domingo, 3 de junho de 2018

Prejuízos da greve estimados em R$ 20 milhões diários em Campos

Economista faz as contas e a população também calcula o que deixou de comprar e vender nestes dias de paralisação dos caminhoneiros

Independentemente da justificativa das reivindicações dos caminhoneiros, que fizeram o Brasil emperrar com a paralisação promovida pela categoria, diversos setores da economia amargaram prejuízos e desperdícios de mercadorias. Sem combustível nos postos, deixaram de circular cargas de alimentos, remédios, produtos e serviços oferecidos e transportados em caminhões ou veículos menores. Em Campos, estima-se que deixaram de circular R$20 milhões diários, em negócios e serviços. O economista Ranulfo Vidigal fez a projeção preliminar dos prejuízos financeiro e emocional que afetaram muitas pessoas nestes últimos dias.

Baseado em dados do IBGE e do valor adicionado fiscal do governo estadual, Vidigal aponta que o município de Campos dos Goytacazes movimenta R$12 bilhões por ano em todas as suas atividades econômicas. Entre os 92 municípios fluminenses, Campos se destaca entre os mais ricos, mesmo diante da última crise financeira. Mensalmente, a cidade gera cerca de R$1 bilhão. “São cerca de R$350 milhões só em salários formais, aposentadorias mensais. Basta dizer que só a folha de pagamento da prefeitura é de R$80 milhões. Já o restante, cerca de R$650 milhões, provêm da informalidade, do lucro excedente operacional de empresas, indústrias e comércio, renda pessoal como aluguéis, tributos e compensações como os royalties do petróleo”, avalia.

Para o economista Ranulfo Vidigal, a paralisação dos caminhoneiros impactou principalmente os setores de serviços e agrícola de muitas cidades, incluindo Campos. “Fundamentalmente, o setor de serviços perdeu bastante. O comércio perdeu, mas bem menos porque mantém no estoque o que não vendeu. Já restaurantes, cinemas, shoppings, setor de turismo, hotéis, transporte de passageiros, entretenimento, atendimentos domiciliares, oficinas mecânicas, colheitas e distribuição de alimentos foram bastante afetados. A indústria também foi, só que menos do que outras áreas. Se a greve fez o Brasil perder a metade do faturamento, arrisco dizer que o setor de serviços de Campos deixou de movimentar cerca de R$20 milhões por dia”.

Em um período em que a geração de empregos ainda não decolou em Campos desde a última crise econômica, a paralisação de serviços acaba provocando mais prejuízos. “Campos acaba sacrificando ainda mais a questão do emprego. Estamos vivendo um período chamado síndrome do desalento, pois as pessoas procuram trabalho, mas não encontram. A interrupção da cadeia produtiva como a que vivemos nas últimas semanas prejudica uma economia já combalida”, considera.

Abastecimento nas casas



Hortaliças, vegetais, frutas e até gás de cozinha… Quem procurou esses itens durante a greve dos caminhoneiros, ficou frustrado. Isso porque a distribuição desses produtos é comumente feita por intermédio dos caminhoneiros e, com esses profissionais em greve, os supermercados ficaram vazios.

O impacto foi sentido na despensa e geladeira da população, que precisou adaptar o cardápio e o modo de preparo das refeições diante da escassez.


A dona de casa Patrícia Mendes ficou quatro dias sem ter como cozinhar. O gás acabou no meio da greve e encontrar um botijão a preço justo foi uma missão quase impossível. “Soube que uma revendedora autorizada estava vendendo pelo preço normal; fui até lá dois dias seguidos, enfrentei fila e recebi a notícia de que havia acabado. Estou usando o microondas e minha filha, que trabalha fora, come na rua. Mas não dá para sustentar essa situação, não temos dinheiro para isso”, declarou.

A servidora pública Maria Elizeth Gomes sempre comprou verduras, legumes e frutas no supermercado, mas com a greve dos caminhoneiros, precisou rever seus costumes. A solução, para manter a alimentação saudável nesse período, foi recorrer à Feira da Roça, melhor alternativa diante do desabastecimento dos supermercados. “Me recuso a comprar os produtos a preços fora do normal e, na feira, consegui até um descontinho”, contou.



A crise dos combustíveis

Um dos efeitos mais caóticos da paralisação dos caminhoneiros, que refletiu em todo o país, foi a escassez de combustíveis nos postos de gasolina. Com as estradas bloqueadas e motoristas em protesto, as cargas não chegavam até o destino e o cenário consequente foi de filas quilométricas de carros e motos, bombas vazias e, quando cheias, comercializadas a preços abusivos. Em Campos, quatro postos de gasolina — no Centro, no Turf, na Avenida Arthur Bernardes e em Guarus — foram autuados pela Superintendência do Procon devido à cobrança de valor excessivo. Chegaram a pedir até R$ 5,45 pelo litro e ainda teve quem pagasse.


Na terça-feira (29), com a redução do movimento de greve e escolta do Exército, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal (PRF), alguns postos da cidade começaram a ser reabastecidos, mas a demanda ainda era alta. Muitos motoristas e motociclistas aguardaram aproximadamente uma hora nas filas e, ao chegarem até a bomba, recebiam a notícia de que o combustível havia acabado.

Segundo o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral, deve demorar pelo menos uma semana para que a situação se normalize no país. Essa também é a previsão do Sindicato do Comércio A crise dos combustíveis Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência no Estado do Rio de Janeiro (Sindestado-RJ).

A assessoria de imprensa do órgão informou ainda que, na região de Campos, 50% dos postos de gasolina já teriam recebido a carga até quarta-feira (30), ainda que reduzida. Isso aconteceu devido à solicitação oficiada à Secretaria Estadual de Segurança Pública para escolta dos carregamentos e reforço no policiamento junto aos postos para reduzir riscos de tumultos. Somente na quinta-feira (31) as filas começaram a diminuir nos postos de Campos.

Reflexos na Educação
Até mesmo a educação — básica e superior — foi impactada pela greve nacional dos caminhoneiros. Algumas faculdades particulares, a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o Instituto Federal Fluminense (IFF) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), paralisaram as atividades em decorrência da crise dos combustíveis que prejudicou o deslocamento de alunos, professores e demais colaboradores.

Nas instituições em que os serviços foram mantidos, os alunos decidiram, por conta própria, não comparecer às aulas na última semana. A previsão é que a situação seja normalizada nessa segunda-feira (4) caso não haja novas ocorrências. A rede municipal de ensino também precisou ajustar o calendário acadêmico. As atividades nas unidades ficaram suspensas por três dias, em reflexo à escassez no transporte público regular e escolar. Nos primeiros dias de greve, algumas escolas e creches, onde o abastecimento de água é feito por caminhão pipa, também ficaram sem aulas.

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte informou que as aulas devem ser retomadas nessa segunda-feira (4) segundo o secretário, Brand Arenari. Quanto à reposição das aulas perdidas, isso deve ocorrer em calendário especial. Nas escolas particulares os reflexos foram, em tese, mais amenos. Segundo a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe Campos), Rosana Juncá, as consequências acarretadas pela greve — como desabastecimento de produtos e materiais indispensáveis à atividade educacional, dificuldade de mobilidade de pessoal, comprometimento da segurança pública, etc. — repercutiram de forma diferente em cada instituição de ensino, de acordo com a localização, porte e demais características individuais.

A presidente declarou que a maioria das escolas manteve suas atividades, apesar desses problemas, mas aquelas que optaram por suspender as aulas deverão promover posterior reposição das aulas.

As consequências na Saúde

Embora a informação divulgada na imprensa era de que a distribuição de equipamentos e insumos direcionados à Saúde não havia sido prejudicada pela greve dos caminhoneiros, na prática, a situação foi bem diferente. Em Campos, as unidades hospitalares tiveram de se adaptar à nova realidade e a consequência disso foi o cancelamento de cirurgias e consultas e, no que se refere aos atendimentos particulares, houve também prejuízo financeiro. É o caso do Grupo IMNE, que administra os hospitais Dr. Beda.

Segundo a diretora geral do grupo, Martha Henriques, os reflexos da greve dos caminhoneiros foram sentidos em diversos setores “Tivemos de suspender a alimentação e lanches dos funcionários e médicos; suspendemos as cirurgias eletivas que necessitam de transfusão sanguínea; precisamos otimizar a saída dos carros e ambulâncias; adaptamos o cardápio dos pacientes e acompanhantes com os insumos que conseguimos comprar; as escalas de trabalho foram refeitas”, lamentou Martha.

Quanto ao prejuízo, Martha afirma que muitos pacientes cancelaram os exames por falta de combustível, além das cirurgias, que precisaram ser desmarcadas. Somente na sexta-feira (1º) as cirurgias eletivas e demais atendimentos foram normalizados. Na saúde pública, a situação esteve sob controle, de acordo com a secretária Fabiana Catalani. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), foram priorizados os atendimentos de urgência e emergência e não houve registro de falta de medicamentos, visto que os estoques foram repostos antes da paralisa- ção.

“O maior problema foi garantir a chegada dos demais insumos, materiais, medicamentos e oxigênio, porque muitos caminhões continuavam retidos principalmente no município do Rio de Janeiro. A estratégia é garantir que o abastecimento seja realizado com o auxílio da Secretaria Estadual de Saúde”, ressaltou Catalani, que acrescenta: “A prioridade é garantir o atendimento de urgência e emergência a nossa população”.

O prejuízo para produtores rurais e Mercado Municipal

Os produtores de leite e gado de Campos e região foram os principais prejudicados em decorrência da greve dos caminheiros. Impossibilitados de distribuir os materiais produzidos, muitos tiveram prejuízos. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Campos, Ronaldo Bartholomeu dos Santos Júnior, a Cooperativa de Macuco, por exemplo, teve de produzir queijo e distribuir gratuitamente à população para evitar o desperdício.

Quanto aos produtores do setor de hortifrúti, esses ficaram restritos à distribuição local. O Mercado Municipal também ficou parcialmente desabastecido. Alguns produtos comercializados no local são provenientes de estados vizinhos, como o Espírito Santo, por exemplo, e, com a greve, não chegaram até aqui. A previsão da Companhia é de que nesta segunda-feira (4), o abastecimento nos boxes já tenha sido normalizado.

Mudança na rotina
Diante da falta de combustíveis que prejudicou o transporte individual e coletivo, não só em Campos, mas em todo o Brasil, muitas pessoas precisaram se adaptar para dar conta de cumprir os compromissos diários. É o caso do personal trainer Flávio de Abreu Manhães. Ele, que mora em Goitacazes, costumava se deslocar até academia onde trabalha com seu carro. Sob o risco de não ter como abastecer, Flávio trocou o automóvel pela bicicleta.

Por dois dias, Flávio pedalou 12 quilômetros até o trabalho e levou 40 minutos nesse trajeto. Acontece que, para ele, embora cansativa, a experiência foi positiva. “A verdade é que eu já tinha vontade de utilizar mais a bicicleta, mas não tinha coragem (risos). A falta de combustíveis me serviu de estímulo. Precisei acordar um pouco mais cedo e fiquei dolorido após o primeiro dia, porque não pedalava há tempos. Mas a sensação foi boa, eu gostei. Acho que irei manter esse hábito daqui para frente”, concluiu Flávio.

Terceira Via/Reportagem: Ulli Marques e Ocinei Trindade / Fotos: Silvana Rust e Valter Campanato

Preso empresário suspeito de participar da organização da paralisação de caminhoneiros


O empresário gaúcho preso ontem (31), em caráter temporário, suspeito de participar da organização da paralisação de caminhoneiros no Rio Grande do Sul, diz não ter liderado e não ter nenhum tipo de envolvimento no movimento que durou 11 dias.

Vinícius Pellenz está detido desde ontem na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Porto Alegre. Ele foi identificado como o autor de textos compartilhados por grupos de mensagens eletrônicas, interpretados pelas autoridades de segurança como ameaças a eventuais caminhoneiros que estivessem planejando deixar as manifestações e voltar às estradas.
Em entrevista a Agência Brasil, o advogado de Pellenz admitiu que a voz gravada em ao menos dois áudios anexados ao inquérito é a de seu cliente. No entanto, segundo Lúcio Santoro Constantino, nelas o empresário não está insuflando os caminhoneiros a impedir os companheiros a voltar ao trabalho, mas sim reclamando dos bloqueios que prejudicariam as atividades das empresas locais, incluindo a sua e a da família.

“Os áudios que me foram apresentados não contêm indícios claros de que Vinícius tenha constrangido ninguém. São registros de conversas comuns que eu entendo serem insuficientes para configurar qualquer prática ilícita”, argumentou o advogado, sugerindo que, numa outra mensagem, o cliente poderia estar alertando os caminhoneiros sobre os pontos de bloqueios onde seria necessário ter cautela.

Constantino revelou que apresentou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) um pedido para que Pellenz seja solto e possa responder ao processo em liberdade. De acordo com o advogado, o empresário prestou depoimento à autoridade policial e foi dispensado, pela juíza, da audiência de custódia, pois afirmou não ter sido maltratado.

A defesa reforçou que Pellenz não é diretor da empresa de transporte e logística Irapuru, com sede em Caxias do Sul (RS), embora seja filho do dono, Celson Pellenz, e sócio-proprietário de outra empresa que tem relações comerciais com a Irapuru.

O advogado destacou que, ao depor, o empresário detido respondeu a interrogações relacionadas à prática de crime contra a organização do trabalho, e não necessariamente à prática de locaute – que ocorre quando empresários fomentam ou estimulam os funcionários a paralisar suas atividades a fim de aferir lucros que interessam às empresas. Tal prática é proibida por lei.

“Em nenhum momento isso foi questionado. E no que diz respeito ao crime contra a organização do trabalho, não há nenhum indício de que o Vinícius tenha constrangido alguém”, acrescentou o advogado, sustentando que seu cliente é vítima de uma tentativa de se buscar responsáveis pelos transtornos e prejuízos incalculáveis causados à economia nacional.

Até a última terça-feira (29), a PF já tinha instaurado 48 inquéritos para investigar a ocorrência de locaute na paralisação dos caminhoneiros. A corporação também havia encaminhado à Justiça vários pedidos de prisão. Vinícius Pellenz foi, até o momento, a única pessoa presa.

Supermercados voltam a funcionar a partir deste domingo em Campos

Neste domingo (03/06), os supermercados de Campos voltam a abrir para a população. A decisão foi tomada no dia 08 de maio, durante assembleia realizada na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Em janeiro último, um acordo coletivo firmado entre o Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejo) e o Sindicato dos Empregados do Comércio, determinou o não funcionamento dos estabelecimentos aos domingos.

O presidente do Sindivarejo, Roberto Viana dos Santos, disse que a fase experimental dos supermercados de não abrirem aos domingos surtiu efeito entre os funcionários.

“A maioria dos empresários obteve resultado no trabalho social, onde os funcionários passaram a atender melhor os clientes, ficaram mais parceiros dentro das empresas. Um resultado acima do esperado”, disse o presidente, explicando que a assembleia de ontem serviu para orientar os empresários a se enquadrarem com a reabertura dos supermercados, como confecção de escalas, remanejamento de funcionários, entre outros serviços.

ACORDO
A decisão pelo não funcionamento dos supermercados aos domingos foi tomada no final do mês de janeiro deste ano, após assembleia extraordinária realizada pelo Sindivarejo. Esta medida também foi validada por assembleia realizada pelo Sindicato dos Empregados.

No início de maio, a Câmara de Vereadores havia aprovado o projeto de lei, de autoria do executivo, autorizando o funcionamento dos supermercados aos domingos, mas segundo o Sindivarejo, o projeto não tem o poder de sobrepor ao que foi acordado entre patrão e empregado. Para a Câmara, ela cumpriu com o seu papel. O projeto aprovado na Câmara segue para sanção do prefeito.

Gilmar Mendes manda soltar Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio-RJ

BRASÍLIA — O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar nesta sexta-feira Orlando Diniz, ex-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). Diniz estava preso desde fevereiro, por determinação do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, responsável pelo desdobramento da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro.
Desde o dia 15 de maio, Gilmar já soltou 15 pessoas presas por Bretas, entre eles Milton Lyra, apontado como operador do PMDB e Hudson Braga, ex-secretário de Obras do ex-governador Sérgio Cabral.



O ministro não viu razões para a prisão preventiva de Diniz e, no lugar, impôs medidas cautelares: ele não pode manter contato com outros investigados e está proibido de deixa o país, devendo entregar o passaporte em até 48 horas.

“O perigo que a liberdade do paciente representa à ordem pública ou à aplicação da lei penal pode ser mitigado por medidas cautelares menos gravosas do que a prisão”, escreveu.

Em março, o empresário foi denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), ele teria sido responsável pelo desvio de pelo menos R$ 10 milhões dos cofres públicos.

Na decisão desta sexta, Gilmar argumentou que o último ato de lavagem atribuído a Diniz pelo MPF ocorreu em 2011 e destacou que a base para manter a prisão — a “necessidade de assegurar a recuperação dos ativos supostamente desviados” — não se sustenta.

“Não vejo adequação da prisão preventiva a tal finalidade, na medida em que recursos ocultos podem ser movimentados sem a necessidade da presença física do perpetrador”, disse.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Caminho da Fé

Celebração de Corpus Christi reúne fiéis na confecção dos tradicionais tapetes
CAMPOS POR ROBERTA BARCELOS

Pouca gente sabe, mas a tradição da produção dos tapetes de Corpus Christi começou na Baixada Campista, em Goitacazes. Na década de 70, o material usado era o bagaço da cana, vindo das Usinas São José e Paraíso de Tocos e também o pó de serra. Para dar cor a matéria prima, era utilizado o xadrez em pó.

O bispo da época, Dom Carlos Navarro pediu ao grupo que realizava o trabalho para que os tapetes também fossem produzidos no Centro da cidade. E aí, começaram as demonstrações na Praça e nas ruas do Centro. Em outro período, Monsenhor Joaquim conseguiu trazer uma nova matéria-prima, o sal grosso, que vinha de Cabo Frio e chegava para a confecção dos tapetes através de caminhões do exército.

A produção dos tapetes foi iniciada por Cecília Martins, professora do município que era coordenadora de Ensino Religioso e ficou à frente através da Secretaria de Educação, até início do ano 2000. De lá pra cá, Maria José Manhães, mais conhecida como Deka, hoje coordenadora da Pastoral da Educação da Diocese, que já ajudava a Cecília na marcação de tapetes, assumiu o posto e há 18 anos realiza o trabalho anualmente. Mas Deka não está sozinha nessa missão que parece ser quase impossível. Ela tem a ajuda de outras duas servidoras do município, a Eliete Bragança, que também faz parte da Pastoral da Diocese de Campos e a Sissi Moll, que é gerente da educação infantil escola e creche, da Secretaria de Educação. Todas imbuídas no espírito de manter viva a chama da tradição católica que envolve milhares de pessoas no município, entre escolas, grupos de oração e paróquias.

“A gente faz os tapetes para Jesus. Nós acreditamos que ele está vivo! Isso nos motiva a abaixar, a ficar no sol quente na produção”, afirma Deka.

“Eu sou movida pelo Espírito Santo e a minha limitação física não me impede de nada. A cada ano são emoções diferentes e temos muito apoio dos nossos secretários do município”, lembra Eliete.

Em 2014 começaram os chamados circuitos de tapetes sustentáveis que determinaram os pontos estratégicos para a produção. Assim, as chamadas passarelas foram retiradas das esquinas, pois atrapalhavam o fluxo de carros nas avenidas. Agora o circuito que é determinado pela Diocese, segue até o colégio Eucarístico na Rua Formosa. A marcação dos desenhos no asfalto, ocorre na noite anterior e conta com o apoio da GCM (Guarda Civil Municipal) e do IMTT (Instituto Municipal de Trânsito e Transportes).


Participação das escolas e creches do município

As crianças da rede escolar do município, ao todo 14 unidades escolares, deram sua contribuição na comemora- ção de Corpus Christi, confeccionando peixes de diversos materiais que serão colocados nas passarelas que tem em média de 8 a 10 metros e serão confeccionadas de azul, representando as águas, onde ficarão os peixes. “A ideia esse ano foi ótima! As crianças soltaram a imaginação e, com auxílio das professoras, produziram lindos peixes que serão colocados sobre as passarelas que representarão o mar”, comemorou Sissi Moll, gerente da educação Infantil, escola e creche da Secretaria de Educação do município.

Corpus Christi 2018

De acordo com o Padre Wallas Maciel – Pároco da Paróquia do São Benedito e coordenador diocesano de Pastoral não existe um tema específico anualmente. Todos têm que fazer referência a eucaristia e este ano, o ano do laicato. “A ideia é salientar o amor e a devoção do Jesus eucarístico e também a procissão de fé que é a única oficial da igreja católica. Quando o Corpo de Cristo sai da igreja”, lembrou padre Wallas.

A procissão está marcada para às 16h, na quinta-feira, dia 31, com saída da Praça Tiradentes, onde ocorre a chamada 1ª benção, em seguida, a 2ª benção acontece em frente ao hospital Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos, fazendo referência aos enfermos e a 3ª benção no Colégio Eucarístico reverenciando a educação católica. A missa acontece após o fim da procissão, na sede da Catedral Diocesana de Campos.


Tradição Católica

O Corpus Christi é um feriado facultativo comemorado pela religião Católica. A data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade (domingo seguinte ao Domingo de Pentecostes), normalmente com procissões em vias públicas. Corpus Christi é uma expressão do latim que significa “Corpo de Cristo”. O evento é uma das festas mais importantes para a Igreja, pois celebra o mistério da eucaristia, ou seja, o sacramento do sangue e corpo de Jesus Cristo.
Terceira Via

Feriado de Corpus Christi com dois assassinatos em menos de 12 horas

Último caso aconteceu no Parque Santa Helena e o primeiro do dia, no Parque Guarus


A polícia investiga os crimes (Foto: Divulgação)
Em menos de 12 horas, dois homens foram assassinados a tiros em Guarus, neste feriado de Corpus Christi (31). O último foi registrado por volta das 19h, na avenida Nazário Pereira Gomes, no Parque Santa Helena, em Guarus.

O homem, identificado apenas como Júlio César, foi morto com vários tiros. Segundo a Polícia Militar, moradores do local informaram que ouviram mais de 10 disparos, que foram feitos por criminosos que fugiram sem serem identificados.

A vítima morreu na hora, antes mesmo da chegada do Corpo de Bombeiros. O motivo do crime não foi identificado. Vários curiosos foram ao local.

Mais cedo, por volta da 10h, Hebert da Silva Torres, de 18 anos, também foi morto a tiros no campo do Grêmio, em Custodópolis.

Os crimes estão sendo investigados na 146ª Delegacia de Guarus.

Anvisa abre discussão sobre rotulagem de alimentos



Objetivo é facilitar a compreensão das principais propriedades nutricionais e reduzir situações que geram engano quanto à composição dos alimentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está recebendo contribuições para melhorar a informação nutricional encontrada nos rótulos de alimentos. O objetivo, segundo a entidade, é facilitar a compreensão das principais propriedades nutricionais e reduzir situações que geram engano quanto à composição dos alimentos.

Na semana passada, a diretoria colegiada da agência aprovou relatório preliminar que investiga alternativas apresentadas por entidades e experiências internacionais de rotulagem. A Anvisa quer criar alertas sobre o alto conteúdo de nutrientes críticos à saúde, facilitar a comparação entre alimentos e aprimorar a precisão dos valores nutricionais declarados pela indústria.

O relatório aprovado pode ser acessado na aba Tomada Pública de Subsídios, disponível no site da Anvisa. As contribuições devem ser enviadas via formulário de participação, que possui quatro seções: percepção da sociedade (duas perguntas); análise do impacto regulatório (nove perguntas); design gráfico e comunicação (dez perguntas); e prazo de adequação (uma pergunta).

A proposta da agência reguladora é coletar, até julho, mais subsídios e informações para estudo e também avaliar os impactos das soluções possíveis antes que o texto da norma seja apresentado em consulta pública.

ROTULAGEM MAIS CARA

A Anvisa defende as mudanças como necessárias e diz que o modelo atual dificulta o uso da rotulagem nutricional pelos consumidores por problemas de identificação visual, pelo baixo nível de educação e de conhecimento nutricional.

“Também há confusão sobre a qualidade dos ingredientes e problemas de veracidade das informações, além do uso de termos técnicos e matemáticos, entre diversos outros motivos”, informou a entidade, por meio de nota.

Fonte: Agência Brasil


quinta-feira, 31 de maio de 2018

ARMAZÉM DO CHOPP NO CENTRO DE SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA, APRESENTA NESTE FIM DE SEMANA.





Alunos da rede municipal de Campos devem retornar as aulas na segunda-feira

A Secretaria de Educação informou que a reposição das aulas ocorrerá em calendário especial


Secretaria de Educação de Campos (Foto: Secom)

Na próxima segunda-feira (4) há previsão de retorno das aulas na rede municipal de ensino. As atividades nas unidades ficaram suspensas por três dias, devido ao desabastecimento de combustível provocado pela paralisação nacional dos caminhoneiros, que refletiu no transporte público regular e escolar, impossibilitando deslocamento de servidores e alunos. Na semana anterior, algumas escolas e creches, onde o abastecimento de água é feito por caminhão pipa, ficaram sem aulas. De acordo com a empresa Águas do Paraíba, o abastecimento também será normalizado a partir de segunda-feira (4).

“Retornaremos as aulas para que não haja prejuízo aos estudantes e ao calendário letivo, mas continuaremos monitorando a situação, pois dependemos da normalização do abastecimento de combustível e alimentos no município”, destacou o secretário de Educação, Cultura e Esporte, Brand Arenari.

Alguns alimentos que compõem a merenda escolar como leite, biscoito, legumes, frutas e hortaliças estão em falta desde o início da paralisação, mas serão substituídos provisoriamente por outros itens. A secretaria municipal de Educação, Cultura e Esporte (Smece) informou que a reposição das aulas ocorrerá em calendário especial.
Terceira Via

Jovem é assassinado durante partida de futebol em campo de Guarus

Vítima de 18 anos foi atingida por diversos tiros e morreu ainda no local


Corpo ficou no local até a chegada do Corpo de Bombeiros (Foto: Silvana Rust)

Um jovem foi assassinado na manhã desta quinta-feira (31), quando assistia a um jogo de futebol na Rua Poeta Marinho, em um local conhecido como campo do Grêmio, no bairro Custodópolis, em Guarus.

Segundo informações da Polícia Militar, a vítima Hebert da Silva Torres, de 18 anos, estava sentada assistindo ao jogo, quando dois suspeitos entraram no campo e um deles efetuou os disparos.

No local, não foi possível saber a autoria do crime a motivação. O corpo foi removido e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos. Com o crime, a partida de futebol foi cancelada.

O homicídio foi registrado na 146ª Delegacia Legal de Guarus para investigação.

Petroleiros param produção de seis plataformas no Rio, diz sindicato

Balanço da adesão na Bacia de Campos inclui 15 unidades operando com o contingente mínimo


(Foto: Reprodução)

O Sindicato dos Petroleiros no Norte Fluminense (Sindipetro-NF) atualizou o quadro de adesão na Bacia de Campos à greve de 72 horas da categoria. O balanço divulgado na parte da tarde mostra que 25 plataformas participam do movimento de paralisação de um total de 51 plataformas, mas apenas seis estão com a produção paralisada, enquanto quatro já estavam em fase de manutenção, fora da linha de produção.

Entre as 25 plataformas mobilizadas, 15 foram entregues em operação ao contingente mínimo da Petrobras, outras sete foram entregues paradas, sendo que quatro estão em manutenção e três em razão da equipe de contingência da companhia não ter como operar as plataformas. As outras três tiveram adesão porque as equipes de petroleiros programadas para assumir as plataformas nesta quarta (30), decidiram não embarcar nos helicópteros que as levariam para alto-mar no norte fluminense.

De acordo com o sindicato, a greve de 72 horas tem um caráter de advertência. A categoria já aprovou para o dia 12 de junho, uma nova assembleia para avaliar se os petroleiros entrarão em greve por tempo indeterminado.

A categoria reivindica a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis, a manutenção dos empregos e retomada da produção interna de combustíveis, além do fim da importação da gasolina e outros derivados de petróleo, e o término das privatizações de subsidiárias da companhia e do desmonte do Sistema Petrobras.

Fonte: Agência Brasil

Caminho da Fé

Celebração de Corpus Christi reúne fiéis na confecção dos tradicionais tapetes
CAMPOS POR ROBERTA BARCELOS

Pouca gente sabe, mas a tradição da produção dos tapetes de Corpus Christi começou na Baixada Campista, em Goitacazes. Na década de 70, o material usado era o bagaço da cana, vindo das Usinas São José e Paraíso de Tocos e também o pó de serra. Para dar cor a matéria prima, era utilizado o xadrez em pó.

O bispo da época, Dom Carlos Navarro pediu ao grupo que realizava o trabalho para que os tapetes também fossem produzidos no Centro da cidade. E aí, começaram as demonstrações na Praça e nas ruas do Centro. Em outro período, Monsenhor Joaquim conseguiu trazer uma nova matéria-prima, o sal grosso, que vinha de Cabo Frio e chegava para a confecção dos tapetes através de caminhões do exército.

A produção dos tapetes foi iniciada por Cecília Martins, professora do município que era coordenadora de Ensino Religioso e ficou à frente através da Secretaria de Educação, até início do ano 2000. De lá pra cá, Maria José Manhães, mais conhecida como Deka, hoje coordenadora da Pastoral da Educação da Diocese, que já ajudava a Cecília na marcação de tapetes, assumiu o posto e há 18 anos realiza o trabalho anualmente. Mas Deka não está sozinha nessa missão que parece ser quase impossível. Ela tem a ajuda de outras duas servidoras do município, a Eliete Bragança, que também faz parte da Pastoral da Diocese de Campos e a Sissi Moll, que é gerente da educação infantil escola e creche, da Secretaria de Educação. Todas imbuídas no espírito de manter viva a chama da tradição católica que envolve milhares de pessoas no município, entre escolas, grupos de oração e paróquias.

“A gente faz os tapetes para Jesus. Nós acreditamos que ele está vivo! Isso nos motiva a abaixar, a ficar no sol quente na produção”, afirma Deka.

“Eu sou movida pelo Espírito Santo e a minha limitação física não me impede de nada. A cada ano são emoções diferentes e temos muito apoio dos nossos secretários do município”, lembra Eliete.

Em 2014 começaram os chamados circuitos de tapetes sustentáveis que determinaram os pontos estratégicos para a produção. Assim, as chamadas passarelas foram retiradas das esquinas, pois atrapalhavam o fluxo de carros nas avenidas. Agora o circuito que é determinado pela Diocese, segue até o colégio Eucarístico na Rua Formosa. A marcação dos desenhos no asfalto, ocorre na noite anterior e conta com o apoio da GCM (Guarda Civil Municipal) e do IMTT (Instituto Municipal de Trânsito e Transportes).


Participação das escolas e creches do município

As crianças da rede escolar do município, ao todo 14 unidades escolares, deram sua contribuição na comemora- ção de Corpus Christi, confeccionando peixes de diversos materiais que serão colocados nas passarelas que tem em média de 8 a 10 metros e serão confeccionadas de azul, representando as águas, onde ficarão os peixes. “A ideia esse ano foi ótima! As crianças soltaram a imaginação e, com auxílio das professoras, produziram lindos peixes que serão colocados sobre as passarelas que representarão o mar”, comemorou Sissi Moll, gerente da educação Infantil, escola e creche da Secretaria de Educação do município.

Corpus Christi 2018

De acordo com o Padre Wallas Maciel – Pároco da Paróquia do São Benedito e coordenador diocesano de Pastoral não existe um tema específico anualmente. Todos têm que fazer referência a eucaristia e este ano, o ano do laicato. “A ideia é salientar o amor e a devoção do Jesus eucarístico e também a procissão de fé que é a única oficial da igreja católica. Quando o Corpo de Cristo sai da igreja”, lembrou padre Wallas.

A procissão está marcada para às 16h, na quinta-feira, dia 31, com saída da Praça Tiradentes, onde ocorre a chamada 1ª benção, em seguida, a 2ª benção acontece em frente ao hospital Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos, fazendo referência aos enfermos e a 3ª benção no Colégio Eucarístico reverenciando a educação católica. A missa acontece após o fim da procissão, na sede da Catedral Diocesana de Campos.


Tradição Católica

O Corpus Christi é um feriado facultativo comemorado pela religião Católica. A data é celebrada anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade (domingo seguinte ao Domingo de Pentecostes), normalmente com procissões em vias públicas. Corpus Christi é uma expressão do latim que significa “Corpo de Cristo”. O evento é uma das festas mais importantes para a Igreja, pois celebra o mistério da eucaristia, ou seja, o sacramento do sangue e corpo de Jesus Cristo.
Terceira Via

Geraldinho notificado por Diário Oficial

SUZY MONTEIRO 

A Câmara Municipal de Campos notificou nessa quarta-feira, através do Diário Oficial, o suplente de vereador Geraldinho de Santa Cruz (PSDB), que, desde abril, ocupava a cadeira de Ozéias (PSDB), sobre a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que o condenou à perda do mandato por envolvimento no “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição municipal, na qual Ozéias também já foi sentenciado. Ainda não foi batido o martelo sobre quem o substituirá. Pela ordem de suplência seria Paulo Arantes (PSDB), mas surgiu uma dúvida pelo fato do terceiro mais votado do partido ter obtido menos do que o chamado quociente eleitoral para assumir a cadeira. A tese é combatida por alguns juristas, mas está sendo estudada pela Procuradoria da Câmara.

De acordo com a notificação no Diário Oficial, Geraldinho tem três dias para apresentação de defesa. O tucano recebeu 1.379 votos na eleição de 2016.


Sessão - Educação, com suas necessidades de melhoria e até os R$ 40 milhões em material didático da Expoente no governo anterior, foi a temática dominante nos debates durante a sessão dessa quarta da Câmara. As discussões aconteceram durante a apresentação de uma indicação do vereador Cabo Alonsimar (PTC). Atualmente, apenas professores do primeiro ano de alfabetização recebem uma gratificação de 10%. Com a proposta de Alonsimar, aprovada por unanimidade, passam a receber, também, os do segundo e terceiro.
O vereador Silvinho Martins (PRP) chegou a ponderar que existia um risco de beneficiar uma categoria de professores e não as demais, o que também foi questionado por outros parlamentares como Thiago Godoy (PR) e José Carlos (DC). “Havia uma cadeia de situações que levou Campos aos últimos lugares do Ideb. Tivemos quatro anos de compras de material escolar de uma firma de Curitiba, a Expoente. Mesmo assim, Campos no último no Ideb”, destacou Zé Carlos.

Líder do governo, Fred Machado (PPS) disse que o erro vinha do outro governo, que preteriu os dois anos no Plano de Cargos do Magistério. Alonsimar pediu para que continuasse em pauta, levando em conta as constantes mudanças no Legislativo. “É uma indicação para que o prefeito Rafael Diniz possa utilizar quando achar melhor. Sei que este ano o orçamento já está fechado, mas ficará à disposição dele”.
Fmanha

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Bancos fecham no feriado e funcionam normalmente na sexta

Os carnês e as contas de consumo (como água, energia, telefone) vencidos no feriado poderão ser pagos sem acréscimo no dia seguinte

As agências bancárias funcionam normalmente na próxima sexta-feira (1º), após o feriado nacional de Corpus Christi amanhã (31).

No dia do feriado, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) lembra que não haverá atendimento nas agências bancárias. A população poderá utilizar os canais alternativos de atendimento, como mobile (celular) e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes.

Segundo a Febraban, os carnês e as contas de consumo (como água, energia, telefone) vencidos no feriado poderão ser pagos sem acréscimo no dia seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

Os clientes também podem agendar os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos caixas automáticos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado)
Show Francisco

Petrobras aumenta preço da gasolina em 0,74% nas refinarias

A política de preços da estatal prevê reajustes dos combustíveis com maior frequência

Rio - A Petrobras voltou a aumentar o preço da gasolina, depois de cinco quedas consecutivas do valor do combustível. A partir desta quinta-feira (31), o preço nas refinarias subirá 0,74% e passará a ser de R$ 1,9671 por litro.

O diretor executivo da Petrobras, Nelson Luiz Silva, disse nesta quarta que a paralisação dos petroleiros por 72 horas não terá impactos na produção de combustível no país. "Estamos observando e trabalhando para evitar qualquer impacto na produção"”, disse a empresários, durante participação no Fórum de Investimentos Brasil 2018, na capital paulista.

Para Silva, a greve dos petroleiros tem caráter político. A categoria protesta contra a política de preços da Petrobras, a gestão da estatal e os valores cobrados no gás de cozinha e nos combustíveis.
Campos 24 Horas/Show Francisco