terça-feira, 13 de julho de 2021

Luana Sales é condenada a 24 anos por morte de Ana Paula Ramos

Wermison Sigmaringa e Igor Souza, que executaram a vítima, foram condenados a 17 anos de prisão; julgamento dos três terminou na madrugada de terça


Luana Sales em dia de reconstituição do crime (Foto: Arquivo/Ilustração)

Chegou ao fim na madrugada desta terça-feira (13) o julgamento de Luana Barreto Sales, apontada como a mandante do assassinato da universitária Ana Paula Ramos, em 2017. Luana foi a júri popular e condenada a 24 anos de prisão em regime fechado. Também foram condenados os executores da morte da jovem, Werminson Carlos Sigmaringa e Igor Magalhães de Souza, a 17 anos de prisão em regime fechado. As defesas dos condenados pretendem recorrer da decisão. Marcelo Henrique Damasceno também envolvido na morte teve o julgamento remarcado. Ana Paula era cunha da de Luana que encomendou o crime ocorrido em uma praça de Guarus. O julgamento terminou por volta de 5h da manhã

O julgamento dos três réus começou por volta das 12h30 de segunda-feira (12), no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos dos Goytacazes. Foram a júri popular Luana Barreto Sales, Wermison Carlos Sigmaringa Ribeiro, Igor Magalhães de Souza e Marcelo Damasceno Medeiros, todos acusados do assassinato da universitária Ana Paula Ramos. Treze testemunhas foram ouvidas, a maioria de acusação. O julgamento chegou a durar 20 horas. Durante todo o tempo, Luana negou as acusações de ser a mandante do assassinato de Ana Paula Ramos. Ela chegou a declarar que sofreu ameaças e coação na delegacia.

Registro da chegada de Luana Salles ao Fórum de Campos (Foto: Silvana Rust)

Os pais de Ana Paula Ramos acompanharam o julgamento. “Estou alegre e triste ao mesmo tempo porque eu sei que tudo que for feito vai ser justiça, mas a minha filha não vai voltar mais. Mas eu estou aqui por ela e para ela, porque eu prometi a ela que eu iria até o fim nem que eu estivesse que morrer, porque eu quase morri mesmo. Fiquei em coma por um mês em decorrência de tudo isso, sem solução o médico disse que eu não voltaria mais viva para casa, então, eu falei ‘filha eu vou até o fim’. Hoje eu vou olhar para o céu eu vou dizer que uma página se virou na nossa vida, foi cumprido o que eu pude fazer, agora eu não posso mais. Justiça, mais nada, é o que espero. E confio na justiça, por mais que aos olhos humanos a justiça seja falha, mas para mim não, porque a justiça primeiro vem de Deus e depois do homem da terra”, desabafou Ana Márcia Ramos, mãe de Ana Paula.

Pais de Ana Paula Ramos acompanham o julgamento (Foto: Silvana Rust)

O pai da vítima, Paulo Roberto Ramos, também se pronunciou antes do julgamento começar.

“A gente não quer citar o nome de ninguém, mas todo mundo sabe que infelizmente a minha ex-nora é a acusada e isso é o que dói mais. É uma pessoa que nós tínhamos como se fosse uma filha. É difícil, é difícil. É inimaginável uma coisa desta, mas deixa Deus trabalhar”.

Prisão dos suspeitos do assassinato de Ana Paula em 2017 (Foto Arquivo: Silvana Rust)

Em 2017, a morte da universitária Ana Paula Ramos chocou o município. A mentora do crime agiu com frieza e tinha ligação muito próxima da vítima. Luana era cunhada de Ana Paula. A condenada pela Justiça preparou uma emboscada junto com os outros três envolvidos para que Ana Paula fosse baleada, simulando um assalto, na ocasião.

Após quase quatro anos de espera, o júri popular aconteceu sucessivas marcações e transferências da data. Foi uma estratégia dos advogados dos acusados que impetraram vários pedidos judiciais legais que resultaram nos adiamentos.

Antes do julgamento, o advogado da família de Ana Paula Ramos se manifestou. “A gente espera que seja feita a Justiça, porque é o que a família quer. Nós vamos trabalhar somente com a acusação, eu como advogado criminalista assistente da acusação pela família da vítima, espero que seja mantida a íntegra da denúncia, com o homicídio com duas qualificadoras”, afirmou Márcio Marques.

A universitária foi assassinada numa simulação de assalto (Foto:Divulgação)

Relembre o caso

A universitária Ana Paula Ramos, de 25 anos, foi baleada no dia 19 de agosto de 2017, no final da tarde, em uma praça no Parque Rio Branco, em Guarus, mais precisamente na rua Comendador Pinto. Ana Paula levou quatro tiros — um deles acertou a cabeça — e morreu quatro dias depois, no Hospital Ferreira Machado (HFM).

A polícia chegou a suspeitar de latrocínio (roubo seguido de morte). Contudo, à medida que as investigações conduzidas pela 146ª Delegacia Policial (Guarus) avançavam, foi revelada a trama de um homicídio premeditado envolvendo quatro pessoas.

Luana, bancária, que era cunhada, amiga desde a adolescência e seria madrinha de casamento de Ana Paula, teria oferecido R$ 2,5 mil para que Wermison Carlos e Igor cometessem o crime. O contato com os assassinos teria sido intermediado por Marcelo, que era namorado de uma amiga de Luana. Antes do atentado, a cunhada da vítima já teria acertado R$ 2 mil e o restante seria pago após o crime.

Luana e Ana Paula eram amigas desde a adolescência; depois se tornaram cunhadas, pois Luana se casou com o irmão da vítima

De acordo com a acusação apresentada pelo Ministério Público, “o crime foi uma emboscada que, por sua vez, tornou impossível a defesa da vítima, na medida em que Ana Paula foi atraída pela primeira denunciada (Luana), sua cunhada, para o local da execução do crime, ocasião em que foi atingida pelos disparos feitos pelo terceiro e quarto denunciados, sem possibilidade de defesa. Consta nos autos que a primeira denunciada era cunhada da vítima Ana Paula e, como desejava a execução desta, contratou o segundo denunciado que, por conseguinte, ajustou com os executores, terceiro e quarto denunciados acerca do crime, ficando acertado também que deveria ser simulada a prática de um crime de roubo”, conta o processo.
Fonte Terceira Via

Sema conscientiza moradores sobre os riscos das queimadas

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) de São Francisco de Itabapoana (SFI) está conscientizando os moradores a respeito dos riscos das queimadas. Além de provocar danos à saúde humana, causando ainda morte de animais e destruição da flora, a prática é crime previsto na legislação federal, cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão. Na semana passada, um foco de incêndio foi apagado na altura da localidade de Gargaú.

“Na última quarta-feira (7), agentes da Defesa Civil Municipal e da Guarda Ambiental da Sema, numa ação conjunta, conseguiram apagar o fogo numa área de vegetação, nas imediações do Parque Eólico de Gargaú. Nenhum animal saiu ferido e não conseguimos identificar o responsável pela queimada”, revelou a secretária de Meio Ambiente, Luciana Soffiati.

A Sema tem realizado ações permanentes de conscientização alertando a população sobre os riscos das queimadas.


“Recentemente, divulgamos um áudio, por intermédio de um serviço móvel de som, na área central do município, explicando que até a queimada de lixo doméstico, uma prática cultural antiga, é um sério problema, já que emite poluição em forma de fumaça e aumenta o calor através do efeito estufa. Causa também sério risco de incêndio nos imóveis do entorno e danos para quem tem algum problema de saúde, principalmente respiratório”, ressaltou Luciana.

Penalidades – De acordo com o artigo 54 da lei federal nº 9.605/1998, “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”, a pena prevista é de um a quatro anos de reclusão, e multa. Mas, caso haja agravante, como por exemplo, “causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população”, pode ser aumentada para até cinco anos de reclusão. Nos casos em que o crime praticado seja culposo (sem intenção), a penalidade é de seis meses a um ano de detenção, e multa.

AsCom SFI

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Tragédia em alto mar: pescador morre preso à rede de pesca e irmão infarta



O Profeta I chegou a Atafona pouco antes das 12h, com o corpo do pescador Tobias / Josimar Pedra

Atafona amanheceu nesta segunda-feira (12) com a notícia de uma tragédia em alto mar. O pescador Tobias Magalhães, conhecido como Bibinho, de 33 anos, morreu em alto mar, após ser arrastado para a água ao soltar a rede de pesca. Os camaradas da traineira “O Profeta I”, tentaram puxar a rede de volta para o barco, mas ele já estava morto. Um dos companheiros de pesca era Miguel Joaquim da Silva, de 51 anos, conhecido como Miguelzinho, irmão de Bibinho. Miguel, que já tinha problemas de saúde, infartou ao ver o irmão caçula e companheiro de pesca morto, e também morreu.

O caso ocorreu em alto mar, em São João da Barra. Depois que Bibinho morreu, Miguel se sentiu mal, mas a sua embarcação não conseguiria navegar para Atafona, porque ainda teria que recolher toda rede, um processo que leva algum tempo. Foi acionada, então, outra embarcação que já estava em alto mar, próximo dele, mas sem as redes lançadas, a “Roupa Nova”. Os tripulantes do “Roupa Nova” buscaram Miguelzinho no “O Profeta I” e seguiram para Atafona. 

Na embarcação, Miguel, que tinha problemas cardíacos, teria relatado que temia não dar tempo de ser socorrido. E, infelizmente, ele não resistiu. Morreu em alto mar, a caminho da praia sanjoanense, onde a equipe de resgate que o aguardava teve de prestar socorro a outro pescador, da traineira “Roupa Nova”, que tentou resgatar Miguel e se sentiu mal (mas nada grave, felizmente). O barco chegou a Atafona pouco antes das 10h.

O corpo de Tobias, que morreu afogado ao ficar preso na rede lançada ao mar, ficou na embarcação “O Profeta I”, que chegou a Atafona pouco antes das 12h. Ele teria se enrolado à rede acidentalmente na madrugada, e só depois os demais companheiros perceberam que ele não estava mais na embarcação, sendo encontrado morto.

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de São João da Barra, a secretaria municipal de Pesca, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros auxiliaram as tripulações, em contato por rádio de comunicação.

Embarcação "Roupa Nova" tentou resgatar Miguel, mas ele infartou e não resistiu / Josimar Pedra

Mais informações em instantes.
Fonte Fmanhã

Atualização do vacinêmetro em São Francisco de Itabapoana RJ


Segue o vacinômetro atualizado: 38,17% da população vacinada com a primeira dose e 12,62%, com segunda dose e dose única.

Além da vacinação de moradores a partir de 45 anos, o município imuniza atualmente os grupos prioritários estabelecidos no Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde (MS). São eles: portadores de deficiência, pessoas com comorbidades, trabalhadores da saúde, da educação, das forças de segurança, do transporte coletivo, de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos, além as gestantes e puérperas com e sem comorbidades e lactantes até 12 meses.

AsCom SFI

Ouriço-cacheiro resgatado em Manguinhos

 

Uma ação conjunta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) e da Guarda Ambiental de São Francisco de Itabapoana (SFI) resgatou um ouriço-cacheiro (Coendou prehensilis). O mamífero, após invadir uma residência, na localidade de Manguinhos, na quarta-feira (7), ainda atacou animais de estimação.

“Após o ataque aos cachorros da família, que tiveram ferimentos no focinho, a moradora do imóvel colocou o animal num balde e acionou por telefone a Guarda Ambiental, que juntamente com o diretor do Departamento de Fiscalização da Sema, Douglas Ferreira, conseguiram realizar o resgate e a soltura do ouriço-cacheiro nas imediações da Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba (EEEG)”, informou a secretária municipal de Meio Ambiente, Luciana Soffiati, acrescentando:

“Moradores do município devem solicitar o resgate de animais silvestres acionando a Guarda Ambiental através do telefone (22) 9.8161-6713, serviço que está à disposição da população 24h por dia, durante todos os dias da semana”.

AsCom SFI

Prefeitura promove Dia D da Campanha de Vacinação antirrábica no próximo sábado (17)

O próximo sábado (17) será o Dia D da Campanha de Vacinação de cães e gatos contra a raiva, em São Francisco de Itabapoana (SFI). Os pontos de imunização vão funcionar entre 9h e 17h.

De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária, Carlos Magno Mariano, cerca de 70 profissionais estarão envolvidos. O número inclui estudantes da graduação de medicina veterinária, do campus de Campos dos Goyatacazes da Universidade Estácio de Sá.

“A vacinação acontecerá nas imediações de todos os postos de saúde do município, uma forma de facilitar o acesso. Além disso, também haverá vacinação, na Praça São Francisco de Paula, na área central, e na frente do Centro Municipal de Imunização, em Ponto de Cacimbas”, informou.

Quem preferir, pode levar um isopor com gelo para retirar as doses, que são disponibilizadas pelo Ministério da Saúde.

Segundo o Conselho Regional de Medicina Veterinário do Estado do Rio de Janeiro (CRMV-RJ), em maio deste ano, um cão de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, morreu em decorrência da doença.

“Os casos de raiva estão voltando a aparecer. A vacinação é a forma mais adequada para que essa zoonose não volte a ser uma problemática tanto para os animais, quanto para os humanos”, pontuou Mariano.

AsCom SFI

Fiscalização contra Covid-19 encerra evento clandestino com música ao vivo

 

Um evento clandestino com música ao vivo foi cancelado na última sexta-feira (9), na localidade de Santa Clara, em São Francisco de Itabapoana (SFI). Além disso, no mesmo dia, dois estabelecimentos comerciais foram notificados na área central por descumprirem o horário de fechamento, que é meia-noite. As ações contaram com o apoio da Polícia Militar.

De acordo com o Departamento de Postura da Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Defesa Civil (SSOPDC), em quatro de julho, um show de forró com cobrança de ingressos, que aconteceria em Gargaú e foi divulgado nas redes sociais, foi encerrado antes mesmo do início. O responsável pelo espaço foi notificado em ação conjunta que conta ainda com apoio da Empresa Municipal de Trânsito (Emtransfi) e Guarda Civil Municipal (GCM).
Segundo o decreto municipal nº 49, de 15 de junho, permanece proibido eventos que promovam aglomeração, inclusive realizações particulares, como casamentos e aniversários. Quanto à capacidade, restaurantes, lanchonetes, bares e churrasquinhos podem funcionar com 40%. Consumo de bebidas alcoólicas só está permitido no interior dos estabelecimentos. Após meia noite, só estão liberados “delivery” e “take-away”.

Em caso de reincidência ou infração, o responsável pelo espaço pode ser multado entre R$ 602 e R$ 12.040. Também está prevista suspensão e cassação do alvará.

Para denunciar o descumprimento das regras, a população deve entrar em contato através do telefone 99891-9280, que funciona entre 9h e 20h. É necessário mandar fotos e vídeos pelo WhatsApp.

AsCom SFI

SMEC visita o Comitê do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana e recebe doações

 

Uma equipe da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC) de São Francisco de Itabapoana (SFI) esteve na sede do Comitê de Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana (CBH-BPSI), situado na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), em Campos dos Goytacazes. Durante a visita, ocorrida na quarta-feira (7), a SMEC recebeu uma placa com informações sobre o Rio Guaxindiba, além de três exemplares do Atlas da Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana.

As representantes da SMEC que estiveram no Comitê, as coordenadoras gerais do Departamento de Ensino, Kátia Alves e Amanda Passalini, além da coordenadora de Geografia, Leidiana Alves, ressaltaram que a visita é fruto da parceria firmada entre a secretaria e o CBH-BPSI durante reunião realizada em maio deste ano. Na ocasião, o Comitê informou que faria a doação de placas informativas sobre os corpos hídricos (rios, bacias e nascentes) localizados em SFI.
O secretário municipal de Educação e Cultura, Robson Santana, em nome da prefeita Francimara Barbosa Lemos, agradeceu ao CBH-BPSI pelas doações. Ele recebeu os três exemplares da publicação e destinou um deles para a Biblioteca Municipal. “Em breve, terá início a construção das estruturas para a fixação da placa informativa a respeito do Rio Guaxindiba e das demais que serão doadas pelo Comitê”, afirmou Santana.

AsCom SFI

COVID-19: Últimos resultados em São Francisco de Itabapoana RJ


De acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS)de São Francisco de Itabapoana na manhã desta segunda-feira (12), o município conta com 2.649 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19). Em investigação são 1.071. Já os descartados somam 4.116.

Ainda segundo os dados da SMS, entre os casos confirmados, 2.531 estão recuperados. Até o momento foram registrados 93 óbitos pela doença.

Outra taxa informada pela SMS é a de ocupação. Dos 20 leitos clínicos, sete estão ocupados. Já os leitos com suporte de ventilação não registram ocupação.

Atualmente, SFI está com taxa de recuperação em 94,71%, superior a média nacional (92,13%). Já a taxa de letalidade está em 3,51%, enquanto que a do Estado do Rio de Janeiro é de 5,78%.

Conforme atualização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Norte Fluminense está no risco baixo no Mapa de Risco da Covid-19.

Os materiais para análise dos casos suspeitos são encaminhados ao
Laboratório Central (LACEN/RJ), seguindo rigorosamente os protocolos de coleta, armazenamento e envio do Ministério da Saúde.
Fonte Ascom SFI RJ

Representantes da SMEC visitam a UFRJ em busca de parcerias

 

Representantes da Secretaria Municipal de Ensino (SMEC) de São Francisco de Itabapoana (SFI), a pedido da prefeita Francimara Barbosa Lemos e do secretário da pasta, Robson Santana, estiveram na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A visita, ocorrida na terça-feira (6), teve o objetivo de estabelecer parcerias com a universidade, além de receber material presenteado ao município pela coordenadora do Projeto Geoparque Costões e Lagunas – RJ, a professora geóloga Kátia Leite Mansur do Departamento de Geologia da UFRJ.


As responsáveis pelo Departamento de Ensino da SMEC, as coordenadoras gerais Kátia Alves e Giselle Pessanha, junto da coordenadora de Geografia, Leidiana Alves, cumpriram a agenda na UFRJ. Houve a entrega de um banner sobre a participação do município no Projeto Geoparque com foto das Falésias da Praia de Lagoa Doce, exemplares do livro “Os Super Feras – Educação Ambiental e Geociências” para serem distribuídos em todas as unidades escolares da rede e o livro “Geoparques do Brasil – propostas”, também presenteado à SMEC e destinado pelo secretário Robson à Biblioteca Municipal.

Retribuindo a gentileza, a SMEC presenteou a geóloga com um kit de produtos são franciscanos (farinha de mandioca, biscoitos, beiju, tapioca, queijos e pastas, goiabada, abacaxi e um artesanato em taboa), além de uma camiseta, que encantou durante a apresentação do II Workshop do Projeto Geoparques e que foi idealizada pelos participantes de SFI.


Kátia Mansur, que já se declarou apaixonada pela farinha produzida no município, ficou imensamente grata e afirmou: “Que me desculpem os outros produtores, mas a farinha artesanal de SFI é a melhor do Brasil! Inigualável! Foi com enorme alegria que as recebemos na UFRJ! Agradeço de coração a visita e o carinho recebido”.

Na oportunidade, as representantes da SMEC conheceram o Museu da Geodiversidade e o Laboratório de Mineralogia da UFRJ e aproveitaram para alinhar a oferta de cursos da universidade para os professores de SFI. Mansur garantiu a parceria e afirmou que, em breve, arestas finais serão aparadas, como datas e conclusão do material a ser ofertado aos futuros professores participantes.


A agenda, segundo as responsáveis pelo Departamento de Ensino, reforçou a parceria estabelecida entre o Projeto Geoparque e SFI, garantindo grandes frutos para a Educação do município. Já a coordenadora Leidiana afirmou que “a visita também foi importante para adquirir novos conhecimentos sobre a Geologia e firmar a feliz oportunidade de capacitação continuada para os professores por meio de umas das universidades de maior peso no país”.

Francimara destacou que “parcerias como esta agregam grande valor e deixam toda a comunidade escolar empolgada.” O secretário Robson Santana agradeceu o incentivo e os recursos disponibilizados na gestão da prefeita para concretização das oportunidades conquistadas pela equipe SMEC.

AsCom SFI

Operação retira demarcações irregulares em Área de Preservação Permanente na localidade de Barra

Uma operação conjunta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) de São Francisco de Itabapoana (SFI), com apoio da Guarda Ambiental, da Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba (EEEG) e da Polícia Militar, retirou demarcações irregulares e ainda demoliu um imóvel em Área de Preservação Permanente (APP) pertencente à União. A ação aconteceu em Barra do Itabapoana, nesta quarta-feira (7), sendo uma pessoa notificada.


“Recebemos denúncias através do Canal Verde e constatamos que havia na APP uma casa sem teto abandonada, além das demarcações na beira-mar. Com o apoio dos guardas ambientais, dos guarda-parques da Estação Ecológica e dos policiais militares, demolimos a residência e retiramos as cercas de arame e os mourões de madeira. Uma pessoa foi notificada por estar aterrando para construção e despejando esgoto no mangue”, informou a secretária da pasta, Luciana Soffiati.


Durante a operação foram constatadas infrações estabelecidas pela Lei 9605/98 em relação aos artigos 60 (construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes) e 64 (promover construção em solo não edificável, ou no seu entorno, assim considerado em razão de seu valor paisagístico, ecológico, artístico, turístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida). As penas previstas são, respectivamente, detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente, e detenção, de seis meses a um ano, e multa.

A secretária voltou a reforçar que os moradores do município podem procurar a Sema para receber orientação a respeito de projetos destinados a obras em áreas de preservação ambiental. “Antes de iniciar qualquer tipo de construção nestes locais é preciso primeiro obter autorização dos órgãos ambientais. Basta ligar para o Canal Verde, através do telefone (22) 9.9103-6750, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, que estamos à disposição da população para passar todas as informações necessárias”, ressaltou Luciana.

AsCom SFI

Programa da Firjan SESI ajuda trabalhadores a se reabilitarem de sequelas da Covid-19


Psicólogos, médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física são algumas das especialidades à disposição; pesquisa mostra que 87% dos pacientes relatam sintomas como cansaço ou problemas respiratórios, mesmo após meses da cura

Funcionária de uma clínica de Campos, a fisioterapeuta Cintia Ferreira Nogueira contraiu Covid-19 em agosto do ano passado. Aos 33 anos e sem comorbidades, ela ficou internada num Centro de Tratamento Intensivo onde chegou a ser intubada, numa luta pela vida que durou 41 dias. Mas a batalha para superar em definitivo a doença continua até hoje, quase um ano depois de contrair o Coronavírus.

“Fiquei tão fraca que não conseguia sequer segurar uma caneta”, conta Cintia. “Desenvolvi diabetes e, após a internação, não conseguia nem ir ao banheiro sozinha, de tão cansada. Tive que reaprender tudo. Só voltei ao trabalho em janeiro deste ano, mas ainda assim precisava da ajuda dos colegas. E até hoje sinto sequelas: uma dor e dormência no pé que me obrigam a tomar remédio diariamente.

O caso mostra que para a sociedade superar a pandemia é preciso ir além da vacinação, restabelecendo a força produtiva em sua plenitude. Por isso, a Firjan SESI desenvolveu o Programa de Reabilitação Pós Covid-19 para apoiar os trabalhadores das empresas – de todos os tipos e tamanhos – a retomarem plenamente as rotinas de trabalho. O atendimento conta com etapas presenciais e on-line: num primeiro momento, o paciente será consultado por um clínico geral e um psicólogo, e depois encaminhado a especialidades diversas como fisioterapeutas, nutricionistas e profissionais de educação física, por exemplo.

“Além do cuidado da Firjan SESI, as empresas que fizerem adesão ao programa terão um atendimento personalizado. Cada trabalhador terá ações desenvolvidas de acordo com suas necessidades individuais”, afirma Noélly Mercer, coordenadora de Promoção de Saúde da Firjan SESI.

Segundo especialistas, entre as sequelas mais comuns estão dificuldade respiratória, cansaço, perda de movimento, coordenação motora e complicações cognitivas e psíquicas, além de lapso de memória, entre outras, que podem durar meses e precisam ser tratadas.

Pesquisa publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA), mostra que 87% das pessoas entrevistadas relatam ter algum dos sintomas da doença, seja cansaço ou problemas respiratórios, mesmo após meses da cura. Além disso, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que uma em cada quatro pessoas pode permanecer com sintomas da Covid-19 até cinco semanas depois de testar positivo, e outros casos apontam sintomas mesmo após 3 meses. O Hospital da Universidade College London (UCLH), no Reino Unido, que há um ano estuda e atende pacientes com sequelas da Covid-19, vem chamando essa doença pós-viral de "síndrome pós-covid".



Além de disfunção física e psicológica, o Coronavírus pode deixar sequelas duradouras, como dificuldade para respirar, para falar ou para engolir, além de fadiga, falta de apetite e diminuição do olfato. Em alguns casos mais severos, a doença provoca a redução de até 30% da capacidade da função pulmonar, o que dificulta ou até impede o processo de retomada das atividades de trabalho e lazer.

O Programa de Reabilitação Pós Covid-19 da Firjan SESI está disponível em todas as unidades do estado, e são oferecidas condições especiais para indústrias e empresas associadas à Firjan. Outras informações no link: https://www.firjan.com.br/sesi/empresas/qualidade-de-vida/estilo-de-vida/reabilitacao-covid19.htm

Felipe Sáles
Assessor de Imprensa
Gerência de Imprensa e Conteúdo (GIM)
Firjan Norte e Noroeste Fluminense

Polícia Federal abre inquérito para investigar se Bolsonaro prevaricou no caso Covaxin

 

O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia no Palácio do Planalto Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo.

A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar a possível prevaricação do presidente Jair Bolsonaro no caso da vacina indiana Covaxin. A abertura do inquérito foi autorizada pela minha Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A prevaricação ocorre quando um funcionário público é informado de uma irregularidade, mas retarda sua ação ou deixa de atuar para que ela seja apurada e punida.

As suspeitas de prevaricação de Bolsonaro foram levantadas pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) que disse em entrevistas e em depoimento à CPI da Covid que avisou ao presidente que superiores de seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, teriam feito “pressões atípicas” para que ele liberasse a importação da vacina. Miranda disse que, ao ser informado do caso, Bolsonaro afirmou que iria acionar a Polícia Federal.

Ao autorizar o inquérito, Rosa Weber determinou que fossem ouvidos os “autores do fato”. Apesar de não haver a citação nominal, o entendimento da PGR é que Bolsonaro é uma das pessoas a serem ouvidas sobre o episódio.

O pedido da PGR foi feito após a ministra do STF cobrar uma posição da procuradoria sobre a notícia-crime apresentada por três senadores ao tribunal pedindo a investigação das denúncias.

A compra da Covaxin começou a chamar atenção das autoridades desde que o contrato foi firmado, em fevereiro deste ano. O contrato previa que o governo compraria 20 milhões de doses do imunizante por US$ 15 a dose, o equivalente a R$ 1,6 bilhão. Na época, este foi o único contrato em que o ministério comprou vacinas de uma empresa intermediária e não diretamente do fabricante. Além disso, o preço da dose da vacina indiana é o mais caro já contratado pelo governo para um imunizante contra a Covid-19.
Fonte Extra