domingo, 20 de junho de 2021

Carreta tomba na BR 101 em Campos e deixa duas pessoas feridas

O trânsito foi liberado logo pela manhã pela Arteris Fluminense



Arquivo/ NF Notícias

Duas pessoas ficaram feridas em um acidente na manhã deste domingo (20), no km 16 da BR 101, em Morro do Coco, Campos. A carreta onde elas estavam tombou no acostamento da rodovia.

Segundo informações da Arteris Fluminense, as vítimas foram socorridas com ferimentos moderados para o Hospital Ferreira Machado e o trânsito liberado às 08h44 após o destombamento do veículo.
Fonte NF Notícias

Vacina: quais os efeitos colaterais mais comuns e por que não há motivo para se preocupar


Prefeitura de Três Lagoas/Divulgação

As informações completas de cada vacina podem ser consultadas nas respectivas bulas (em português): Fiocruz/Oxford/AstraZeneca, Coronavac, Pfizer, Janssen.

Dor no braço, dor de cabeça, cansaço e febre são alguns dos sintomas que você pode sentir horas depois de tomar uma vacina contra a Covid-19. Na verdade, são reações comuns também para outros tipos de imunizantes, como a velha conhecida vacina antitetânica.

Esses efeitos semelhantes ao de um resfriado são sinais do seu corpo formando a resposta imune e desaparecem dentro de alguns dias, apontam os médicos.

Eles alertam que isso não significa que você foi infectado e, ao mesmo tempo, tranquilizam quem não apresenta reação alguma após a vacina: isso não significa que o imunizante não fez efeito — cada corpo responde de forma diferente à vacinação.

Agora, com a vacinação avançando no Brasil — ainda que mais lentamente que o desejável —, é esperado que você passe a ouvir mais relatos de amigos e familiares que sentiram efeito leve ou moderado nas horas seguintes à aplicação do imunizante. Por quê?

Exatamente porque as vacinas estão começando a chegar a pessoas mais jovens também — e não só idosos.

Os efeitos colaterais estão sendo muito mais relatados em indivíduos mais jovens, conforme aponta João Viola, presidente do comitê científico da Sociedade Brasileira de Imunologia.

"Os indivíduos idosos ou mais velhos que tenham tomado a vacina têm relatado menos efeitos adversos do que os jovens."

O imunologista viu dentro de casa o possível efeito colateral para os mais jovens, depois que a filha de 21 anos foi vacinada, e garante que esses sintomas horas depois da vacina não representam motivo algum para preocupação.

"Ela reclamou um pouquinho de febre, dor de cabeça, passou um dia meio deitada ali e melhorou. Depois, ficou ótima e não tem nada com o que se preocupar", conta Viola.

Principais efeitos colaterais de vacina contra Covid-19

Os tipos de efeitos mais recorrentes após as vacinas são semelhantes para os diferentes imunizantes contra a Covid-19 (e para outros tipos de vacinas), segundo médicos.

A gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da Anvisa, Suzie Gomes, aponta que 95% das reações relatadas são leves a moderadas.

"Ainda que uma pessoa sinta um pouco mais de dor de cabeça do que outra, são reações esperadas e o efeito da doença é infinitamente maior do que qualquer um desses eventos. Então, é fundamental a aplicação da primeira e da segunda doses - ou seja, o esquema completo da vacinação - para que haja o efeito esperado de imunização", disse à BBC News Brasil.

Gomes também reforça o pedido da agência reguladora para que as pessoas que sentiram algum evento adverso após a vacina registrem isso no sistema VigiMed, disponível na página da Anvisa.

Entre os efeitos considerados muito comuns (podem afetar mais de uma em cada dez pessoas), estão: sensibilidade, dor, sensação de calor, coceira ou hematoma (manchas roxas) onde a injeção é administrada, sensação de indisposição de forma geral, sensação de cansaço (fadiga), calafrio ou sensação febril, dor de cabeça, enjoos (náusea) e dor na articulação ou dor muscular.

Efeitos considerados comuns (podem afetar até uma em cada dez pessoas) incluem inchaço, vermelhidão ou um caroço no local da injeção, febre, enjoos (vômitos) ou diarreia, sintomas semelhantes aos de um resfriado como febre acima de 38 °C, dor de garganta, coriza, tosse e calafrios.

"Os efeitos adversos pós vacinal imediatos, normalmente leves e moderados, não têm levado à necessidade de se procurar o médico. 
E aí a recomendação é tomar a medicação sintomática, repouso, 
boa alimentação, junto com hidratação, nada mais", diz Viola, da SBI.

Em relação a medicamentos usados para combater eventuais sintomas, a Anvisa fez um alerta para que os brasileiros não façam uso indiscriminado de paracetamol.

Gomes, da Anvisa, diz que é fundamental ter uma orientação de um profissional da saúde e que não há uma recomendação geral de medicamento no Brasil.

"Buscar o farmacêutico, o médico, conversar com com enfermeiros são sempre ações importantes para evitar o uso incorreto dos medicamentos", disse. "Nenhum medicamento é isento de riscos. 
Por isso a importância de ter uma orientação de um profissional de saúde que que oriente a utilização."

As informações completas de cada vacina podem ser consultadas 
nas respectivas bulas (em português): Fiocruz/Oxford/AstraZeneca, Coronavac, Pfizer, Janssen.

Eventos adversos: quais sintomas devem despertar preocupação?

Embora seja incomum, os especialistas recomendam que, caso após cerca de três dias depois da vacina a pessoa apresente algum sintoma, deve procurar atendimento médico.

Suzie Gomes, da Anvisa, aponta que, geralmente, os eventos adversos acontecem na sua maioria até o segundo, terceiro dia.

"Então, independente de gravidade, se chegar lá no quinto dia, sexto dia, sétimo dia, continuar sentindo alguma coisa, ainda que não seja grave, que seja leve, é importante procurar a unidade de saúde para fazer um bom diagnóstico, identificar e tratar - pode ter relação com a vacina, mas pode não ter relação direta com a vacina."

A epidemiologista Ethel Maciel, que divulgou nas redes sociais sua vacinação com o imunizante da Astrazeneca, também aponta que as reações leves são naturais.

Embora ela destaque que casos graves são raros, também defende que as pessoas devem estar alertas para algum sintoma depois desse prazo, como "inchaço nas pernas, dor no peito, dificuldade para respirar".

"Os casos graves são raríssimos, mas é melhor que a gente tenha uma população bem informada", diz, ao defender que as pessoas entendam quais sintomas deveriam levá-las a buscar atendimento médico.

Relatos de ocorrência na Europa de casos muito raros de coágulos sanguíneos associados à trombocitopenia levaram alguns países a restringirem a idade da parcela da população que tomaria a vacina 
da Astrazeneca/Oxford.

Embora ela destaque que casos graves são raros, também defende que as pessoas devem estar alertas para algum sintoma depois desse prazo, como "inchaço nas pernas, dor no peito, dificuldade para respirar".

"Os casos graves são raríssimos, mas é melhor que a gente tenha uma população bem informada", diz, ao defender que as pessoas entendam quais sintomas deveriam levá-las a buscar atendimento médico.

Relatos de ocorrência na Europa de casos muito raros de coágulos sanguíneos associados à trombocitopenia levaram alguns países a restringirem a idade da parcela da população que tomaria a vacina 
da Astrazeneca/Oxford.

Informa, ainda, que a maioria dos casos muito raros de coágulos sanguíneos com níveis baixos de plaquetas no sangue foram observados nos primeiros 14 dias após a vacinação e alguns casos tiveram resultado fatal.

A recomendação é procurar atendimento médico urgente se alguns dias após a vacinação você:
sentir uma dor de cabeça grave ou persistente, visão turva, confusão ou convulsões desenvolver falta de ar, dor no peito, inchaço nas pernas, dor nas pernas ou dor abdominal persistente notar hematomas incomuns na pele ou identificar pontos redondos além 
do local da vacinação

E, na realidade, ainda não há provas de que a vacina poderia ter causado esses eventos de trombocitopenia, segundo os especialistas.

Considerando todos os casos registrados até agora, esse risco é muito inferior ao de desenvolver trombose para pessoas que contraem a Covid-19, para mulheres que tomam pílula anticoncepcional e também para fumantes, aponta Viola.

"A diferença é muito grande. O risco de se ter a Covid-19 e a doença estar associada a uma trombose e evoluir para um quadro grave é muito mais alto do que o risco da vacina", diz o presidente do comitê científico da Sociedade Brasileira de Imunologia.

"Se a gente analisar o uso de anticoncepcional feminino, esse risco é em torno 500 a 1.000 por milhão. Para quem fuma, o risco de tromboembolismo, associado ao tabaco, vai para em torno de 2.000 por milhão. E o tromboembolismo na doença (Covid-19) é uma das causas de óbito que a gente está vendo - a estimativa é que 16% a 20% dos pacientes fazem trombose.

Os especialistas recomendam que as pessoas tomem a vacina assim que forem chamadas e não deixem de comparecer para receber a segunda dose.

"Todos os testes clínicos que foram feitos pras mais diferentes vacinas que temos neste momento mostraram total segurança para as vacinas. As vacinas são seguras", diz Viola.

Bons resultados da vacinação ao redor do mundo

Observar o efeito da vacinação em outros países com vacinação avançada é motivo de otimismo, segundo os especialistas.

Países que vacinaram a maioria da população - como Estados Unidos, Reino Unido e Israel - vêm demonstrando resultados significativos na redução do número de casos e, principalmente, de mortes devido à Covid-19.

 

Fonte: G1

Campos amplia vacinação contra a Covid-19 para gestantes sem comorbidades

Mantida a aplicação da 1ª e 2ª doses da CoronaVac para as grávidas de alto risco

César Ferreira

A vacinação será através de distribuição de senha e acontecerá das 9h às 15h.

A Secretaria de Saúde vai ampliar a aplicação da vacina para gestantes sem comorbidades, com idade acima de 35 anos, a partir de segunda-feira (21). Esse grupo prioritário será imunizado exclusivamente com a vacina CoronaVac. Também está mantida a aplicação da 1ª e 2ª doses da CoronaVac para as grávidas de alto riso e puérperas com comorbidades.

A vacinação será através de distribuição de senha e acontecerá das 9h às 15h. “Neste primeiro momento vamos iniciar a vacina para as gestantes sem comorbidades. E, assim que chegar novas doses do imunizante estaremos ampliando para as puérperas e lactantes também sem comorbidades”, explica o diretor de Atenção Básica, Rodrigo Carneiro.

Para receber a vacina, as gestantes sem comorbidades devem apresentar um encaminhamento do médico obstetra com quem faz o acompanhamento de rotina solicitando a vacina, a carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e o cartão pré-natal.

As gestantes e puérperas com comorbidades com idade acima de 18 anos, que já estão sendo imunizadas desde o mês de maio, também devem comparecer aos locais de vacinação para fazer a 1ª e 2ª dose. A aplicação da 1ª dose será mediante apresentação de um laudo do médico com quem faz o acompanhamento de rotina, a carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e o cartão pré-natal.
Para receber 2ª dose da vacina, esse grupo deve apresentar a carteira de identidade, CPF, cartão pré-natal e o comprovante da 1ª dose.

ORIENTAÇÃO – A nota técnica do Ministério da Saúde orienta que a gestante que tomou a 1ª dose da AstraZeneca deve dar à luz, esperar passar os 45 dias de puerpério para tomar a 2ª dose do mesmo imunizante. Já as puérperas pedem ser observado o intervalo de 4 a 12 semanas e também tomar a segunda dose.

LOCAIS DE VACINAÇÃO:
Prédio Anexo ao Hospital Planadores de Cana (antigo CRDI)
Centro de Referência e Tratamento da Mulher (CRTM)
Drive Guarus Plaza Shopping
Fonte: Ascom


sábado, 19 de junho de 2021

Curso de Libras para funcionários da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Humano

A Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Humano (SMTDH) de São Francisco de Itabapoana (SMTDH) está em andamento com o Curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para os funcionários da pasta. A ação teve início na quarta-feira (16), tendo como objetivo capacitar as equipes técnicas dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e demais funcionários da secretaria, a fim de receberem também os usuários da comunidade surda, garantindo a todos os direitos de acesso.

O curso é ministrado pela professora Caroline Carneiro, no Centro de Convivência da Terceira Idade Nágme Jorge Abílio, às quartas e quintas-feiras, das 16h às 17h, formado por duas turmas, totalizando 60 profissionais de diversas áreas da SMTDH. A capacitação terá duração de seis meses. Haverá entrega de certificado de conclusão.

“Compreendemos que o processo de inclusão passa pela adaptação, não apenas dos espaços públicos, mas também com quem trabalha na ponta do atendimento. A iniciativa é muito importante para que possamos dar mais dignidade a quem se comunica por Libras, a fim de que tenha igualdade ao ser atendido e possa compreender e ser compreendido. Obrigado à professora Caroline Carneiro, que com muito entusiasmo iniciou sua primeira turma em nossa secretaria”, declarou o secretário da pasta, Fagner Azeredo


A prefeita Francimara Barbosa Lemos parabenizou a todos os envolvidos, reforçando a importância da inclusão. “Estamos contribuindo para que todos os moradores do município possam ter a oportunidade de garantir os seus respectivos direitos”.

AsCom-SFI

SFI presente em encontro de gestores da cultura

 

O secretário municipal de Educação e Cultura de São Francisco de Itabapoana (SFI), Robson Santana, participou nesta sexta-feira (18) de um encontro que reuniu os gestores da cultura de todo o Estado do Rio de Janeiro. O evento aconteceu no Imperador – Centro Cultural João Nogueira, na capital.

Promovido pela Secretaria Estado de Cultura e Economia Criativa (SECEC), o encontro contou com a participação dos responsáveis pela pasta: Daniele Barros e Vitor Corrêa.

“Foi um dia muito produtivo. A partir da explanação do Governo do Estado sobre as leis e os projetos que serão implantados, vamos nos mobilizar para que SFI participe e fomente cada vez mais a cultura local”, afirmou Santana. Ele explicou que, em 2021, a SECEC lançou dois editais para incentivar projetos culturais. Outros oito ainda acontecerão neste ano.

Robson informou ainda que ficou agendada uma visita da secretária Danielle ao município para conhecer o Centro Cultural e o cine teatro. “Seguindo o que orienta a prefeita Francimara Barbosa Lemos, estamos nos movimentando para estabelecermos parcerias para valorizar nossas potencialidades culturais”, finalizou.


AsCom SFI

Parceria Prefeitura/DER conclui 1ª etapa das obras no trevo de Barra do Itabapoana

A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI), em parceria com a Fundação Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-RJ), concluiu nesta sexta-feira (18) a 1ª etapa das obras de drenagem e recapeamento asfáltico, na altura do trevo da localidade de Barra do Itabapoana. As intervenções tiveram início na quarta-feira (16).

A prefeita Francimara Barbosa Lemos e o vice-prefeito Raliston Souza, juntamente com a chefe da 3ª Residência de Obras e Conservação (ROC/Campos), Gleice Gonçalves de Amorim, acompanharam o término desta fase dos trabalhos.

“Gostaria de agradecer ao DER e ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, em nome do governador Cláudio Castro, por esta importante parceria, que tem permitido melhorar as condições de trafegabilidade das vias públicas em nosso município. Através da união dos poderes, quem ganha é a população de SFI”, destacou a prefeita Francimara.


O secretário municipal de Obras, Serviços Públicos e Urbanismo, Luiz Gonzaga da Silva (Luiz da Fazenda), explicou que houve limpeza dos bueiros e escavação de uma vala na lateral da pista para o escoamento da água da chuva. Após a preparação do solo, o serviço foi finalizado com o recapeamento asfáltico.

“A massa asfáltica foi produzida na Usina de Asfalto do município com material fornecido pelo DER. Além da mão de obra, a prefeitura utilizou retroescavadeira, caminhão, trator, rolo compactador e máquina patrol. Agentes da Empresa Municipal de Trânsito (Emtransfi) ajudaram a orientar os motoristas, controlando o tráfego de veículos”.


Estiveram presentes ainda no local nesta sexta-feira o secretário de Governo e Relações Institucionais, Jairo Batista, a secretária Particular, Joana Ramos, o comandante da Guarda Civil Municipal, Fabiano Vasconcellos, o chefe da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de SFI, Diego Santos, os assessores de Gabinete Augusto Alves, Roberto Vinagre e coronel Eduardo Dias, além do presidente do Conselho Comunitário Estadual de Segurança Pública no município, Romário Bernardo. O vereador Milsinho Mota, líder do Governo na Câmara Municipal, acompanhou os trabalhos nos dois primeiros dias das obras.

AsCom-SFI


Testagem contra Covid-19 será ampliada pela Saúde a partir de terça-feira

Ascom/César Ferreira

Estão sendo realizados os testes de antígeno (nasofaringe) e os testes rápidos (sorológico)

A Prefeitura de Campos, por meio da Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), estará ampliando a testagem contra a Covid-19. A partir da próxima terça-feira (22), a Unidade Básica de Saúde (UBS) de Lagoa de Cima passará a realizar o acolhimento, triagem e testagem. O atendimento começará às 9h, mediante a distribuição de senhas.

Desde o dia 17 de maio, a Secretaria de Saúde promoveu a descentralização do atendimento da Covid-19 no município e passou a contar com seis Centros de Referência da Covid-19 de 10 horas. São elas: UBS São Sebastião, UBS da Penha, UPH de Ururaí, UBS Morro do Coco, Patronato São José e Centro de Saúde de Guarus. O atendimento é das 7h às 17h, com testagem de todos os sintomáticos e assintomáticos e atendimento médico dos pacientes, caso necessário, e respeitando o protocolo único de atendimento em todo município.

TESTES: Estão sendo realizados os testes de antígeno (nasofaringe) e os testes rápidos (sorológico). Ambos com resultado em 15 minutos. A realização do tipo de teste em cada paciente será avaliada pelo profissional durante a triagem
Fonte: Ascom

Aplicação de 2ª dose da AstraZeneca na segunda para quem tomou a 1ª até o dia 12/04

Ascom/César Ferreira

Para tomar a 2ª vacina é necessário apresentar documento com foto, CPF e o comprovante da 1ª dose. A vacinação será através de distribuição de senha e acontecerá das 9h às 15h

A Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav) continua, na próxima segunda-feira (21), aplicando a 2ª dose da vacina AstraZeneca para quem tomou a 1ª dose até o dia 12 de abril. A vacinação será através de distribuição de senha e acontecerá das 9h às 15h.

Para tomar a 2ª vacina é necessário apresentar documento com foto, CPF e o comprovante da 1ª dose.

A Subsecretaria esclarece que houve a necessidade de retroceder a calendário de quem tomou 1ª dose até 12 de abril, pois o município não recebeu o imunizante de Oxford/AstraZeneca. “A opção de retroceder para o dia 12 foi para garantirmos que não falte vacina para ninguém”, disse o diretor de Atenção Básica, Rodrigo Carneiro.

POSTOS DE VACINAÇÃO:

Drive-thru Uenf

Drive-thru Guarus Plaza

Drive-thru Instituto Federal Fluminense (IFF/Centro)

UBS Poço Gordo

UBS Parque Prazeres

Creche Esplanada

UBS Penha

Fundação Municipal de Esportes

Escola Pequeno Frederico (Ururaí)

Clube da Terceira Idade

ESF Lagamar (Farol)

ESF Morangaba

UBS Tocos

UBS Conselheiro Josino

UBSF Ponta da Lama

UBS Santa Maria

UBSF IPS

ESF Santa Helena

UBS Parque Eldorado

UPH de Travessão

UPH Morro do Coco

UBSF Aldeia

UBSF Santa Cruz

UBSF Lagoa de Cima

Patronato São José
Fonte: Ascom

Rio de Janeiro confirma variante Alpha do novo coronavírus no estado

Nova variante britânica (B.1.1.7) foi identificada em São Gonçalo


REUTERS / Lindsey Wasson

Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro já identificou casos da nova variante britânica do coronavírus, conhecida como Alpha (B.1.1.7) no estado. Um deles é morador de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O caso foi notificado pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio às autoridades municipais de São Gonçalo em 9 de junho.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o município ainda investiga se o paciente foi infectado dentro do estado ou se o caso é importado, tendo vindo de outro estado ou de outro país.

A Secretaria de Saúde alerta que, independentemente das variantes, as medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento da covid-19 seguem as mesmas. Não haverá, portanto, alteração dos protocolos sanitários que já estão sendo adotados.

Agência Brasil

Duas mortes e 176 novos casos de Covid são registrados em 24 horas em Campos

O Município confirmou 33.582 casos da doença desde o início da pandemia; segundo Prefeitura, são 45.554 pessoas recuperadas


(Foto ilustrativa/arquivo)

A Secretaria de Saúde informa que, das notificações compulsórias exportadas na sexta-feira (18), foram confirmados 176 novos casos. Ainda, segundo a secretaria, o sistema E-SUS permanece com lentidão para inserção de notificações, e tem passado por correções pelo DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde. O município registrou dois óbitos nas últimas 24 horas.

Desde o início da pandemia, o município registrou 33.582 casos confirmados de Covid-19 e 45.554 recuperados, que incluindo os recuperados com Síndrome Gripal testada positivo para Covid-19; recuperados de Síndrome Gripal não específica; e recuperados de Síndrome Aguda Grave positivos para Covid-19.

O município encontra-se na Fase Amarela, ou seja, nível 3 do Plano de Retomada das Atividades Econômicas e Sociais.

A orientação da Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde é que a população deve seguir as recomendações de distanciamento social, evitando ambientes com aglomerações, manter os cuidados de prevenção, como lavar bem as mãos, usar máscara e álcool 70%.

Boletim Coronavírus – 18/06/2021
Confirmados: 33.582
Síndrome Gripal (SG): 98.698
Número de internações com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): 4.688
Óbitos confirmados: 1.386
Recuperados SG Covid: 24.771
Recuperados SRAG: 1.112
Recuperados SG Não Especificada: 19.689
Total de recuperados: 45.572

Censo Diário de Ocupação de leitos nesta sexta-feira (18)
Ocupação da UTI – 69,89% na Rede SUS e Privada
Ocupação Clínica Médica – 37,70% na Rede SUS e Privada
Fila de espera leitos Covid – 08 pacientes na fila, sendo 02 de outros municípios

Total de doses aplicadas até sexta-feira (18): 222.854
Primeira dose – 157.361
Segunda dose – 65.493

Fonte: SupCom/PMCG

Vacinação de covid evita 43 mil mortes de idosos em 13 semanas no país

Dados são da UFPel em parceria com Harvard e Ministério da Saúde


Tânia Rêgo/ABr
Dados são da UFPel em parceria com Harvard e Ministério da Saúde

Pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) estimou que o avanço da vacinação contra a covid-19 é responsável pela prevenção de mais de 40 mil mortes de idosos em um intervalo de treze semanas no Brasil. Os dados, divulgados ontem (17), são de levantamento realizado pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da UFPel, em parceria com a Universidade Harvard e o Ministério da Saúde.

Os cálculos revelaram que, se o número de mortes entre os mais idosos tivesse seguido a mesma tendência observada para os brasileiros mais jovens, seriam esperadas 70.015 mortes de pessoas de 80 anos ou mais. No entanto, foram registradas 37.401 mortes no período. Entre as pessoas de 70 a 79 anos, a expectativa de mortes era de 20.238 contra 13.838 registradas. Somando as estimativas para ambas as faixas etárias, foram evitadas as mortes de 43.082 idosos no país.

“Encontramos evidências de que, embora a disseminação da variante P.1 (gama) tenha levado ao aumento das mortes por covid-19 em todas as idades, a proporção de óbitos entre os idosos começou a cair rapidamente a partir da segunda quinzena de fevereiro de 2021. Até então, essa proporção tinha se mantido estável em torno de 25% a 30% desde o início da epidemia, mas se encontra agora abaixo de 13%”, disse o epidemiologista da UFPel e líder do estudo, Cesar Victora.

Ele acrescentou que as “análises de óbitos por outras causas mostram que o declínio proporcional entre os idosos é específico para as mortes por covid-19”. Os pesquisadores concluíram, portanto, que o avanço da campanha de vacinação contra a doença está associado às quedas progressivas na proporção de mortes de idosos pelo novo coronavírus no Brasil.

Victora avalia que a principal contribuição do levantamento é fornecer evidências sobre a efetividade do programa de vacinação no Brasil como um todo, em um cenário onde a variante gama atualmente predomina, confirmando os achados de estudos anteriores realizados em grupos populacionais mais restritos.

“Como o distanciamento social e uso de máscara estão sendo adotados de forma limitada na maior parte do país, o rápido aumento da vacinação permanece como a abordagem mais promissora para controlar a pandemia”, concluiu o pesquisador.

Detalhes do estudo
Para o levantamento, os pesquisadores analisaram as tendências de mortes por covid-19 e por outras causas não relacionadas ao novo coronavírus no período de 3 de janeiro a 27 de maio de 2021, com base em dados sobre óbitos e cobertura vacinal registrados pelo Ministério da Saúde. No período, o país registrou 238.414 mortes por covid-19 e 447.817 mortes por outras causas.

Os resultados revelaram que número de mortes por covid-19 em todas as idades aumentou a partir do final de fevereiro em decorrência da rápida disseminação da variante gama para todo o país.

Os níveis nacionais de cobertura com a primeira dose da vacina alcançaram metade dos idosos de 80 anos ou mais na primeira quinzena de fevereiro e passaram dos 80% na quinzena seguinte, com estabilidade em torno de 95% a partir de março.

Os pesquisadores observaram que, em paralelo, o percentual de mortes de idosos caiu de 28% do total de óbitos por covid-19, em janeiro, para 12%, em maio, com início de queda acentuada a partir da segunda metade de fevereiro. Enquanto a proporção de mortes nesse grupo por causas não relacionadas à covid-19 permaneceu estável em quase 30% no mesmo período.

Para a faixa etária de 70 a 79 anos, a cobertura vacinal com a primeira dose atingiu metade da população na última semana de março, alcançando 90% na primeira metade de maio. A proporção de mortes por covid-19 nesse grupo permaneceu em torno de 25% do total de mortes pela doença até a segunda semana de abril.

A partir daquele momento, essa proporção de mortes por covid-19 começou a diminuir de forma acentuada, chegando a 16% na última semana de maio. Entre esses idosos, a proporção de mortes por outras causas permaneceu estável em torno de 20%.

Ainda de acordo com o estudo da UFPel, a vacina CoronaVac representou 65,4% e a AstraZeneca/Oxford 29,8% de todas as doses administradas ao longo do mês de janeiro, enquanto as porcentagens foram de 36,5% para CoronaVac e 53,3% para AstraZeneca/Oxford no período entre meados de abril e metade de maio.
Fonte: Agência Brasil

Estado inclui gestantes e puérperas sem comorbidades na vacinação da covid-19

Neste sábado, Secretaria entrega mais uma remessa das vacinas 

Divulgação

Neste sábado, Secretaria entrega mais uma remessa das vacinas

A Secretaria de Estado de Saúde (SES), em decisão conjunta com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), incluiu a imunização de lactantes, gestantes e puérperas sem comorbidades contra Covid-19 no Calendário Único de Vacinação do estado do Rio de Janeiro. A medida foi pactuada nesta quinta-feira (17.06), na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), e tem como objetivo garantir a uniformidade da vacinação no estado. O documento será enviado aos municípios nesta sexta-feira (18.06).

- Estamos trabalhando duro para organizar e acelerar o Calendário Único do estado dentro da realidade da programação de entrega de vacinas pelo Ministério da Saúde. Eu e a equipe da Secretaria de Saúde não vamos descansar até que toda população esteja imunizada - disse o governador Cláudio Castro.

De acordo com o secretário de Saúde, Alexandre Chieppe, até o momento, não há qualquer contra indicação na vacinação de lactantes (mulheres que amamentam por até 12 meses):

- As mulheres não precisam interromper a amamentação para serem vacinadas. Também não há contra indicações para a doação de leite materno. A imunização de lactantes já está elencada no Plano de Operacionalização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, do Ministério da Saúde. Por isso, pactuamos a inclusão imediata desse grupo no Calendário Único de Vacinação do estado.

Seguindo as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, a SES incluiu ainda a vacinação de grávidas e puérperas sem comorbidade no cronograma de imunização. Contudo, a vacinação deste público deverá ser condicionada à prescrição médica, após avaliação individualizada do médico.

As gestantes e puérperas com e sem comorbidades que ainda não tenham sido vacinadas contra Covid-19 deverão ser imunizadas com as vacinas da Pfizer ou Coronavac. Aquelas que receberam a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca deverão aguardar o término do período da gestação e puerpério (até 45 dias após o parto) para a administração da segunda dose do esquema vacinal.

Mais vacinas

Neste sábado (19.06), a SES vai realizar a entrega de 325.620 doses de vacina contra Covid-19 aos 92 municípios do estado. Serão distribuídas 194.220 doses de vacina da Pfizer para primeira aplicação e 131.400 da Coronavac, divididas entre primeira e segunda aplicação.

Os municípios do Rio, Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí vão retirar os imunizantes na parte da manhã, na Coordenação Geral de Armazenagem (CGA) da SES, em Niterói. Para os outros 87 municípios, a entrega será realizada por caminhões e vans que sairão da CGA a partir das 8h, com escolta da Polícia Militar.
Fonte: Ascom

Último boletim do Coronavírus em São Francisco de Itabapoana RJ


De acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS)de São Francisco de Itabapoana na manhã desta sexta-feira (18), o município conta com 2.442 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19). Em investigação são 1.073. Já os descartados somam 3.619.

Ainda segundo os dados da SMS, entre os casos confirmados, 2.285 estão recuperados. Até o momento foram registrados 90 óbitos pela doença.

Outra taxa informada pela SMS é a de ocupação. Dos 20 leitos clínicos, dois estão ocupados. Já os leitos com suporte de ventilação não registram ocupação.

Atualmente, SFI está com taxa de recuperação em 93,57%, superior a média nacional (90,82%). Já a taxa de letalidade está em 3,69%, enquanto que a do Estado do Rio de Janeiro é de 5,82%.

Conforme atualização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Norte Fluminense está no risco baixo no Mapa de Risco da Covid-19.

Os materiais para análise dos casos suspeitos são encaminhados ao
Laboratório Central (LACEN/RJ), seguindo rigorosamente os protocolos de coleta, armazenamento e envio do Ministério da Saúde.
Fonte Ascom

Firjan Norte Fluminense tira dúvidas sobre questões trabalhistas

Maiores questões são aquelas relacionadas às medidas provisórias de caráter emergencial visando ao combate à pandemia de Covid-19

Em tempos de tantas mudanças legislativas, muitas por conta da pandemia, a Firjan Norte Fluminense coloca o corpo jurídico da Federação à disposição para tirar dúvidas de empresários associados. O atendimento on-line e gratuito acontece na quarta-feira (23/06), entre 9h e 18h, em sessões individuais com consultas preventivas, consultorias diversas e esclarecimentos de dúvidas sobre a esfera trabalhistas.

As principais dúvidas costumam ser aquelas relacionadas à Medidas Provisórias 1045 e 1046, relacionadas aos programas emergenciais de manutenção do emprego por conta da pandemia, além da Lei da Gestante Lei 14.151/2021.

“O objetivo é garantir a legalidade dos atos e ajudar a empresa a adotar as soluções mais adequadas para o crescimento do negócio. Vamos ajudar a esclarecer diversos assuntos sobre legislação trabalhista, diante de todas essas mudanças que estamos vivenciando por conta da pandemia”, explicou a advogada Maria Rita Catonio Barbosa, da Gerência Jurídica Trabalhista da Firjan.

O atendimento será direcionado e, para isso, a sugestão é que a empresa antecipe o assunto que será abordado antes do dia agendado, que geralmente é de 30 minutos para cada empresa. Para se inscrever, os associados devem entrar em contato com a Representação Regional da Firjan Norte Fluminense pelo telefone (22) 2748-7801.

Felipe Sáles

Assessor de Imprensa

Gerência de Imprensa e Conteúdo (GIM)

Firjan Norte e Noroeste Fluminense

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Migração de bandidos para o Rio se acentuou com alianças entre facções em presídios federais

Mano Kaio é apontado como responsável por comandar ataques em Manaus; postagem em rede social feita no Rio Foto: Reprodução/Carolina Heringer

Acordos firmados entre chefes de diferentes facções do país em presídios federais de segurança máxima contribuíram para o aumento da migração de criminosos para o Rio. Dados de serviços inteligência obtidos pelo EXTRA apontam que as alianças fortaleceram a maior facção criminosa fluminense em outros estados do país e acabaram atraindo traficantes principalmente para favelas da Região Metropolitana do Rio, que são usadas como verdadeiros bunkers pelos bandidos. Nessa sexta-feira, as polícias do Rio, do Pará, do Amazonas e de São Paulo fizeram uma operação conjunta para prender traficantes do Norte que vieram se esconder no Rio, alguns deles ligados a ataques ocorridos em Manaus no início deste mês.

Dados de serviços de inteligência e investigações revelam a presença, no Rio, de criminosos de pelo menos sete estados — Amazonas, Pará, Ceará, Alagoas, Bahia, Sergipe e Espírito Santo. Os principais locais escolhidos por esses bandidos são comunidades e complexos de favelas nos quais a polícia encontra maior dificuldade para entrar, devido ao alto poderio bélico das traficantes. Nesta sexta, a operação ocorreu nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte.

A vinda de criminosos de outros lugares coincide com um fortalecimento da principal facção fluminense em outras unidades da federação. No Amazonas, o movimento teve início em 2012, quando Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, se aliou a um traficante daquele estado, Gelson Lima Carnaúba, no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Na ocasião, a facção do Rio passou a ser aliada àquela que dominava o Amazonas. Entre o fim de 2017 e o início de 2018, em um novo pacto, foi criada uma célula da facção fluminense no Amazonas, passando a atuar de forma independente.

Apontado como um dos chefes do tráfico em Manaus, Kaio Wuellington Cardoso dos Santos, conhecido como Mano Kaio, é um dos traficantes amazonenses que estão no Rio, mais precisamente no Complexo da Penha. Ele já havia passado por São Gonçalo e chegou a se exibir em redes sociais, mostrando sua localização no município. De acordo com as investigações da Polícia Civil do Amazonas, Mano Kaio é o responsável pelos ordens dos ataques a Manaus no início do mês.

Em 2017, Mano Kaio chegou a ser preso numa casa em Rio das Ostras, na Região dos Lagos. Levado para o Amazonas, acabou fugindo da cadeia e retornou para o Rio. De acordo com investigadores, associado ao tráfico da Penha, ele negocia armas e drogas utilizando uma rota no Norte que cruza o Rio Solimões e chega à Colômbia.

O delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário de Planejamento de Integração Operacional, afirma que o contato entre detentos de diferentes estados nos presídios federais criou um novo problema de segurança pública.

— Os presídios federais cumpriram seu papel de isolar criminosos de seus estados de origem, mas permitiram esse intercâmbio. Alguns bandidos de fora passaram a se esconder em áreas de difícil acesso no Rio, que é o berço da facção que vem se expandindo — diz Oliveira

Movimento semelhante no Pará

No Pará, houve movimento semelhante ao do Amazonas. A maior facção criminosa do Rio sequer existia no estado. Em 2010, Alberto Bararuá de Alcântara, conhecido como Beto Bararuá, também firmou acordo com traficantes do Rio no presídio de Catanduvas, passando a integrar a facção fluminense. Em dezembro daquele ano, ele foi transferido junto com outros nove presos, sob suspeita de ter se aliado aos criminosos do Rio.

Em 2015, considera-se que a facção fluminense foi oficialmente criada no Pará, após questionamentos sobre a atuação de uma quadrilha paulista, que detinha a maior parte dos territórios do estado.

Nos últimos três anos, a facção do Rio se fortaleceu no Pará, estando presente em praticamente todos os municípios, à exceção de Marabá e Altamira. Em apreensões feitas pela Polícia Civil do Pará, investigadores já encontraram, em aparelhos celulares de traficantes, grupos de WhatsApp reunindo bandidos paraenses e fluminenses.

Em 2019, foram presos, no estado, seis paraenses suspeitos de terem se associado ao tráfico fluminense. Alguns deles também foram acusados de envolvimento em um roubo a uma joalheria de Ipanema, na Zona Sul carioca. Policiais capturaram integrantes do grupo no Complexo da Penha e num acesso à Rocinha.

Hoje, há outros sendo investigados. Segundo dados de inteligência obtidos pelo EXTRA, um dos criminosos que estão no Rio é Leonardo Costa Araújo, o L 41, que chefia o braço de uma facção fluminense no Pará. Acredita-se que ele está escondido no Complexo da Penha.

Em outro conjunto de favelas, o da Maré, dois traficantes do Espírito Santo se esconderam de policiais de seu estado. Luan Gomes Faria e Fernando Moraes Pimenta vieram ao Rio para comprar armas e drogas. Segundo investigadores, eles se aliaram a uma quadrilha que é rival da maior facção fluminense. Ambas disputam território no complexo.

Perto dali, na Favela do Mandela, em Manguinhos, há informações de serviços de inteligência sobre a presença do baiano Manoaldo Falcão Costa Junior, conhecido como Gordo Paloso. Ele é considerado um dos principais chefes do tráfico no Sul da Bahia e estaria associado à quadrilha local.

Em março, a polícia do Rio prendeu um dos chefes do tráfico na Bahia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Edvaldo Marques Teixeira Júnior foi encontrado numa casa, onde vivia com a família.

Tropa do Lampião em São Gonçalo


Na cidade de São Gonçalo, entre o fim de 2020 e o começo deste ano, criminosos da comunidade do Anaia passaram a contar com o reforço de um grupo de bandidos cearenses conhecido como Tropa do Lampião. Dispostos a investir em armas e atuar em roubo, principalmente de cargas, eles deram apoio à maior facção criminosa do estado em uma guerra para tomar o Complexo da Alma.

— Estão arregimentando pessoas de outros estados para atuar no crime aqui, em São Gonçalo. Atraem geralmente bandidos com diversas passagens pela polícia. Esses criminosos de fora atuam de forma bastante beligerante e portam armas de grosso caibre durante ações do tráfico e em roubos. São criminosos contumazes — analisa o delegado titular da 72ª DP (São Gonçalo), Allan Duarte.

Pelo menos quatro integrantes da Tropa do Lampião foram mortos em operações realizadas no mês passado, entre eles José Erasmo de Souza Filho, o Bigode, um dos chefes do grupo. De acordo com a Polícia Civil do Ceará, ele integrava o comando de uma facção de Fortaleza quando decidiu vir para o Rio.

Ainda segundo a polícia cearense, a Tropa do Lampião foi uma denominação criada pelos próprios bandidos oriundos do Ceará. Um participante do grupo, Max Miliano Machado da Silva, fugiu para o Pará após passar pelo Rio e acabou sendo preso em um apartamento na capital Belém.
Fonte Extra