.

Como doar

Só em Campos, quase 130 mil cidadãos (129.026) vivem abaixo da linha da extrema pobreza, sendo a sexta cidade do estado com o pior índice. Isso equivale a quase um terço da população campista (25,2%). Já Macaé é a 14ª cidade do estado com mais pessoas sobrevivendo com até R$ 89 por mês, num total de mais de 35 mil moradores (35.185). Em todo o estado são 2,6 milhões de pessoas nessa situação - o equivalente a 15,1% da população fluminense. O levantamento foi feito pela Firjan com base nos dados do Ministério da Cidadania.

A campanha SESI Cidadania Contra a Fome é uma mobilização da Firjan SESI em parceria com Viva Rio, o Movimento União Rio e Caminhão da Misericórdia, da obra Olhar Misericordioso. Para contribuir com a campanha, basta acessar o site firjan.com.br/sesicidadaniacontrafome e fazer a doação de qualquer quantia via PIX ou transferência bancária. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro ainda vai doar uma cesta básica por cada um dos colaboradores que realizar doação.

Pessoas físicas que optarem por doar alimentos também têm a opção de ir às unidades da Firjan do Norte Fluminense: Firjan SESI Campos (Avenida Bartolomeu Lisandro, nº 862 - Parque Jardim Carioca, Guarus) e Firjan SESI Macaé (Alameda Etelvino Gomes, nº 155 - Riviera Fluminense). A campanha também segue arrecadando nas unidades do Noroeste Fluminense: Firjan SESI Santo Antônio de Pádua (Avenida João Jasbik, nº 740 – Aeroporto) e Firjan SENAI SESI Itaperuna (Rua Dep. José de Cerqueira Garcia, nº 883 - Presidente Costa e Silva).

Felipe Sáles
Assessor de Imprensa
Gerência de Imprensa e Conteúdo (GIM)
Firjan Norte e Noroeste Fluminense
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Safra de cana-de-açúcar deve gerar mais de 6 mil empregos diretos e indiretos

Leonardo BerengerVolume de cana deste cana é maior do que no ano passado.

A safra 2021 do setor sucroalcooleiro que inicia agora em maio tem boa expectativa. Ao contrário das duas última safras a atual safra contará com mais volume de cana, graças à volta das chuvas regulares durante os dois últimos anos. A leve recuperação do preço da cana bem como a perspectiva de elevação nos preços do açúcar e do etanol, motivou os produtores rurais e também as usinas a plantar mais cana-de-açúcar e a cuidar melhor dos canaviais. A estimativa do setor é a de que as duas usinas do setor, situadas em Campos, (Canabrava e Coagro) vão processar em torno de dois milhões de toneladas e movimentar durante 2021 recursos da ordem de R$ 600 milhões na economia da região, com impacto positivo na geração de cerca de 6 mil empregos em Campos e na região. Canabrava e Coagro empregam 4,5 empregos diretos.

“Esse ano temos tudo para termos uma safra boa. Viemos de dois anos de período de melhor precipitação de chuva, fato que há muito tempo não acontecia. A partir da última safra houve recuperação no preço da cana e o retorno das chuvas regulares motivou o produtor a investir mais, não só em plantio e também nos tratos culturais, ou seja, voltara a cuidar melhor das lavouras de cana. Tendência de crescimento de pelo menos de 10 a 15% no volume de cana em relação ao ano passado”, analisa o vice-prefeito de Campos, Frederico Paes, que é engenheiro agrônomo, produtor rural e presidente licenciado da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro.

O presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, avalia que “a safra 2021 será melhor porque estamos com preços melhores no açúcar e no etanol e isso vai refletir no preço da cana que é uma necessidade para o produtor rural. A safra está começando agora e como temos duas usinas operando vai ser um pouco mais prolongada, devendo as usinas Canabrava (que já começou a moagem na semana passada) e a Coagro (Sapucaia) que começa na próxima semana estender a moagem até novembro. Teremos uma safra mais alcooleira porque em torno de 70% da cana vai produzir álcool e 30% para açúcar. Se somarmos os resultados previstos das duas usinas de Campos mais a Agrisa (Cabo Frio), o setor movimentará em torno de R$ 1 bilhão na safra 2021”, destaca o presidente da Asflucan.

Na avaliação de Tito, que faz coro com Frederico Paes, “a reação positiva do setor vai trazer resultados positivos para os produtores rurais como para as usinas”.

Frederico Paes destaca a importância do setor sucroalcooleiro para a economia regional.

“É um ano que tanto as indústrias quanto os produtores vão ter resultados satisfatórios. Claro que nem em primeira nem em última análise, esse quadro vai resultar em maior geração de empregos até o final do ano, com a circulação de renda em Campos e municípios vizinhos que produzem cana na nossa região”, destaca o agrônomo.

Indagado sobre a perspectiva do setor sucroalcooleiro para o médio prazo na região de Campos, Frederico apontou para o esforço que está sendo feito para investir mais em tecnologia no campo.

“No Brasil onde se tem as terras mais produtivas se planta cana e Campos não pode fazer diferente. O que estamos fazendo, com sacrifício, é implementar a aplicação de novas tecnologias, buscando promover a evolução no campo. Estamos por exemplo, aumentando cada vez mais a colheita mecanizada, que é uma coisa muito importante, tanto no aspecto da evolução quanto para o meio ambiente, porque evita-se com ela as queimadas, que além de eventualmente matar animais silvestres, produz fumaça e cinzas que provocam transtornos, como há alguns anos ocorriam como algo tradicional, mas no entanto, é uma realidade que está sendo mudada na nossa região em cumprimento da legislação”, concluiu.

“A cadeia produtiva da cana e consequentemente o setor sucroalcooleiro é fundamental para a geração de emprego e renda. Hoje o setor é o maior fomentador de empregos e o maior fomentador de circulação de recursos oriundos do agro no município de Campos e outros municípios vizinhos. Temos uma perspectiva muito boa para a safra deste ano, embora tenhamos alguns entraves, como os cerca de 40 dias sem chuva desde o início de janeiro, exatamente num momento crucial para o desenvolvimento da cana. Essa é uma safra muito importante para a economia de Campos e região, e acredito muito no crescimento da atividade e retomada do crescimento do setor que já foi alavanca do desenvolvimento de Campos que foi referência para o Brasil e vivencia momento de boa perspectiva mediante o cenário mundial, que valoriza o etanol como combustível limpo e que é commodities importante para geração de emprego e renda”, considera Almy Junior.

O presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, avalia que “a safra 2021 será melhor porque estamos com preços melhores no açúcar e no etanol e isso vai refletir no preço da cana que é uma necessidade para o produtor rural. A safra está começando agora e como temos duas usinas operando vai ser um pouco mais prolongada, devendo as usinas Canabrava (que já começou a moagem na semana passada) e a Coagro (Sapucaia) que começa na próxima semana estender a moagem até novembro. Teremos uma safra mais alcooleira porque em torno de 70% da cana vai produzir álcool e 30% para açúcar. Se somarmos os resultados previstos das duas usinas de Campos mais a Agrisa (Cabo Frio), o setor movimentará em torno de R$ 1 bilhão na safra 2021”, destaca o presidente da Asflucan.
Fonte: Ascom/Show Francisco 

Homem é preso por tráfico durante ação da PM na Baixada Campista

Drogas, dinheiro e um celular foram apreendidos com o suspeito no distrito de Tócos


Foto: Divulgação PM

Um homem, que não teve a identidade divulgada pela Polícia Militar, foi preso com drogas e dinheiro no final da tarde desta segunda-feira (31). Ele é suspeito de ser integrante do tráfico de drogas no distrito de Tócos, na Baixada Campista.

Segundo informações da PM, policiais estariam cumprindo um mandado de busca e apreensão no distrito quando, próximo ao local, perceberam que o suspeito estaria vendendo drogas.

Após abordar e revistar o rapaz, os militares encontraram 61 buchas de maconha e 28 pinos de cocaína, além de R$ 44 e um celular.

O suspeito e o material apreendido foram encaminhados para a 134ª DP (Delegacia de Polícia) do Centro de Campos onde o caso foi registrado.
Terceira Via/Show Francisco

Vacina para gestantes e puérperas contra Covid divide opiniões em Campos

Mulheres com comorbidades foram liberadas pelo Ministério da Saúde para serem imunizadas apenas com doses da Coronavac e Pfizer

Sabriny Pessanha, Raiana Rangel e Milena Gomes são três jovens mulheres que morreram de Covid-19 em Campos dos Goytacazes, após darem à luz. Elas foram internadas no Hospital dos Plantadores de Cana. Sabriny e Raiana vieram a óbito na última sexta-feira, 24 (clique aqui). No sábado (29), faleceu Sabriny (clique aqui). Elas não foram vacinadas contra a doença, pois, segundo a assessoria da unidade, as jovens não apresentavam comorbidades ou doenças pré-existentes e crônicas. A vacinação para gestantes e puérperas foi liberada pelo Ministério da Saúde com doses da Coronavac e Pfizer apenas. Por ora, o imunizante AstraZeneca para esse público está suspenso pela Anvisa. Isto gerou insegurança e dúvidas quanto ao produto fornecido pela Universidade de Oxford/Fiocruz.

Em Campos, a Secretaria de Saúde disponibiliza doses para a vacinação de gestantes e puérperas. Há registros de mulheres que hesitam serem imunizadas por temer reações já registradas em uma paciente grávida carioca que tomou dose da AstraZeneca. De acordo com matéria do site do Ministério da Saúde, “mais de 15 mil grávidas foram vacinadas com o imunizante da AstraZeneca no Brasil. O evento adverso grave foi registrado no Rio de Janeiro com possível relação com a vacina”.

Em Campos, a vacinação para gestantes e puérperas é aplicada das 9h às 15h, no ambulatório do Hospital Plantadores de Cana (HPC) e no Centro de Referência e Tratamento à Mulher (CRTA), situado na Rua Gil de Góis, nº 126, Centro. O subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde, Charbell Kury, lembra que a vacinação para esse grupo prioritário é feita mediante apresentação de laudo médico. Ele acredita que, diante às ocorrências de óbitos envolvendo gestantes, muito em breve o Ministério da Saúde estenderá a imunização para todas as grávidas.


Subsecretário Charbell Kury

“A gravidez envolve a queda da imunidade na gestante. Ela tem dificuldade na respiração. Com o aumento do útero, acaba comprimindo o tórax, fazendo com que haja uma suscetibilidade e maior gravidade da doença. A chegada das variantes da Covid-19 tornou a doença mais grave, mais letal e mais severa nas gestantes. Por isso, o Ministério da Saúde orientou a vacinação desse grupo prioritário”, explica Charbell.

De acordo com Nota Técnica do Ministério da Saúde, “a gestante que tomou a primeira dose da AstraZeneca deve dar a luz, esperar passar os 45 dias de puerpério para tomar a segunda dose do mesmo imunizante. Já as puérperas, deve ser observado o intervalo de 4 a 12 semanas”.

Grávidas com comorbidades correm mais riscos (Foto: Ilustração)

Pacientes inseguras

Para a médica obstetra Leila Werneck, presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro – Região Norte-Noroeste Fluminense (SGORJ), a vacinação de gestantes e puérperas contra a Covid-19 é uma situação difícil porque falta consenso entre profissionais de saúde.

“A Covid-19 é um dia após o outro. Com as variantes, os riscos aumentam. Muitas gestantes estão internando e intubando. Percebo que há um número de puérperas que querem ser vacinadas maior que o de gestantes, segundo a médica. Mulheres grávidas sem comorbidades, por enquanto, não são obrigadas a vacinar. O médico deve dividir a responsabilidade com a paciente nesse caso, ao decidirem pela imunização. As pacientes são orientadas sobre riscos e benefícios”.

Leila Werneck reconhece que o risco para gestantes com comorbidades é maior ao contraírem a Covid-19.

“No caso de pacientes com comorbidades, o alto risco é bem maior. Neste aspecto, a vacina contra a Covid-19 deve ser utilizada. Infelizmente, pacientes graves quando intubam podem vir a óbito. Foi o caso das três jovens puérperas de Campos que morreram no último fim de semana”, conclui.

Orientações médicas

Em Campos, a Secretaria de Saúde não informou quantas doses de vacinas para gestantes e puérperas estão disponibilizadas. O número de mulheres vacinadas pertencentes a esse grupo prioritário também não foi revelado. Para receber a vacina, as gestantes ou puérperas com comorbidades devem apresentar laudo médico com acompanhamento de rotina, a carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e o cartão pré-natal.

Campos iniciou a imunização das grávidas de alto risco e puérperas em 4 de maio, mas a aplicação da vacina AstraZeneca foi suspensa no dia 11 seguinte, após a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A aplicação foi retomada no dia 18 com o imunizante CoronaVac. Para as gestantes e puérperas que tomaram a 1ª dose da vacina AstraZeneca, a orientação é que em caso de qualquer reação adversa, procure atendimento médico.
Terceira Via/Show Francisco

Campos ultrapassa 1.300 mortes por Covid-19; mais 12 óbitos são registrados

Nos últimos dois dias, o município atingiu a marca de 1.311 mortos por conta da doença

Pessoas à espera da vacinação conta a Covid-19 (Foto: Ilustração/Arquivo)

A Secretaria de Saúde informou na segunda-feira (31) o registro de mais 159 novos casos confirmados de Covid-19. O município contabilizou 12 óbitos, sendo cinco (05) no domingo e sete (07) nesta segunda.

Desde o início da pandemia, o município registrou 31.588 casos confirmados de Covid-19 e 44.052 recuperados, que incluindo os recuperados com Síndrome Gripal testada positivo para Covid-19; recuperados de Síndrome Gripal não específica; e recuperados de Síndrome Aguda Grave positivos para Covid-19.

A Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (SUBPAV) informa que divulgação dos recuperados de SG e SRAG começou a ser feito partir da investigação e observação dos critérios do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde (SES).

O município encontra-se na Fase Amarela, ou seja, nível 3 do Plano de Retomada das Atividades Econômicas e Sociais.

A orientação da Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde é que a população deve seguir as recomendações de distanciamento social, evitando ambientes com aglomerações, manter os cuidados de prevenção, como lavar bem as mãos, usar máscara e álcool 70%.

Boletim Coronavírus – 31/05/2021

Confirmados: 31.588
Síndrome Gripal (SG): 91.872
Número de internações com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): 4392
Óbitos confirmados: 1.311
Recuperados SG Covid- 23288
Recuperados SRAG: 1075
Recuperados SG Não Especificada: 19.689
Total de recuperados: 44.052

Censo Diário de Ocupação de leitos neste sábado (29):
Ocupação da UTI – 82,80% na Rede SUS e Privada
Ocupação Clínica Médica – 71,43% na Rede SUS e Privada
Fila de espera leitos Covid – 8 pacientes.

Total de doses aplicadas até esta segunda-feira (31): 188.189
Primeira dose – 129.046
Segunda dose – 59.143
Fonte: Secom/PMCG/Show Francisco


Homem executado e adolescente e criança baleados dentro de casa


 Criminosos armados e encapuzados invadiram a casa, se identificaram como policiais e mataram homem em Barra do Itabapoana

Um homem foi assassinado e um adolescente e uma criança foram baleados na madrugada desta terça-feira (1º/6), no conjunto habitacional conhecido como 'Casinhas de Barra do Itabapoana', em São Francisco de Itabapoana.

De acordo com as primeiras informações, cinco homens armados e encapuzados invadiram uma residência, disseram que eram da polícia e executaram um homem identificado como Francisco, de 26 anos. Um jovem de 17 anos e uma criança de 10 - também foram atingidos pelos tiros, sendo socorridos pelo Resgate Municipal.

No local foram encontradas várias cápsulas de diferentes calibres - 2 cartuchos de calibre 12 milímetros intactos, 3 cartuchos de calibre 12 milímetros deflagrados, 3 estojos de calibre 38, 16 estojos de calibre 9 mm, 14 estojos de calibre 380, 4 munições de calibre 9 milímetros, além de uma lanterna.

O caso foi registrado na 147ª DP da cidade.
Fonte Campos 24 horas

Wladimir sanciona 12 leis do pacote de austeridade



Prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (Foto: César Ferreira)

Nesta terça-feira (1º) foram publicadas no Diário Oficial de Campos dos Goytacazes (clique aqui) leis municipais propostas pelo prefeito Wladimir Garotinho, aprovadas pela Câmara Municipal e sancionadas por ele. Dentro do pacote de austeridade aprovado constam 12 medidas que mudam uma série de ações do governo em temas como licença ambiental, imóveis abandonados, redução de gastos, cultura, aumento de taxas e impostos, entre outros.

As medidas propostas por Wladimir e aprovadas pela Câmara dos Vereadores no dia 25 de maio (clique aqui) continuam sendo alvo de polêmicas e críticas. Após pressões da sociedade e de vereadores de oposição, pelo menos a reforma do Código Tributário foi retirada de pauta (clique aqui) até ser discutida amplamente em audiência pública, ainda sem data marcada para acontecer.

Resumo das alterações aprovadas por lei prevê auxílio pagamento de auxílio-alimentação de R$ 200 a servidores com salários brutos de até R$ 3.409,37, ao invés de salários líquidos de mesmo valor;
extingue o abono de permanência para profissionais em idade de se aposentar, mas que permanecem em cargos públicos; extingue o pagamento de complementação salarial a servidores da Saúde cedidos pelo Estado; cria regramento para licenciamento ambiental;
regulamenta a arrecadação de imóveis urbanos abandonados pelo Município; permite ao Fundecam receber de devedores na forma de bens ou serviços de interesse da municipalidade; regulamento o transporte de passageiro por aplicativo; institui o Plano Municipal de Cultura; prorroga contratos temporários de Educadores/Cuidadores do Processo Seletivo Simplificado da FMIJ; enquadra entidades assistenciais do município na tarifa social de água e esgoto;
estabelece obrigações sobre o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) para escolas e bancos; atualiza valores de multas do Código de Obras do Município.
Terceira Via/Show Francisco

PGR pede ao Supremo abertura de inquérito para investigar ministro Ricardo Salles

Procuradores analisaram notícia-crime da PF segundo a qual há suspeita de que Salles teria tentado atrapalhar investigação

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

A Procuradoria Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito para investigar o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A relatora do caso será a ministra Cármen Lúcia.

O pedido foi feito com base em notícia-crime apresentada contra o ministro pelo delegado Alexandre Saraiva, da Polícia Federal do Amazonas, por suspeita de que Salles teria tentado atrapalhar a investigação sobre a maior apreensão de madeira da história e defender o interesse de madeireiros ilegais.

À GloboNews, a assessoria de Ricardo Salles enviou a seguinte resposta: “Será uma boa oportunidade para esclarecer todos os fatos.”

No pedido, o Ministério Público informou que quer apurar se o ministro do Meio Ambiente cometeu crimes como:
advocacia administrativa;
obstar ou dificultar a fiscalização ambiental;
impedir ou embaraçar a investigação de infração penal que envolva organização criminosa.

O documento enviado pela PGR ao Supremo é assinado pelo vice-procurador-geral, Humberto Jaques de Madeiros.

No fim do mês passado, Cármen Lúcia enviou à PGR pedidos de apuração apresentados em notícias-crime contra Salles, apontando que os fatos narrados são de “gravidade incontestável” e envolvem “tema de significação maior para a vida saudável do planeta, como é a questão ambiental”.

Medidas a serem adotadas

No documento enviado ao Supremo, a PGR pediu autorização para as seguintes diligências:
depoimento de Ricardo Salles;
depoimento de proprietários rurais e agentes de fiscalização do Ibama e da PF relacionados à Operação Handroanthus;
cópia digitalizada da integralidade dos procedimentos de fiscalização e investigação relativos aos ilícitos ambientais.

A PGR relatou ao Supremo que, no caso sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, “investiga-se suposta atuação coordenada de servidores ocupantes de cargos em comissão do Ministério do Meio Ambiente, indicados por Ricardo de Aquino Salles, os quais atuariam para garantir interesses ilegítimos de empresas madeireiras”.

“Indicaram-se, naqueles autos, diversos episódios de atuação desses servidores em descompasso com as recomendações técnicas, com o objetivo de promover a regularização de cargas exportadas irregularmente e apreendidas pelas autoridades norte-americanas. Tal cenário evidencia, de forma ampla, a necessidade de aprofundamento investigativo dos fatos noticiados”, destacou a PGR.

Ainda no documento, a PGR afirma que, em manifestação ao MP, Salles chamou a notícia-crime de “infundada”, mas confirmou ter participado de reunião com empresários para tratar de assuntos relativos a uma operação da PF.

“O comparecimento, in loco, da mencionada autoridade [Salles], bem como as suas manifestações públicas quanto a uma investigação em curso, são dados exaustivamente documentados pela autoridade policial, com registros fotográficos, a merecer os devidos esclarecimentos”, afirmou a PGR.

Operação da PF

No último dia 9, a PF deflagrou a Operação Akuanduba, que teve entre os alvos Ricardo Salles e Eduardo Bim, presidente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A operação investiga exportação ilegal de madeira.

No ofício que desencadeou a operação, a Polícia Federal afirmou ao Supremo ver “fortes indícios” de que Salles esteja envolvido em um “grave esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais”.

Quando a operação foi deflagrada, Salles chamou a ação de “exagerada” e negou envolvimento em exportação ilegal de madeira.

“Vou fazer aqui uma manifestação de surpresa com essa operação, que eu entendo exagerada, desnecessária. Até porque todos, não só o ministro, como todos os demais que foram citados e foram incluídos nessa investigação estiveram sempre à disposição para esclarecer quaisquer questões. O Ministério do Meio Ambiente, desde o início da gestão, atua sempre com bom senso, respeito às leis, respeito ao devido processo legal”, disse Salles na ocasião.
Fonte: G1/Show Francisco

Setor sucroalcooleiro de Campos deve ter aumento de safra de até 15% este ano

Segmento estima que mais de seis mil empregos diretos e indiretos sejam gerados neste período

Região de Sapucaia, em Campos, durante atividades agrícolas com cana-de açúcar (Fotos: Leonardo Berenger)

A safra 2021 do setor sucroalcooleiro que inicia agora em maio tem boa expectativa. Ao contrário das duas última safras a atual safra contará com mais volume de cana, graças à volta das chuvas regulares durante os dois últimos anos. A leve recuperação do preço da cana bem como a perspectiva de elevação nos preços do açúcar e do etanol, motivou os produtores rurais e também as usinas a plantar mais cana-de-açúcar e a cuidar melhor dos canaviais. A estimativa do setor é a de que as duas usinas do setor, situadas em Campos, (Canabrava e Coagro) vão processar em torno de dois milhões de toneladas e movimentar durante 2021 recursos da ordem de R$ 600 milhões na economia da região, com impacto positivo na geração de cerca de 6 mil empregos em Campos e na região. Canabrava e Coagro empregam 4,5 empregos diretos.

“Esse ano temos tudo para termos uma safra boa. Viemos de dois anos de período de melhor precipitação de chuva, fato que há muito tempo não acontecia. A partir da última safra houve recuperação no preço da cana e o retorno das chuvas regulares motivou o produtor a investir mais, não só em plantio e também nos tratos culturais, ou seja, voltara a cuidar melhor das lavouras de cana. Tendência de crescimento de pelo menos de 10 a 15% no volume de cana em relação ao ano passado”, analisa o vice-prefeito de Campos, Frederico Paes, que é engenheiro agrônomo, produtor rural e presidente licenciado da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro.

O presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, avalia que “a safra 2021 será melhor porque estamos com preços melhores no açúcar e no etanol e isso vai refletir no preço da cana que é uma necessidade para o produtor rural. A safra está começando agora e como temos duas usinas operando vai ser um pouco mais prolongada, devendo as usinas Canabrava (que já começou a moagem na semana passada) e a Coagro (Sapucaia) que começa na próxima semana estender a moagem até novembro. Teremos uma safra mais alcooleira porque em torno de 70% da cana vai produzir álcool e 30% para açúcar. Se somarmos os resultados previstos das duas usinas de Campos mais a Agrisa (Cabo Frio), o setor movimentará em torno de R$ 1 bilhão na safra 2021”, destaca o presidente da Asflucan.


Na avaliação de Tito, que faz coro com Frederico Paes, “a reação positiva do setor vai trazer resultados positivos para os produtores rurais como para as usinas”.

Frederico Paes destaca a importância do setor sucroalcooleiro para a economia regional.

“É um ano que tanto as indústrias quanto os produtores vão ter resultados satisfatórios. Claro que nem em primeira nem em última análise, esse quadro vai resultar em maior geração de empregos até o final do ano, com a circulação de renda em Campos e municípios vizinhos que produzem cana na nossa região”, destaca o agrônomo.

Indagado sobre a perspectiva do setor sucroalcooleiro para o médio prazo na região de Campos, Frederico apontou para o esforço que está sendo feito para investir mais em tecnologia no campo.

“No Brasil onde se tem as terras mais produtivas se planta cana e Campos não pode fazer diferente. O que estamos fazendo, com sacrifício, é implementar a aplicação de novas tecnologias, buscando promover a evolução no campo. Estamos por exemplo, aumentando cada vez mais a colheita mecanizada, que é uma coisa muito importante, tanto no aspecto da evolução quanto para o meio ambiente, porque evita-se com ela as queimadas, que além de eventualmente matar animais silvestres, produz fumaça e cinzas que provocam transtornos, como há alguns anos ocorriam como algo tradicional, mas no entanto, é uma realidade que está sendo mudada na nossa região em cumprimento da legislação”, concluiu.



“A cadeia produtiva da cana e consequentemente o setor sucroalcooleiro é fundamental para a geração de emprego e renda. Hoje o setor é o maior fomentador de empregos e o maior fomentador de circulação de recursos oriundos do agro no município de Campos e outros municípios vizinhos. Temos uma perspectiva muito boa para a safra deste ano, embora tenhamos alguns entraves, como os cerca de 40 dias sem chuva desde o início de janeiro, exatamente num momento crucial para o desenvolvimento da cana. Essa é uma safra muito importante para a economia de Campos e região, e acredito muito no crescimento da atividade e retomada do crescimento do setor que já foi alavanca do desenvolvimento de Campos que foi referência para o Brasil e vivencia momento de boa perspectiva mediante o cenário mundial, que valoriza o etanol como combustível limpo e que é commodities importante para geração de emprego e renda”, considera Almy Junior.

O presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, avalia que “a safra 2021 será melhor porque estamos com preços melhores no açúcar e no etanol e isso vai refletir no preço da cana que é uma necessidade para o produtor rural. A safra está começando agora e como temos duas usinas operando vai ser um pouco mais prolongada, devendo as usinas Canabrava (que já começou a moagem na semana passada) e a Coagro (Sapucaia) que começa na próxima semana estender a moagem até novembro. Teremos uma safra mais alcooleira porque em torno de 70% da cana vai produzir álcool e 30% para açúcar. Se somarmos os resultados previstos das duas usinas de Campos mais a Agrisa (Cabo Frio), o setor movimentará em torno de R$ 1 bilhão na safra 2021”, destaca o presidente da Asflucan.
Fonte: Ascom/Terceira Via/Show Francisco


Mulher é alvo de três tiros e ex-marido é suspeito de cometer o crime

Vítima estava no Parque Leopoldina; ela tentou se refugiar em um casa que teve janela atingida por disparos


Janela atingida por disparos (Fotos: Reprodução)

Uma tentativa de feminicídio aconteceu na manhã desta terça-feira (1), na Rua Azevedo Lima, Parque Leopoldina, em Campos dos Goytacazes. Uma mulher de 44 anos, identificada pelas iniciais R.B.S., foi alvo de três tiros na perna, no braço e na mão. O principal suspeito de cometer o crime é o ex-marido que está sendo procurado pela polícia. Uma casa também foi atingida com tiros na janela.

Segundo testemunhas, a vítima foi levada para o Hospital Ferreira Machado consciente. A reportagem apura sobre seu estado de saúde.


De acordo com o morador do imóvel atingido pelos tiros, a mulher estava indo para o local de trabalho quando caiu em seu portão baleada ao tentar fugir do agressor.

A vítima é mãe de duas filhas e é uma trabalhadora elogiada por pessoas que moram no bairro. O agressor teria disparado pelo menos quatro vezes em sua direção. A mochila usada por ela foi recolhida manchada de sangue.

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Terceira Via/Show Francisco

Procuradoria da Câmara afirma que deu parecer favorável a projetos polêmicos antes da votação

Procurador Bruno Gomes disse que analisou e não encontrou falhas e que as propostas também foram aceitas pela Comissão de Constituição e Justiça

Bruno Gomes, procurador da Câmara – Foto: Carlos Grevi

A Procuradoria da Câmara Municipal de Campos informou que deu parecer favorável ao pacote de medidas de austeridades enviadas pelo Poder Executivo para votação em caráter de urgência. A afirmação foi na tarde desta segunda-feira (31), pelo procurador Bruno Gomes, depois do pronunciamento do vereador Nildo Cardoso (PSL), na gravação do programa da 3ª Via TV, Especial Terceira Via (Veja aqui).

Segundo Bruno Gomes, tecnicamente, não houve falhas nos 12 projetos e os documentos também foram analisados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sem que houvesse alteração, mesmo tendo chegado horas antes do início da votação, no dia 25 de maio. “A tramitação dos projetos passam pela Procuradoria Legislativa e, obrigatoriamente pela CCJ, que avalia a legalidade e a constitucionalidade. Os que passaram aqui pela procuradoria e que nós entendemos que tinha que ser enviado para alguma outra comissão, eles foram enviados, como foi com o código tributário. Sugerimos que fosse analisado pela comissão de finanças. Naquele momento, por ser votado em regime de urgência, entendemos que não havia necessidade de passar por outras comissões, até porque estas comissões só tem caráter consultivo e não tem poder de alteração. É importante a gente dizer também que o plenário é soberano e foi ele quem votou a favor de os projetos serem analisados em regime de urgência”, disse.


Ainda segundo Gomes, o projeto de lei que alteraria o código tributário e que foi engavetado pelo legislativo já foi enviado de volta ao Poder Executivo para adequações. “O prefeito Wladimir Garotinho nos enviou um ofício solicitando o projeto para adequações necessárias e já foi enviado. Sobre as leis aprovadas, os documentos já foram entregues também ao Município para veto ou sanção do prefeito”, contou.

Sobre a declaração de Nildo Cardoso, Bruno Gomes informou que ele e sua equipe não foram procurados para discutir o assunto. “Mas qualquer pessoa que se sentir lesada pode acionar a justiça. Não fomos notificados e ficamos sabendo da insatisfação de alguns vereadores pelas redes sociais e estamos aqui para defender a Câmara institucionalmente, caso sejamos acionados pela Justiça. Não temos ligação com política”, finalizou.
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