sexta-feira, 2 de julho de 2021

SFI recebe visita da TurisRio para elaboração do roteiro do Projeto Turismo Rural RJ

 

Nesta quarta-feira (30), São Francisco de Itabapoana (SFI) recebeu a visita do diretor de marketing da Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro (TurisRio), Pablo Kling, além do professor Gláucio Marafon, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O objetivo foi levantar os atrativos do município para a elaboração do roteiro do Projeto Turismo Rural RJ, uma parceria entre a Secretaria de Estado de Turismo (Setur-RJ), TurisRio, Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) e do Núcleo de Estudos de Geografia Fluminense (Negef), da Uerj.


Os secretários municipais Márcio Calixto (Turismo, Indústria e Comércio), Enaldo Barreto (Agricultura) e Jairo Batista (Governo e Relações Institucionais), representando a prefeita Francimara Barbosa Lemos, recepcionaram e acompanharam os visitantes. Inicialmente, o grupo esteve nas fábricas de farinha, na localidade de Santa Rita, na fábrica de polvilho Dona Chica e nas plantações de pimenta rosa.

“Em Gargaú, visitamos o Parque Eólico, o Barracão para que conhecessem os artesanatos locais, além da beleza natural do manguezal. Depois, estivemos em Santa Clara, onde elogiaram a rampa de acesso dos cadeirantes à praia. Visitamos as falésias (acidente geográfico constituído por uma encosta íngreme ou vertical) de Lagoa Doce e Guriri, a residência do Barão de Ludwig Kummer e a antiga fábrica de farinha Tipity, em Barra do Itabapoana. Finalizando, estivemos na fábrica de goiabada, em Valão Seco”, ressaltou Calixto.

Segundo Kling, que coordena o projeto, “além do guia Turismo Rural RJ, os municípios vão fazer parte de um catálogo virtual de paisagens rurais, que está sendo preparado pelo Instituto de Geografia da Uerj, sob a orientação do professor Gláucio Marafon”.

AsCom-SFI

Secretaria de Saúde distribui 369 mil doses de vacinas contra a Covid-19

Todos os imunizantes serão destinados para a aplicação da primeira dose do esquema vacinal


(Foto: Arquivo/Silvana Rust)

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) realiza, nesta sexta-feira (2), a entrega de 369 mil doses das vacinas contra a Covid-19 aos 92 municípios do estado. Serão 81 mil doses da Pfizer e 288 mil doses da vacina Oxford/Astrazeneca. Todos os imunizantes serão destinados para a aplicação da primeira dose do esquema vacinal. A operação de distribuição será realizada com helicópteros, caminhões e vans.

A partir das 8h, Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí fazem a retirada diretamente na Coordenação Geral de Armazenagem (CGA) da Secretaria de Saúde. Na sequência, comboios de vans e caminhões saem da CGA para a entrega dos imunizantes para 62 municípios, com escolta da Polícia Militar. Às 9h, três helicópteros decolam levando as vacinas para as regiões da Costa Verde, Norte e Noroeste, sendo uma aeronave da Saúde, uma da Polícia Civil e uma da Polícia Militar.

“Esta semana foi divulgada pelo Estado a antecipação do Calendário Único de Vacinação. Estamos avançando na imunização, mas não podemos esquecer a necessidade das duas doses, exceto para a Janssen, que é dose única. Só alcançaremos a imunização coletiva, se o esquema vacinal for completo”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

Assim como nas entregas anteriores, a SES enviará ofício para as Secretarias Municipais reforçando a importância de que os responsáveis técnicos e gestores municipais organizem suas ações de vacinação, priorizando os grupos elencados no Programa Nacional de Imunizações (PNI), e respeitando as doses que são destinadas para a primeira ou segunda aplicação. A Secretaria de Estado de Saúde reitera que não há reserva técnica para reposição das vacinas, caso a administração das doses não siga o especificado, e destaca ainda que a gestão da aplicação das doses e o registro são de competência municipal.

Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro

Crédito consignado do Bolsa Família pode piorar situação dos mais pobres, avaliam especialistas

 

Economistas acreditam que o crédito consignado pode tirar comida da mesa da população vulnerável Foto: Emily Almeida / Agência O Globo/Letycia Cardoso

Com a reformulação do Bolsa Família, o governo de Jair Bolsonaro pretende, além de aumentar o valor do benefício, dar acesso ao crédito consignado — empréstimo em que as parcelas são descontadas no contracheque — e oferecer incentivos por prática de esportes e desempenho escolar. A informação foi publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", que teve acesso à minuta da medida provisória, e confirmada pelo EXTRA. Especialistas alertam que a medida pode diminuir ainda mais a renda disponível para uma população que já é vulnerável.

O programa social, que mudaria de nome no próximo ano para Renda Cidadã, teria o valor médio do benefício aumentado de R$ 190 para R$ 250. E, para pedir o consignado, as famílias só poderiam comprometer até 30% do valor do benefício mensal com o pagamento das parcelas.

A economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Ana de Holanda Barbosa avalia que o objetivo é dar estímulo à atividade econômica neste momento de crise, favorecendo o consumo. No entanto, ela pondera que, como qualquer crédito, há risco de endividamento caso o consumidor não saiba administrar as próprias finanças.

Daniel Duque, pesquisador da área de Economia Aplicada do FGV IBRE, considera que a mudança é positiva por permitir maior acesso a crédito a uma população que sempre teve dificuldade em obtê-lo pela falta de garantias.

Paulo Vasconcelos, coordenador da Comunidade Católica Gerando Vidas, que promove ações de empregabilidade e de distribuição de cestas básicas, rebate por acreditar que a novidade vai "gerar endividamento aos mais necessitados".

— O valor pago pelo Bolsa Família é tão baixo, e os alimentos estão com preços tão altos, que as pessoas vão buscar o consignado num ato de desespero, porque está faltando alguma coisa dentro de casa. É diferente de quem tem carteira assinada e pega o crédito extra com planejamento. Depois, o valor recebido a cada mês vai ser menor, por causa das parcelas, e a situação desse cidadão não vai melhorar — argumenta.

Kiko Afonso, diretor-executivo da Ação da Cidadania, que combate a fome e a miséria no país, classifica a novidade como trágica. Em sua visão, o público-alvo, que já não tem educação financeira, será seduzido por uma oferta de crédito com juros que vai diminuir o dinheiro disponível mensalmente por um prazo extenso.

— É dar crédito para comprar uma geladeira, um fogão, mas, no dia a dia, tirar do que essa pessoa recebe para comprar comida. As soluções desse governo olham para o pobre como alguém que merece receber sobras ou alimentos fora da validade, e que o seu pouco de dinheiro pode ser colocado nas mãos do sistema financeiro. Para mim, essa é uma maneira de agradar ao mercado — diz Afonso.

O diretor-executivo da Ação da Cidadania ainda lembra que o valor do benefício não é atualizado desde o Governo Temer e que, nos últimos anos, a fila de famílias que desejam ser inseridas no programa só aumenta. Enquanto isso, a inflação corrói o poder de compra dos mais vulneráveis.

— Acredito que, se fosse para oferecer crédito, essa linha teria que ser subsidiada pelo governo, sem pagamento de juros por essas pessoas. Já vimos, a partir do auxílio emergencial, que esse recurso roda a economia, gera impostos e empregos. Mas direcionar 30% do Bolsa Família aos bancos em forma de crédito consignado é um escândalo — critica.

Flutuação de renda
Sérgio Firpo, professor de Economia do Insper, tem outra sugestão. Ao invés do crédito consignado, ele defende oferecer uma espécie de "seguro oscilação de renda" para beneficiários do Bolsa Família que são autônomos e que têm rendimentos muito variáveis ao longo do ano. A adesão seria opcional e, caso precisasse, o trabalhador acionaria o sinistro para obter a ajuda momentânea.

— O Bolsa Família é bem desenhado para a extrema pobreza, mas não é o melhor modelo para o trabalhador urbano. O autônomo não se enquadra como extremamente pobre, porém tem uma flutuação de renda cinco vezes maior do que a dos ricos em um ano, o que tira sua capacidade de poupança. Já temos um sistema financeiro que seria capaz de atender o trabalhador nesses momentos com agilidade — avalia.

Firpo ainda opina que a iniciativa do crédito consignado contradiz o argumento de que o empréstimo serviria para estimular o empreendedorismo e a emancipação financeira.

— Essa linha é de longo prazo. Um aposentado e um servidor, por exemplo, terão renda certa por muito tempo e, por isso, poderão aderir ao empréstimo. Então, ao permitir o consignado para o Bolsa Família, espera-se que eles (os beneficiários do programa social) fiquem por muito tempo recebendo a ajuda do governo? — questiona.

Vivian Almeida, professora de Economia do Ibmec, alega que o consignado pode se tornar uma armadilha para muitos consumidores, nascendo como incentivo à produção e culminando em um desfecho de menor renda disponível:

— Enquanto o mundo discute a renda básica de cidadania, em que as pessoas recebem renda e fazem o que quiserem, esse programa já nasce com a possibilidade de 30% serem direcionados a empréstimo.
Incentivo a esporte e desempenho

A economista do Ipea Ana Luiza Neves vê com bons olhos os incentivos prometidos para bom desempenho de estudo e para a prática de esportes. Para ela, a pandemia está promovendo o afastamento de muitos estudantes do ambiente escolar, o que terá reflexo econômico no futuro, com uma mão de obra de conhecimentos rasos.

Já a economista Vivian Almeida defende os incentivos como instrumentos complementares para o aumento do bem-estar de modo multidimensional porque, em sua opinião, para viver bem o indivíduo não precisa apenas de renda, mas também de educação e saúde:

— Quando o Bolsa Família foi criado, a obrigatoriedade era manter as crianças na escola e estar com a vacinação em dia. Isso tudo é interessante e desejável pelo aspecto múltiplo.

O pesquisador Daniel Duque, no entanto, diz que recompensar apenas os resultados finais não é a solução.

— Há uma extensa literatura mostrando que as pessoas querem melhorar seus estudos, mas não sabem como. Então, ao invés de gratificar só o resultado final, é preciso investir em políticas ativas nas escolas — analisa Duque: — Há vários meios para premiar o desempenho escolar, como recompensar o dever de casa ou as notas em relação ao ano anterior do próprio aluno. Políticas que beneficiam apenas o resultado final acabam não sendo eficientes para quem mais precisa.

Perguntado sobre o tema, o Ministério da Cidadania disse que não tem ainda detalhes sobre a proposta.
Fonte Extra

Acidente interdita trânsito na Avenida 28 de Março na manhã desta sexta

Homem ficou ferido e foi levado para o HFM; ainda não há informações sobre o estado de saúde dele

Foto: Jornal Terceira Via

O trânsito na Avenida 28 de Março, no trecho na frente do Colégio Estadual Thiers Cardoso, no bairro Tarcísio Miranda, em Campos, está interditado na manhã desta sexta-feira (2), no sentido de quem vai para o Centro. Agentes da Guarda Municipal estão no local para organizar o fluxo de veículos. O motivo foi um acidente de trânsito em que um Fiat branco, modelo Cronos, colidiu contra um poste durante a madrugada.

O motorista do veículo foi socorrido para o Hospital Ferreira Machado e ainda não há informações sobre o estado de saúde dele.

Esta reportagem está em atualização.
Fonte Terceira Via

Campos não segue o Governo do Estado do Rio na combinação de vacinas para aplicação em grávidas

Município mantém decisão do Ministério da Saúde repetindo a AstraZeneca neste público em intervalos pré-estabelecidos



A Secretaria Municipal de Saúde de Campos decidiu não seguir o comportamento da Secretaria de Estado de Saúde que está combinando a primeira dose da AstraZeneca com a segunda dose da Pfizer na prevenção à Covid-19 para grávidas e puérperas. A Prefeitura de Campos optou por seguir a recomendação do Ministério da Saúde e manter a aplicação das duas doses da AstraZeneca para este público, levando em consideração os intervalos pré-estabelecidos.

A mudança de protocolo no estado surgiu após a morte de uma grávida que tomou a AstraZeneca. Segundo a Saúde Estadual, a decisão de misturar as doses foi tomada pela equipe técnica da secretaria em acordo com os municípios. A recomendação estadual foi enviada às 92 cidades. (Clique aqui).

A Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde de Campos, informou que não há estudo clínico evidenciando que as vacinas de marcas diferentes gerem anticorpos protetores.

“Desta forma, Campos seguirá a nota técnica emitida no início de junho pelo Ministério da Saúde em que orienta que a gestante que tomou a 1ª dose da AstraZeneca deve dar à luz, esperar passar os 45 dias de puerpério para tomar a 2ª dose do mesmo imunizante. Já as puérperas devem observar o intervalo de 4 a 12 semanas e também tomar a segunda dose do mesmo imunizante”, concluiu a subsecretaria.

O que diz a SES

A recomendação do Estado garante que a segunda dose deve ser aplicada nas grávidas 12 semanas após a primeira dose, tanto a da Oxford/AstraZeneca, quanto a da Pfizer. Segundo o secretário de Saúde, Alexandre Chieppe. “A decisão do uso da vacina Pfizer para completar o esquema vacinal de grávidas e puérperas foi pactuada com o Cosems [Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro] e aprovada pelo grupo de apoio técnico da Secretaria de Saúde, formado por infectologistas e epidemiologistas. É preciso que essas mulheres busquem os postos de vacinação, no prazo orientado, pois a imunização só se faz efetiva com as duas doses, como indicam os estudos”, disse.

A Secretaria Estadual de Saúde orientou também que sejam vacinadas mães que estão amamentando, sem limite de idade para os bebês. Esse grupo pode receber qualquer vacina disponível nos postos.
Fonte Terceira Via

Vacinação no Rio: mortes por Covid-19 caem 44% em um mês, e cinco regiões voltam a risco moderado

 

Prefeitura do Rio apresenta balanço da pandemia no 26º boletim epidemiológico Foto: Prefeitura do Rio / YouTube / Reprodução/Rodrigo de Souza

Fazia 14 semanas — ou seja, três meses e meio — que a cidade do Rio só registrava os índices "alto" e "muito alto" de risco de contaminação por Covid-19 em todas as suas 33 Regiões Administrativas (RAs). Isso mudou nesta sexta-feira, dia 2. Pela primeira vez desde o início de abril, o município voltou ao indicador "moderado", o mais baixo na classificação usada pela prefeitura, em diferentes RAs. Foram cinco: Zona Portuária, Penha, Ilha do Governador, Santa Teresa e Vigário Geral.

A principal razão para isso ter acontecido em pleno inverno, uma estação historicamente marcada pelo aumento de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG)? A vacinação. A ela o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, atribui a mudança na curva de óbitos por Covid-19 no município, que está em queda desde meados de abril e agora apresentou um declínio ainda mais acentuado. Mas ele ressalta: ainda não é hora de abrir mão das normas sanitárias de combate ao coronavírus.

De maio a junho, segundo o 26° boletim epidemiológico da cidade, os óbitos por Covid-19 tiveram uma queda de 44%. Há três semanas, nenhum paciente da rede pública de Saúde precisa aguardar por um leito por mais de 24 horas. Nos últimos sete dias, o número de pacientes internados em hospitais públicos e privados teve uma queda de 27,5% — no dia 27 de junho, o total era de 1002 pessoas; ontem, era de 726.

— Esses são os efeitos da vacina. Ontem, por exemplo, tivemos somente 18 internações no Rio de Janeiro. O número de internações vem caindo de uma maneira bastante expressiva. Também a taxa de ocupação dos hospitais, obviamente por consequência das não internações, vem caindo. O tempo de espera por um leito já não existe mais há quase um mês. A redução dos óbitos também, mais tardiamente, começa a aparecer. Esperávamos um inverno muito duro, com muito mais internações e óbitos. Quatro vezes mais do que a gente tem agora. E os efeitos da vacina são claros, e a gente começa a ver uma redução muito expressiva no número de casos, mesmo estando no mês mais perigoso para a gripe, um período de maior sazonalidade — disse Soranz em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira.

Ele ressalta, contudo, que o nível de transmissão no município ainda é muito alto. Embora também em queda, a curva de atendimentos nas redes de urgência e emergência, outro indicador relevante da Covid-19 na cidade, não apresentou uma redução proporcional à curva de mortes, e chegou a registrar um leve aumento entre os dias 19 e 24 de junho.

— Ainda é o momento de usar máscara, de não aglomerar, evitar qualquer tipo de exposição desnecessária, porque ainda temos muitos casos de Covid-19 na cidade — salientou Soranz.

Calendário acelerado

No Twitter, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou nesta quinta-feira uma nova aceleração no calendário da vacinação contra a Covid-19 na cidade. Nas próximas duas semanas, o município vacinará pessoas de 42 a 37 anos. Segundo o cronograma antigo, esse grupo teria encerrado a aplicação da primeira dose em 4 de agosto. Com a nova antecipação, ele será vacinado até o dia 17 de julho — uma diferença de 20 dias. Em entrevista à GloboNews, Paes falou que a nova meta da prefeitura é vacinar toda a população adulta do Rio até meados de agosto.

— A prefeitura do Rio tem capacidade para vacinar 80 mil pessoas por dia, estamos na metade disso. Havendo mais vacina a gente teria condições de acelerar muito mais. Mas de qualquer maneira já estamos muito adiantados, inclusive em relação ao segundo calendário que propusemos, em que todos vacinados até o dia 31 de agosto. Vamos adiantar cerca de 20 dias em relação ao último calendário — disse Paes.


Nova aceleração no calendário Foto: Twitter / Reprodução

Campanha contra a gripe

Na semana passada, a Prefeitura do Rio anunciou a prorrogação do calendário de vacinação contra a gripe até o dia 30 deste mês. Grupos prioritários desta campanha podem buscar atendimento nos postos em qualquer dia. Quem tomou a vacina contra a Covid-19 deve aguardar 14 dias para se vacinar contra a gripe.

Os grupos prioritários são:

Idosos (a partir de 60 anos)
Crianças de seis meses a cinco anos
Gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto)
Indígenas e quilombolas
Pessoas com comorbidades ou com deficiência permanente
Trabalhadores da saúde e da educação
Caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo e de longo percurso
Portuários
População privada de liberdade, adolescentes sob medidas socioeducativas e funcionários do sistema prisional
Forças de segurança e salvamento e forças armadas.
Fonte Extra

MPF processa Pazuello por omissão na compra de vacinas

 


O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello Foto: Divulgação/Leandro Prazeres

O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação por improbidade administrativa contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. A ação foi movida pela Procuradoria da República do Distrito Federal (PR-DF) e é a segunda do tipo contra o ex-ministro. A ação aponta um prejuízo causado pela gestão de Pazuello de pelo menos R$ 122 milhões. Os procuradores identificaram “negligência” nas negociações para a compra de vacinas.

A ação tramita em segredo de Justiça e foi assinada por oito procuradores da República. Segundo nota divulgada pelo MPF, os procuradores identificaram seis irregularidades cometidas na gestão de Pazuello entre elas: omissão na compra de vacinas, adoção ilegal do chamado tratamento precoce com medicamentos sem comprovação científica contra a Covid-19 como a cloroquina e omissão na ampliação da política de testagem contra a doença. Segundo os procuradores, a “omissão e negligência” na compra de vacianas “custou caro à sociedade”.

“A omissão e a negligência do ex-ministro da Saúde no trato das negociações das vacinas custou caro à sociedade (que sofre os efeitos sociais de uma economia em crise e sem perspectiva de reação), à saúde da população (que amarga índices descontrolados de morbidade e mortalidade por covid-19) e ao SUS (cujos leitos de UTI Covid adulto, só no primeiro semestre de 2020, custaram R$ 42 milhões/dia ou R$ 1,27 bilhão/ mês)”, afirmam os procuradores.

Esta é a segunda ação por improbidade administrativa enfrentada por Pazuello. Ele também é processo pelo MPF no Amazonas por conta de sua atuação na crise do sistema de saúde do estado no início do ano.
Fonte Extra

Prova de vida do INSS: quem se recadastrou em maio e junho de 2020 deve atualizar seus dados no banco neste mês


Prova de vida para aposentados e pensionistas do INSS: retomada em junho deste ano/Martha ImenesOs aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que deveriam ter feito a prova de vida em maio e junho do ano passado terão até o dia 31 deste mês para fazer o procedimento e não terem os pagamentos bloqueados. O cronograma da prova de vida vai até dezembro deste ano — neste caso, para quem precisava ter feito a prova de vida em março e abril deste ano. Quem perder os prazos terá o benefício suspenso.

O recadastramento pode ser feito no banco onde o segurado recebe o benefício ou até pelo aplicativo Meu INSS, caso o segurado tenha biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento de Trânsito (Detran).

Neste caso, é possível fazer a prova de vida usando os aplicativos Meu gov.br (https://www.gov.br/pt-br/apps/meu-gov.br) e Meu INSS. Ao acessar o site Meu INSS, o segurado saberá se está apto a fazer a prova de vida por biometria. Se não estiver, terá de ir até a sua agência bancária para realizar o procedimento.

Caso perca o prazo, será necessário pedir a reativação do benefício de forma remota, pelo site ou aplicativo Meu INSS. No endereço eletrônico, serão solicitados documentos pessoais, como CPF e RG, além do comprovante de residência.

Após preencher o requerimento on-line, o beneficiário deverá comparecer ao banco para concluir a realização da prova de vida.

Suspensa desde março de 2020 por causa da pandemia de coronavírus, a exigência de atualização cadastral, segundo o INSS, tem o objetivo de evitar fraudes e pagamentos indevidos, garantindo a manutenção dos benefícios.

Confira o calendário da prova de vida
Fonte Extra

Vencimento da comprovação de vida
Março e abril/2020
Maio e junho/2020
Julho e agosto/2020
Setembro e outubro/2020
Novembro e dezembro/2020
Janeiro e fevereiro/2021
Março e abril/2021

Retomada da prova de vida
Junho/2021
Julho/2021
Agosto/2021
Setembro/2021
Outubro/2021
Novembro/2021
Dezembro/2021

Gratuito: Firjan SENAI promove Maratona de Lives sobre mercado de trabalho

Serão 5 dias, 16 temas e mais de 20 participações de especialistas e profissionais do mercado

Já pensou em maratonar uma série sobre mercado de trabalho e buscar diferencial para o currículo? De 5 a 9 julho, acontece a Maratona de Lives da Firjan SENAI, que irá abordar 16 temas distribuídos em palestras e miniaulas. Serão mais de 20 participações, cada live terá um profissional do mercado para apresentar as suas percepções sobre a profissão, além de especialistas da Firjan SENAI com informações e dicas sobre a área profissional. Durante toda a semana, as lives acontecem ao vivo em dois horários, às 16h e às 19h, no Youtube da Firjan SENAI.

Grandes nomes do mercado como Felipe Siqueira, business Partner do RH da Michelin; Raquel Henriques, gerente de RH da Jaguar Land Rover; e Marcelo Carius, sócio proprietário da Carius Informática - Neki-it, irão abordar diversas profissões de destaque no mercado, com foco em empregabilidade, futuro do trabalho e inovação.

“Os segmentos escolhidos estão alinhados com as demandas e as perspectivas do mercado. Essa é uma oportunidade para o público se preparar para os desafios do trabalho de hoje e do amanhã”, destaca Fernando Pinto, coordenador técnico de Educação Profissional e Certificação da Firjan SENAI.

Os temas apresentados serão: Automação Industrial; Mecatrônica; Manutenção Automotiva; Informática; Redes de Computadores; Internet das Coisas (IoT); Desenvolvimento de Sistemas; Edificações; Sistemas de Energia Renovável; Logística; Segurança do Trabalho; Cervejaria; Mecânica; Refrigeração e Climatização; Eletromecânica; e Eletrotécnica.

Confira a programação completa e outras informações em www.firjansenai.com.br/maratonadelives.

Felipe Sáles

Assessor de Imprensa

Gerência de Imprensa e Conteúdo (GIM)

Firjan Norte e Noroeste Fluminense

(22) 99870-0358

www.firjan.com.br


quinta-feira, 1 de julho de 2021

RIOCAP: Sua sorte está chegando no próximo domingo dia 4


Comunidade quilombola de Deserto Feliz recebe a 2ª dose contra a Covid-19

Nesta quarta-feira (30), 80 quilombolas da comunidade de Deserto Feliz, em São Francisco de Itabapoana (SFI), receberam a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Os moradores integram o grupo prioritário de imunização contra a doença, estabelecido pelo Ministério da Saúde.

“O município tem duas comunidades quilombolas. Além de Deserto Feliz, que completou hoje (30) o ciclo de imunização, SFI possui ainda Barrinha, com 120 quilombolas, que receberão a segunda dose da vacina contra a Covid-19 na próxima sexta-feira (2/7)”, informou o secretário de Saúde, Sebastião Campista.
O Ministério da Saúde recebe dos representantes das comunidades a relação dos quilombolas e repassa à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a listagem contendo o nome de cada um destes moradores para que seja realizada a vacinação.


Vacinômetro – Segundo o mais recente balanço divulgado pela SMS, até terça-feira (29), o município aplicou 18.894 doses, sendo vacinadas 14.188 pessoas com a primeira dose e 4.706, imunizadas com a segunda. Os dados são atualizados diariamente no site e nas redes sociais da prefeitura.
Ascom SFI-RJ/Show Francisco

Covid-19: após grande adesão, prefeitura encerra agendamento para mutirão de sábado (3)

A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI) encerrou nessa quarta-feira (30) o agendamento para o mutirão de vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19), que vai acontecer no próximo sábado (3), no Ginásio Poliesportivo Florecilda Cerqueira de Azevedo, em Volta Redonda.

A medida foi necessária após a Secretária Municipal de Saúde (SMS) registrar 1.300 agendamentos, número máximo disponibilizado.

“Por questão de segurança e seriedade que estão guiando este trabalho desde o início, a partir desta quinta-feira (1), os agendamentos voltarão a ser feitos para aplicação da vacina nos polos”, informou o secretário municipal de Saúde, Sebastião Campista. Ele ressalta que não serão disponibilizadas doses para a população sem agendamento.

A prefeita Francimara Barbosa Lemos agradece os moradores pela grande adesão e recorda da necessidade de apresentação do comprovante de agendamento.

“Espero todos vocês no mutirão. Com a participação ativa dos são franciscanos vamos nos aproximar da marca de 40% da população vacinada com a primeira dose”, pontuou, acrescentando que a vacina é o único meio comprovado pela ciência que combate efetivamente a Covid-19.

Ascom SFI-RJ/Show Francisco

Corpo de menina de 5 anos levada pelo mar em Rio das Ostras é localizado em Macaé

Reprodução
Pérola estava desaparecida desde o dia 27 de junho, quando foi arrastada por uma forte onda no Mar do Norte

Após cinco dias de buscas, o corpo de uma menina de cinco anos, que desapareceu no mar em Rio das Ostras, foi localizado nesta quinta-feira (1º) na Praia das Pedrinhas, no limite com a cidade de Macaé, no Norte Fluminense. A garota, identificada como Pérola, estava acompanhada dos pais quando foi carregada pelas ondas da praia do Mar do Norte, por volta das 16h do último dia 27.

A Defesa Civil afirmou que a menina passeava com a família pelo Balneário das Garças e estava brincando com outra criança na areia, quando foi arrastada por uma forte onda. Um amigo tentou segurar as crianças, mas Peróla acabou escapando e desaparecendo nas ondas.

O Corpo de Bombeiros, junto com a Coordenação de Proteção Ambiental, a Supervisão da Guarda de Rio Das Ostras e a Defesa Civil, realizaram diversas buscas pelo corpo da garota durante a semana. O corpo de Pérola estava entre as pedras e foi localizado pelas equipes de buscas do Corpo de Bombeiros, por volta das 13h. Ele foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Macaé.
Fonte: O Dia/Show Francisco

Campos não segue o Governo do Estado do Rio na combinação de vacinas para aplicação em grávidas

Município mantém decisão do Ministério da Saúde repetindo a AstraZeneca neste público em intervalos pré-estabelecidos

A Secretaria Municipal de Saúde de Campos decidiu não seguir o comportamento da Secretaria de Estado de Saúde que está combinando a primeira dose da AstraZeneca com a segunda dose da Pfizer na prevenção à Covid-19 para grávidas e puérperas. A Prefeitura de Campos optou por seguir a recomendação do Ministério da Saúde e manter a aplicação das duas doses da AstraZeneca para este público, levando em consideração os intervalos pré-estabelecidos.

A mudança de protocolo no estado surgiu após a morte de uma grávida que tomou a AstraZeneca. Segundo a Saúde Estadual, a decisão de misturar as doses foi tomada pela equipe técnica da secretaria em acordo com os municípios. A recomendação estadual foi enviada às 92 cidades. (Clique aqui).

A Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde de Campos, informou que não há estudo clínico evidenciando que as

vacinas de marcas diferentes gerem anticorpos protetores. “Desta forma, Campos seguirá a nota técnica emitida no início de junho pelo Ministério da Saúde em que orienta que a gestante que tomou a 1ª dose da AstraZeneca deve dar à luz, esperar passar os 45 dias de puerpério para tomar a 2ª dose do mesmo imunizante. Já as puérperas devem observar o intervalo de 4 a 12 semanas e também tomar a segunda dose do mesmo imunizante”, concluiu a subsecretaria.

A recomendação do Estado garante que a segunda dose deve ser aplicada nas grávidas 12 semanas após a primeira dose, tanto a da Oxford/AstraZeneca, quanto a da Pfizer. Segundo o secretário de Saúde, Alexandre Chieppe. “A decisão do uso da vacina Pfizer para completar o esquema vacinal de grávidas e puérperas foi pactuada com o Cosems [Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro] e aprovada pelo grupo de apoio técnico da Secretaria de Saúde, formado por infectologistas e epidemiologistas. É preciso que essas mulheres busquem os postos de vacinação, no prazo orientado, pois a imunização só se faz efetiva com as duas doses, como indicam os estudos”, disse.

A Secretaria Estadual de Saúde orientou também que sejam vacinadas mães que estão amamentando, sem limite de idade para os bebês. Esse grupo pode receber qualquer vacina disponível nos postos.
Terceira Via/Show Francisco

Ao contrário do que disse à CPI da Covid, Dominghetti já fez postagens a favor de Bolsonaro

Dominguetti em depoimento à CPI da Covid Foto: ADRIANO MACHADO / AM

Ao contrário do que afirmou à CPI da Covid nesta quinta-feira, o policial militar e representante comercial Luiz Paulo Dominguetti já fez publicações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais. Em uma postagem no Facebook, ele compartilhou um discurso de Bolsonaro com fundo musical apoteótico e a legenda "Esse é o meu presidente".

Reprodução de perfil de Dominguetti Foto: Reprodução

Quando foi questionado pelo relator da CPI da COvid, Renan Calheiros sobre apoiar o presidente na CPI se já havia feito alguma postagem em rede social com crítica, elogio ou defesa do Presidente da República ou de algum aspecto do seu Governo ele negou:

— Que eu me recorde não, Excelência — afirmou Dominguetti à CPI.
Extra/Show Francisco

São João da Barra prorroga medidas de prevenção à Covid-19

Estabelecimentos comerciais e de serviços podem funcionar de forma presencial entre 6h e 1h, com lotação máxima de 50% e rodízio de funcionários

(Foto: Isaac Souza/Divulgação)

A Prefeitura de São João da Barra prorrogou as medidas de prevenção e combate à Covid-19 até o final deste mês. O decreto publicado nesta quinta-feira, 1º, no Diário Oficial do Município, mantém as regras de distanciamento e uso obrigatório de máscaras, além da proibição de aglomerações.

Entre as alterações do novo decreto, que vale até o dia 31, é a autorização do funcionamento de estabelecimentos comerciais e de serviços para atendimento presencial entre 6h e 1h, desde que com lotação máxima limitada a 50% do espaço físico e escala de rodízio de funcionários, além de medidas de higienização do espaço.

Continuam proibidos no município: festas e eventos em geral, utilização de clubes, aulas presenciais, aglomerações em praças, praias, lagoas, rio e demais espaços e vias públicas, atividades religiosas com aglomeração em espaços públicos, consumo de bebida alcoólica em vias e espaços públicos e entrada de ônibus de viagens e vans de excursões ou eventos turísticos.

Também permanecem fechados os espaços públicos de lazer e cultura (Balneário de Atafona, Palácio Cultural Carlos Martins, Casa de Câmara e Cadeia, Cine Teatro São João, Estação das Artes Derly Machado e Espaço da Ciência).
Terceira Via/Show Francisco