Reprodução
Atriz Zezé Polessa interpreta a fidelense Magnólia, em Império, que renega a cidade natal
Carlos Emir
Josilane Pinheiro opina que São Fidélis está sendo difamada
Tatiana Freire
O que poderia ser motivo de orgulho para os moradores de São Fidélis - ganhar uma personagem na novela Império da Rede Globo, em horário nobre e que tem média geral de 32,2 pontos de audiência (cada ponto vale por 67 mil domicílios e 198 mil indivíduos) - acabou provocando descontentamento nos moradores da pequena cidade do Norte Fluminense, habitada por pouco menos de 40 mil pessoas (segundo o IBGE).
As abordagens sobre o município, feitas pela mau caráter Magnólia, interpretada pela atriz Zezé Polessa, têm causado polêmica entre os fidelenses. A maior parte da população interpreta as citações, sempre feitas em tom pejorativo, como uma forma de denegrir a imagem da pacata Cidade Poema. A golpista já criou até um bordão: "Chupa, São Fidélis!", encarado pelos moradores como uma afronta.
O que mais incomoda os munícipes, além do fato de a personagem esnobar sua cidade natal, é a maneira como ela se refere à população. O aposentado Edvan Godinho, 64 anos, desabafa: "Já nos chamou de 'cambada' e 'macacada'. Digo 'nos chamou' porque como fidelense sinto que ela está falando comigo".
'Esta escolha foi uma infeliz ideia do autor da novela'
Edvan ainda avaliou que "esta escolha foi uma infeliz ideia do autor da novela. Do jeito que estão fazendo, todos que assistem Império pensam que aqui em São Fidélis só existem golpistas e trambiqueiros como a Magnólia. Somos pessoas simples e do bem. Merecemos respeito! Moramos numa cidade do interior, pequena e pacata, que deveria ser apresentada ao resto do Brasil de forma positiva e não como vem acontecendo".
A indignação da doméstica Josilane Santos Pinheiro, 41, é mais acentuada. "A vontade que tenho é de voar na televisão toda vez que ela solta uma pérola daquela. Por mais que seja uma personagem engraçada, suas colocações sobre São Fidélis não têm a menor graça. A Magnólia está difamando a minha cidade. Para quem não conhece o lugar isso é muito negativo e nunca sentirá desejo de conhecer o município", comentou.
Até mesmo quem não é natural de São Fidélis tem se sentido mal com as colocações feitas na novela, como é o caso do campista Filipe D´kls, que trabalha no município vizinho. "Esta é uma cidade muito rica historicamente falando... Com certeza haveria coisas muito mais interessantes a serem exploradas. Mas, a novela só aborda o aspecto pejorativo", criticou, Filipe.
Secretário é orientado a não comentar o assunto
A polêmica sobre a personagem Magnólia chegou às autoridades do município. Porém, o tema não pode ser discutido pelos representantes do governo. É o que afirma o secretário de Cultura e Turismo de São Fidélis, Ronaldo Barcelos. "Eu fui orientado, enquanto secretário, a não comentar sobre este assunto por se tratar de uma obra de ficção. Qualquer coisa que eu disser, será encarado como o secretário Ronaldo e não o cidadão Ronaldo. Então não posso comentar o assunto", argumentou o secretário, que pediu "um tempo para se estruturar", a fim de falar sobre a riqueza histórica e cultural do município.
Atriz Zezé Polessa interpreta a fidelense Magnólia, em Império, que renega a cidade natal
Carlos Emir
Josilane Pinheiro opina que São Fidélis está sendo difamada
Tatiana Freire
O que poderia ser motivo de orgulho para os moradores de São Fidélis - ganhar uma personagem na novela Império da Rede Globo, em horário nobre e que tem média geral de 32,2 pontos de audiência (cada ponto vale por 67 mil domicílios e 198 mil indivíduos) - acabou provocando descontentamento nos moradores da pequena cidade do Norte Fluminense, habitada por pouco menos de 40 mil pessoas (segundo o IBGE).
As abordagens sobre o município, feitas pela mau caráter Magnólia, interpretada pela atriz Zezé Polessa, têm causado polêmica entre os fidelenses. A maior parte da população interpreta as citações, sempre feitas em tom pejorativo, como uma forma de denegrir a imagem da pacata Cidade Poema. A golpista já criou até um bordão: "Chupa, São Fidélis!", encarado pelos moradores como uma afronta.
O que mais incomoda os munícipes, além do fato de a personagem esnobar sua cidade natal, é a maneira como ela se refere à população. O aposentado Edvan Godinho, 64 anos, desabafa: "Já nos chamou de 'cambada' e 'macacada'. Digo 'nos chamou' porque como fidelense sinto que ela está falando comigo".
'Esta escolha foi uma infeliz ideia do autor da novela'
Edvan ainda avaliou que "esta escolha foi uma infeliz ideia do autor da novela. Do jeito que estão fazendo, todos que assistem Império pensam que aqui em São Fidélis só existem golpistas e trambiqueiros como a Magnólia. Somos pessoas simples e do bem. Merecemos respeito! Moramos numa cidade do interior, pequena e pacata, que deveria ser apresentada ao resto do Brasil de forma positiva e não como vem acontecendo".
A indignação da doméstica Josilane Santos Pinheiro, 41, é mais acentuada. "A vontade que tenho é de voar na televisão toda vez que ela solta uma pérola daquela. Por mais que seja uma personagem engraçada, suas colocações sobre São Fidélis não têm a menor graça. A Magnólia está difamando a minha cidade. Para quem não conhece o lugar isso é muito negativo e nunca sentirá desejo de conhecer o município", comentou.
Até mesmo quem não é natural de São Fidélis tem se sentido mal com as colocações feitas na novela, como é o caso do campista Filipe D´kls, que trabalha no município vizinho. "Esta é uma cidade muito rica historicamente falando... Com certeza haveria coisas muito mais interessantes a serem exploradas. Mas, a novela só aborda o aspecto pejorativo", criticou, Filipe.
Secretário é orientado a não comentar o assunto
A polêmica sobre a personagem Magnólia chegou às autoridades do município. Porém, o tema não pode ser discutido pelos representantes do governo. É o que afirma o secretário de Cultura e Turismo de São Fidélis, Ronaldo Barcelos. "Eu fui orientado, enquanto secretário, a não comentar sobre este assunto por se tratar de uma obra de ficção. Qualquer coisa que eu disser, será encarado como o secretário Ronaldo e não o cidadão Ronaldo. Então não posso comentar o assunto", argumentou o secretário, que pediu "um tempo para se estruturar", a fim de falar sobre a riqueza histórica e cultural do município.
O Diário NF/Show Francisco
Silagem de milho, Ração volumosa e a Azévem foram os tipos de ração que chegaram do Paraná em dois caminhões. O alimento será distribuído para os nove produtores que se uniram para comprar o produto. Segundo o líder da organização, o produtor Alcir Rodrigues, sem o apoio da prefeitura, a compra seria totalmente inviável.
