No Brasil, doença está entre os três tumores mais comuns e a incidência é igual entre homens e mulheres
POR CÍNTIA BARRETOOncogeneticista Gustavo Drumond (Foto: Silvana Rust)
O câncer colorretal tem origem nas células que revestem o intestino grosso, ou seja, no cólon e no reto, parte final do intestino, antes do ânus. O principal tipo de tumor nesse local é o adenocarcinoma. A doença preocupa especialistas, pois é de grande incidência tanto nos homens quanto nas mulheres. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de mais de 45 mil casos de câncer de intestino, ou câncer colorretal, no Brasil só em 2023. Devido aos números alarmantes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou a Campanha Março Azul Marinho para conscientizar sobre a importância da prevenção.
Embora a doença seja mais comum após os 50 anos, o oncogeneticista Gustavo Drumond afirma que os médicos têm observado um aumento entre os jovens nos últimos anos. Esse fator pode estar relacionado, principalmente, aos maus hábitos de vida dos brasileiros.
“Alguns comportamentos não saudáveis podem aumentar o risco da doença, como sedentarismo, alimentação inadequada, como carnes vermelhas, alimentos processados, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e uso de tabaco. Há ainda outros fatores, por exemplo, doenças inflamatórias intestinais e a Síndrome de Câncer Hereditário, como Síndrome de Lynch e Polipose Adenomatosa Familiar, explicou o oncogeneticista.
O câncer colorretal pode ser silencioso ou, às vezes, apresentar sintomas leves, como mudança dos hábitos intestinais. Por isso, segundo o especialista, é necessário que toda pessoa faça exames regularmente.
“Podem ser assintomáticos no início. Podem apresentar-se com sangue nas fezes, dor abdominal, alteração do hábito intestinal como diarreia ou constipação, perda de peso e apetite. Após os 45 anos, as sociedades de especialidades recomendam um exame de colonoscopia de base e com frequência posterior dependendo dos achados deste exame determinado pelo médico assistente”, orientou Gustavo Drumond.
O acompanhamento médico para aquelas que possuem a doença no seu histórico familiar é ainda mais urgente, pois alguns genes aberrantes aumentam a incidência de câncer colorretal, além de doenças genéticas que estão diretamente ligadas ao desenvolvimento de tumores do intestino.
O câncer colorretal tem origem nas células que revestem o intestino grosso, ou seja, no cólon e no reto, parte final do intestino, antes do ânus. O principal tipo de tumor nesse local é o adenocarcinoma. A doença preocupa especialistas, pois é de grande incidência tanto nos homens quanto nas mulheres. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de mais de 45 mil casos de câncer de intestino, ou câncer colorretal, no Brasil só em 2023. Devido aos números alarmantes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou a Campanha Março Azul Marinho para conscientizar sobre a importância da prevenção.
Embora a doença seja mais comum após os 50 anos, o oncogeneticista Gustavo Drumond afirma que os médicos têm observado um aumento entre os jovens nos últimos anos. Esse fator pode estar relacionado, principalmente, aos maus hábitos de vida dos brasileiros.
“Alguns comportamentos não saudáveis podem aumentar o risco da doença, como sedentarismo, alimentação inadequada, como carnes vermelhas, alimentos processados, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e uso de tabaco. Há ainda outros fatores, por exemplo, doenças inflamatórias intestinais e a Síndrome de Câncer Hereditário, como Síndrome de Lynch e Polipose Adenomatosa Familiar, explicou o oncogeneticista.
O câncer colorretal pode ser silencioso ou, às vezes, apresentar sintomas leves, como mudança dos hábitos intestinais. Por isso, segundo o especialista, é necessário que toda pessoa faça exames regularmente.
“Podem ser assintomáticos no início. Podem apresentar-se com sangue nas fezes, dor abdominal, alteração do hábito intestinal como diarreia ou constipação, perda de peso e apetite. Após os 45 anos, as sociedades de especialidades recomendam um exame de colonoscopia de base e com frequência posterior dependendo dos achados deste exame determinado pelo médico assistente”, orientou Gustavo Drumond.
O acompanhamento médico para aquelas que possuem a doença no seu histórico familiar é ainda mais urgente, pois alguns genes aberrantes aumentam a incidência de câncer colorretal, além de doenças genéticas que estão diretamente ligadas ao desenvolvimento de tumores do intestino.
Alerta | INCA estima que país deve registrar mais de 45 mil casos em 2023
De acordo com Dr. Gustavo, o diagnóstico da doença é feito através da biópsia da lesão suspeita com análise histopatológica e molecular. Para as pessoas com a doença em estágio inicial, “o tratamento é o cirúrgico para retirada do segmento do intestino que contém o tumor associado à quimioterapia e/ou radioterapia em certos casos. Já para os casos mais avançados, existem diversas opções de tratamento que são baseadas em alterações genéticas e moleculares, como quimioterapia, imunoterapia e antiangiogênicos”, detalhou ele.
O especialista destaca a importância do diagnóstico precoce, pois as chances de cura do paciente dependem disso. “O diagnóstico precoce é essencial, assim como o tratamento adequado. Somando esses fatores, a chance de cura passa dos 90%. Em Campos, o tratamento padrão é oferecido em centros de excelência como o Grupo IMNE-Oncologia”. O oncogeneticista ainda acrescentou que “nos casos de doença avançada, com os avanços do diagnóstico molecular/ genético e do tratamento, a sobrevida com qualidade tem aumentado cada vez mais”.
Exames para zerar a fila de espera
Segundo a Prefeitura de Campos dos Goytacazes, nos últimos três anos, foram registrados 899 casos de carcinoma colorretal. Este ano, o município já aderiu à Campanha Março Azul Marinho e, com isso, oferecerá até o mês de abril exames de colonoscopia para zerar a fila de espera.
Segundo a diretora de Auditoria, Controle e Avaliação (DACA), Bruna Araújo, o agendamento ocorre em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Já os procedimentos são realizados no Hospital Ferreira Machado e em duas unidades que fazem parte da Rede Campos de Saúde Pública.
“O paciente, ao procurar a UBS, em posse do pedido médico, terá o seu agendamento. Em caso de desmarcação, ele também deverá comparecer a uma UBS e pedir a remarcação. Caso não faça isso, perderá a chance de realização do exame e não poderá solicitar novamente”, esclareceu a diretora.
De acordo com Dr. Gustavo, o diagnóstico da doença é feito através da biópsia da lesão suspeita com análise histopatológica e molecular. Para as pessoas com a doença em estágio inicial, “o tratamento é o cirúrgico para retirada do segmento do intestino que contém o tumor associado à quimioterapia e/ou radioterapia em certos casos. Já para os casos mais avançados, existem diversas opções de tratamento que são baseadas em alterações genéticas e moleculares, como quimioterapia, imunoterapia e antiangiogênicos”, detalhou ele.
O especialista destaca a importância do diagnóstico precoce, pois as chances de cura do paciente dependem disso. “O diagnóstico precoce é essencial, assim como o tratamento adequado. Somando esses fatores, a chance de cura passa dos 90%. Em Campos, o tratamento padrão é oferecido em centros de excelência como o Grupo IMNE-Oncologia”. O oncogeneticista ainda acrescentou que “nos casos de doença avançada, com os avanços do diagnóstico molecular/ genético e do tratamento, a sobrevida com qualidade tem aumentado cada vez mais”.
Exames para zerar a fila de espera
Segundo a Prefeitura de Campos dos Goytacazes, nos últimos três anos, foram registrados 899 casos de carcinoma colorretal. Este ano, o município já aderiu à Campanha Março Azul Marinho e, com isso, oferecerá até o mês de abril exames de colonoscopia para zerar a fila de espera.
Segundo a diretora de Auditoria, Controle e Avaliação (DACA), Bruna Araújo, o agendamento ocorre em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Já os procedimentos são realizados no Hospital Ferreira Machado e em duas unidades que fazem parte da Rede Campos de Saúde Pública.
“O paciente, ao procurar a UBS, em posse do pedido médico, terá o seu agendamento. Em caso de desmarcação, ele também deverá comparecer a uma UBS e pedir a remarcação. Caso não faça isso, perderá a chance de realização do exame e não poderá solicitar novamente”, esclareceu a diretora.
Fonte: J3News
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