Instituição alerta sobre retomada da aceleração nos níveis do início de março
Fiocruz (Foto: divulgação)
Dados revelados pelo InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, alerta que a menor adesão por parte da população ao isolamento social fez reverter a redução na velocidade de propagação do novo coronavírus. Com isso, a curva ascendente de espalhamento da Covid-19 no Brasil está retomando aos índices do início de março, antes das medidas de distanciamento.
A Fiocruz explica, ainda, que a menor velocidade de disseminação do vírus observada no período de 22 de março a 04 de abril, com as medidas de isolamento, está sendo revertida na proporção em que se verifica um relaxamento àquelas recomendações.
A análise se baseia no boletim com dados inseridos no Sivep-Gripe até o dia 26 de abril. Assim, em virtude da demora na notificação de todos os casos, estima-se que nos últimos dias a velocidade da escalada tenha sido ainda maior.
Segundo Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz e coordenador da plataforma InfoGripe, “é possível observar uma nítida tendência de crescimento da epidemia e que não chegamos ao pico” – adverte.
“Cenário assustador” – De acordo com o pesquisador, com o esgotamento da rede hospitalar, muitas pessoas que contraíram a Covid-19 não estão conseguindo vaga para se internar, o que faz com que não sejam contabilizados porque o sistema só registra o número de internações.
Marcelo destaca que essa é outra face do outro “efeito perverso” na carência de atendimento.
— É um sofrimento imenso e invisível. À medida que o distanciamento social diminui, nos deparamos com cenário tremendamente assustador — lamenta.
Fiocruz (Foto: divulgação)
Dados revelados pelo InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, alerta que a menor adesão por parte da população ao isolamento social fez reverter a redução na velocidade de propagação do novo coronavírus. Com isso, a curva ascendente de espalhamento da Covid-19 no Brasil está retomando aos índices do início de março, antes das medidas de distanciamento.
A Fiocruz explica, ainda, que a menor velocidade de disseminação do vírus observada no período de 22 de março a 04 de abril, com as medidas de isolamento, está sendo revertida na proporção em que se verifica um relaxamento àquelas recomendações.
A análise se baseia no boletim com dados inseridos no Sivep-Gripe até o dia 26 de abril. Assim, em virtude da demora na notificação de todos os casos, estima-se que nos últimos dias a velocidade da escalada tenha sido ainda maior.
Segundo Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz e coordenador da plataforma InfoGripe, “é possível observar uma nítida tendência de crescimento da epidemia e que não chegamos ao pico” – adverte.
“Cenário assustador” – De acordo com o pesquisador, com o esgotamento da rede hospitalar, muitas pessoas que contraíram a Covid-19 não estão conseguindo vaga para se internar, o que faz com que não sejam contabilizados porque o sistema só registra o número de internações.
Marcelo destaca que essa é outra face do outro “efeito perverso” na carência de atendimento.
— É um sofrimento imenso e invisível. À medida que o distanciamento social diminui, nos deparamos com cenário tremendamente assustador — lamenta.
Fonte:Terceira Via