segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Dono e funcionário de parque onde mãe e filha foram lançadas de brinquedo são presos por homicídio culposo em Itapemirim


Foto: Emella Simões/Por Rafaela Thompson

O proprietário e o operador do brinquedo “Surf”, que lançou mãe e filha para fora, na noite do último sábado (1), em Itaipava, balneário de Itapemirim, foram autuados por homicídio culposo e lesão corporal culposa – quando uma pessoa tira a vida de outra sem a intenção, por negligência, imprudência ou imperícia – após a morte da professora Miriam de Oliveira, 38 anos, que foi esmagada pelo brinquedo, e morreu no local.

A filha dela, de 8 anos, está em estado grave no Hospital Infantil Francisco de Assis em Cachoeiro de Itapemirim. O pai, na tentativa de tirar a esposa debaixo do equipamento, acabou se ferindo.


Segundo o delegado responsável pelo plantão da 9ª Delegacia Regional de Itapemirim, Thiago Viana, os dois foram ouvidos, autuados e encaminhados para o Centro de Detenção Provisória de Marataízes.


Ainda de acordo com a Polícia Civil, o parque de diversões funcionava sem as devidas autorizações. A família é de Viana, e estava no balneário para curtir férias, quando a tragédia aconteceu.

O funcionário que operava o brinquedo confessou que havia bebido antes de assumir a função, mesmo assim, a Polícia Civil aguarda laudos da perícia para afirmar se houve falha humana ou imperícia do equipamento.
Fonte:Aqui

Homem morre após ser baleado na cabeça, no Eldorado


A vítima também foi atingida no braço; o autor do crime ainda não foi identificado

Crime está sendo investigado pela Delegacia de Guarus (Foto: Arquivo/ Ilustração)

Um crime chocou os moradores do bairro Eldorado, subdistrito de Guarus, em Campos, na noite de domingo. Jefferson Fernando de Oliveira Germano, de 24 anos, foi encontrado morto dentro do carro com um tiro na cabeça. Ele também foi alvejado no braço. Ainda não se sabe o motivo, nem a autoria do crime que aconteceu por volta de 22h. A Polícia Militar precisou isolar a área para preservar a cena que teria que ser periciada por policiais civis.

O homicídio aconteceu na Rua Edgar Monteiro, no Parque Eldorado. Jefferson estava dentro do automóvel modelo Gol, de cor preta. Na manhã desta segunda-feira (3), ainda não havia informações sobre os motivos que levaram a morte do rapaz. De acordo com a Polícia Militar, Jefferson Fernando não possuía anotação criminal. O caso está sendo acompanhado pela Delegacia de Polícia Civil de Guarus. A reportagem não obteve informações sobre local e horário do sepultamento da vítima.
Fonte:Terceira Via

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Cavalo vai parar em cima de carro após ser atropelado e deixa uma pessoa ferida em Marataízes



Por Guilherme Gomes
Animais na pista representam um perigo constante nas estradas e rodovias. Infelizmente, essa cena é muito comum nas regiões de todo o Brasil. Na noite deste sábado (1ª), em Pontal da Barra, em Marataízes, um cavalo foi atropelado por um Volkswagen Gol amarelo.

Segundo informação de populares, o acidente aconteceu na Rodovia do Sol, por volta das 23h. Com o impacto da batida, o animal foi parar em cima do automóvel e morreu na hora. O motorista do carro, ficou ferido e foi levado para o Hospital Evangélico de Marataízes.


Ainda não se sabe a respeito do estado de saúde do homem.

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Fotos: Emella Simões
Fonte:Aqui

Acidente na Rodovia ES 490 deixa uma vítima fatal e dois feridos próximo a Graúna


Por Guilherme Gomes

Um acidente entre dois automóveis, na noite deste sábado (1º) deixou uma vítima fatal e outros dois feridos, na Rodovia ES 490, próxima a entrada de Rio Muqui, na altura de Graúna.

De acordo com a Polícia Militar, um Fiat Palio que seguia sentido Marataízes colidiu com um Peugeot, e os ocupantes dos veículos ficaram presos às ferragens. Ao chegar ao local as vítimas já haviam sido socorridos pela ambulância de Marataízes, com ajuda de populares. O motorista do Peugeot, Adalberto da Silva Tavares, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.


Uma testemunha relatou aos militares que havia sido ultrapassado pelo Fiat Palio minutos antes do acidente. Ele afirmou que havia latas de cerveja dentro Peugeot. A PM pediu para que fosse feito o teste de alcoolemia em todos os envolvidos no acidente.

O corpo de Adalberto da Silva Tavares foi encaminhado ao Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim.
Fonte:Aqui

RIOCAP: FAZ 3 ACERTADOREWS NESTE DOMINGO 02 EM SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ


O 1º do Giro da Sorte foi para o Alex Gomes de Santa Clara, o 3º do Giro da Sorte foi para Enilce Fernandes, o 4° do Giro da Sorte foi para o João Viana de Guriri e 4° do Prêmio Principal foi para Lúcia Elena de Santa Terrinha (São Francisco)
Compre sempre que a sorte está em nossa região.

SAÚDE É PRIMORDIAL EM SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ




Problemas se repetem no verão

CAMILLA SILVA

Genilson Pessanha

Cheias. Alagamentos. Deslizamentos. Os problemas se repetem em todo verão que tenha maior concentração de chuvas. Em Três Vendas, o rompimento de um dique e a preocupação com uma possível inundação ocorre pela terceira vez em menos de 15 anos e tanto população quanto especialistas questionam falta de planejamento e manutenção de estruturas de controle e contenção de estragos. Embora os afluentes do Paraíba do Sul tenham transbordado em vários municípios do Norte e Noroeste Fluminense - deixando cerca de 21 mil pessoas fora de suas casas -, em Campos, o rio não chegou perto da sua cota máxima, que é de 10,40 m. A possibilidade de enchente, no entanto, foi o suficiente para que o Instituto Esta-dual de Ambiente (Inea) e o Comitê do Baixo Paraíba decidissem pelo fechamento das com-portas que ligam ao rio os canais que cortam o município.

— A área de transbordo do rio é 10,40 m na cidade, mas, com as comportas abertas, já começa a inundar áreas rurais e bairros periféricos. Por isso tomamos a medida preventiva de fechar todas as comportas. Por sermos uma planície, nós vivemos dois extremos ao mesmo tempo. Tem local que está cheio e local que está seco em um mesmo canal, então se você abre um bairro pode estar com alagamento enquanto a água não chegou mais adiante — explicou o presidente do Comitê do Baixo Paraíba, João Siqueira.

Os canais têm três funções. Nas chuvas, eles atuam como sistema de drenagem. Na seca, é possível conduzir água para produtores em locais da Baixada Campista. E, de uma forma geral, eles recebem o esgoto do tratado da cidade.

A decisão sobre quando as comportas abrem e fecham fica a cargo de grupo de trabalho, criado no Comitê desde 2011, composto por universidades, prefeituras, pescadores e produtores rurais. Segundo um levantamento realizado pelo órgão no final do ano passado, todos os canais precisam de manutenção de limpeza de vegetação. Na área urbana, outro problema aparece: é o do acúmulo de lixo e ligação clandestina de esgoto. Responsável pelo projeto que realizou a limpeza do canal Campos-Macaé, a Águas do Paraíba falou sobre o assunto. “Infelizmente, o lançamento de lixo continua sendo feito nas margens e no interior do canal, além de gordura despejada por bares, lanchonetes e restaurantes que continuam sujando e poluindo o canal”, lamenta o Superintendente de Águas do Paraíba, engenheiro Juscélio Azevedo.

Para o ecohistoriador e ambientalista Aristides Soffiati, as inundações são consequências de erros históricos, de 200 anos, na ocupação de áreas. “Campos tem um modelo de cidade desenvolveu-se com um marcante traço: a grande desigualdade social. Essa característica leva as cidades a se desenvolverem de forma desordenada, com a ocupação de áreas ambientalmente frágeis. Daí os frequentes desastres causados por chuvas, alagamentos e deslizamentos de encostas”, afirmou. (C.S.)

Jogo de empurra sobre manutenção de dique

Possibilidade de enchente levou o Instituto Estadual de Ambiente (Inea) e o Comitê do Baixo Paraíba a decidirem pelo fechamento das comportas que ligam o rio Paraíba aos canais / Genilson Pessanha

Na última terça, o dique da Boianga, na localidade de Três Vendas, em Campos, não suportou a força da água com a cheia do rio Muriaé e se rompeu, apesar do trabalho da Defesa Civil municipal para reforçar a barragem. A estrutura foi estabelecida, após os rompimentos da BR 356 (Campos-Itaperuna) nas cheias de 2007 e 2012, como forma de impedir que a água chegasse à rodovia, que funciona como um segundo dique para evitar alagamentos na localidade. No local onde o asfalto cedeu nos anos anteriores, foi instalada uma manilha para preservar a estrutura da estrada, que caso ficasse aberta, direcionaria o volume do rio para o bairro. Por isso, a Defesa Civil realizou o bloqueio com a colocação de barros e pedras na abertura.

A Folha buscou o Inea e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) sobre quando havia sido a última manutenção do dique que rompeu. O Inea afirmou que “os diques existentes ao longo dos rios Muriaé e Paraíba do Sul foram implantados pelo Governo Federal, a quem compete o monitoramento, manutenção e a recuperação dessa estrutura”. Já o Dnit, “devido às fortes chuvas que atingem o estado do Rio de Janeiro, houve rompi-mento de um dique existente na altura do KM 118, que é administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente – INEA.

Ações em andamento e planejadas em 2020

Sobre a manutenção dos canais, o Inea afirmou que está ocorrendo intervenção nos canais Coqueiros e Cacumanga e há previsão de intervenção também no canal São Bento. “Os de-mais não estão contemplados nesta primeira etapa do projeto, que tem duração prevista de um ano. A etapa posterior está em fase de elaboração para preparo da licitação”, completou. O município informou que entre canais primários secundários e terciários, o município conta com cerca de 1400 km de extensão- de canais urbanos e rurais e que tem buscado viabilizar a manutenção de canais seja através de parcerias com o Governo do Estado ou mesmo pelos órgãos municipais, quando em área urbana. “Somente nos últimos meses, foi feita a limpeza de trechos dos canais Cacomanga, Coqueiro e São Bento em parceria com a Secretaria Esta-dual do Ambiente e Sustentabilidade, pelo projeto “Limpa Rio”. “A Prefeitura, por sua vez, já vem limpando outros canais e valas urbanas como a vala de drenagem de Custodópolis, Jardim Aeroporto, canal Rio Branco, canal do Saco, canal Campos-Macaé, entre outros. Técnicos da secretaria de Agricultura também fazem constantemente levantamentos para manutenção da limpeza e busca de parcerias através dos órgãos estaduais”.
Fonte:Fmanhã

Mais segurança na volta às aulas


VIRNA ALENCAR

Motorista de transporte escolar, Eleonardo Tavares Gomes / Rodrigo Silveira

O ano letivo em Campos começa amanhã e, com a volta às aulas nas 236 unidades escolares da rede municipal e também em algumas escolas particulares, condutores de transporte es-colar buscam por manutenção dos veículos e os submetem à vistoria junto ao Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT). Na última terça-feira, o órgão publicou no Diário Oficial uma portaria que regulamenta o serviço no município e a orientação é que os interessados busquem a legalização dos veículos o mais rápido possível, sob pena de serem retirados de operação ou apreendidos durante fiscalizações. “Não é necessário agendamento, basta seguir até o Instituto com o veículo e a documentação necessária”, informou o presidente do IMTT, Felipe Quintanilha.

Foi o que fez o motorista Eleonardo Tavares Gomes, de 60 anos, conhecido entre os estudantes como “Tio Léo”, que resolveu se antecipar, justamente para o serviço estar regularizado na volta às aulas. Semana passada, ele esteve no órgão para vistoria e contou que há oito anos transporta alunos com até 10 anos de idade em uma Fiat Ducato, que comporta 15 lugares. Em três turnos ao dia, o condutor faz o trajeto Tapera/Ururaí e, há quatro anos, adianta o cadastramento, “tanto para não amargar prejuízos com fiscalização, como pela responsabilidade em transportar crianças”.

- Procuro andar 100% certo, para não ser repreendido, até mesmo por fazer um trajeto em tenho de passar pela BR 101, sempre sujeito às fiscalizações. Gastei quase R$ 5 mil para a manutenção do veículo e apresentei toda documentação necessária para ter o certificado de vistoria emitido pelo IMTT. Quando me procuram, os pais logo perguntam se o carro está legalizado. Todo final de ano no meu painel ficam cartinhas e presentes, prova de que o meu trabalho é reconhecido. Isso não tem preço e me faz continuar trabalhando com muito ânimo, mesmo com 60 anos de idade – comentou Tio Léo.

Exigências - O presidente do IMTT alertou que, a exemplo do carro de Eleonardo, os veículos devem estar em boas condições, porque as vistorias serão a cada seis meses, visando garantir qualidade e mais segurança aos estudantes transportados. Também com esse objetivo, o Sest Senat oferece curso de qualificação profissional para motoristas e monitores escolar.

A autorização para o transporte escolar é concedida pelo IMTT a empresas e estabelecimentos de ensino que possuam veículos destinados a esse fim, cooperativas e autônomos. Quanto às condições de uso, os veículos devem contar com tacógrafo, cintos de segurança, extintor de incêndio e faixa escolar em torno da carroceria. Os condutores devem possuir carteira nacional de habilitação (CNH) na categoria D e curso especializado para o transporte de alu-nos, não podendo ter infração gravíssima nos últimos 12 meses. Devem, ainda, apresentar certidão negativa criminal, comprovante de residência e uma foto 3x4 para cadastro.


Qualificação para quem oferta o serviço

Instrutor do Sest Senat, Eduardo Lugão informou que para exercer a profissão é necessário fazer o curso de veículos automotores e elétricos / Virna Alencar

Pais e responsáveis também devem ficar atentos à qualificação de quem oferece o serviço de transporte escolar. Para qualificar profissionais a atuarem na área, o Sest Senat abriu, para 2020, as inscrições para o curso de Condutores de Veículos de Transporte Escolar. De acordo com o instrutor Eduardo Lugão, é fundamental, ao exercício da profissão, o curso de veículos automotores e elétricos, regulamentado pela Resolução 168 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

- Para exercer a atividade é obrigatória a formação neste curso de 50 horas teóricas, para tornar o profissional apto e capaz. O condutor sai daqui com certificado regulamentado pelo Detran-RJ, reconhecido em nível nacional. As fiscalizações são necessárias, porque há aqueles que preferem prestar um serviço clandestino. Por isso, pais de alunos, muitas vezes, sem conhecimento, optam por uma contratação mais barata, o que não devem fazer, sem antes levar em consideração a preparação de quem transportará seus filhos para a escola”, frisou o instrutor.

O curso informa sobre a legislação, segurança veicular e boas práticas para exercer a função de transporte de estudantes, seja em perímetro urbano ou em rodovias. Eduardo lembrou que, conforme a Lei 7.135/2015, aprovada no estado do Rio de Janeiro, é obrigatória também, no transporte escolar, a atuação e formação profissional dos monitores, “ para que cuidem das crianças, tendo, como uma das funções, fiscalizar o uso do cinto de segurança”.

O Sest Senat oferece ainda uma capacitação profissional com o simulador híbrido, onde o aluno que se prepara para ser condutor de veículo escolar é colocado em um ambiente de risco. “Quantas vezes esse aluno vai encontrar um animal ou um pedestre atravessando na frente dele? Quantas vezes vai dirigir sob condições de chuvas e buracos na pista? Se isso acontecer na via e ele nunca passou por essa experiência, a chance de acontecer um acidente é imensa. Então, em um ambiente seguro, a gente traz ele para simular todas essas situações”, finalizou.

Fiscalização deve ser feita pelo município

A portaria 01/2020 do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte considera os artigos 136 a 139 do Código de Trânsito Brasileiro (da Lei 9.503/97), preconizando que a fiscalização dos serviços de transporte escolar seja de exclusiva competência do município, que atuará em caráter permanente, intervindo quando e da forma que se fizer necessário ao atendimento do interesse público. E, se para muitos condutores, as temidas fiscalizações fazem doer no bolso, há quem comemore as vantagens a partir delas, como o proprietário de uma oficina mecânica à margem da BR-101 (Campos/Vitória), no Parque Guarus, Alcir da Silva Codeço, de 51 anos. Ele apontou o aumento de 10% no movimento por conta da procura de condutores que desejam possuir o certificado de vistoria emitido IMTT.

De acordo com o empresário, somente em janeiro, 10 vans escolares passaram por um check up completo, cujo serviço é avaliado em R$ 1.700, incluindo forro em bancos, teto e fundo dos veículos, além da colocação de cintos de segurança. “Tenho a oficina há 22 anos e, nessa época do ano, é esperado um aumento no movimento. Depois que o novo sistema de trans-porte chegou a Campos, tivemos muito serviço e, neste mês de janeiro, a procura foi ainda maior por conta das vans escolares. É tanta procura que chego a dispensar serviço”, comemorou.

De acordo com o art. 7º, o certificado de vistoria municipal deverá ser afixado em local visível, no interior do veículo. Os veículos cadastrados no IMTT poderão ser vistoriados pela fiscalização do órgão e eventuais irregularidades encontradas deverão ser sanadas tempestivamente, sob pena de ser retirados de operação ou apreendidos. Na hipótese de descumprimento à presente portaria, os veículos serão removidos ao Depósito Público, sem prejuízo às demais sanções legais.
Fonte:Fmanhã

CPI gera 14 investigações no MP

O Ministério Público Estadual (MP) abriu 14 inquéritos para investigar indícios de irregularidades em empréstimos concedidos pelo Fundo de Desenvolvimento Campos (Fundecam) no período de 2005 a 2011 e que somam quase R$ 140,8 milhões em valores atualizados. Deste total, sete empresas nunca pagaram uma parcela sequer pelos contratos, que contabilizam R$ 81,1 milhões de prejuízo aos cofres municipais. Todos os dados constam no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Fundecam da Câmara Municipal e que foi o ponto de partida para o MP. Os nomes das 14 empresas que estão na lista da promotoria já são conhecidos e inclui até mesmo político de mandato, mas não houve tempo hábil para reportagem tentar contato com todos citados. Em respeito ao princípio do contraditório, as pessoas jurídicas investigadas serão publicadas na edição do próximo domingo (9).

Dos 14 inquéritos, 12 estão nas mãos do promotor Marcelo Lessa, da 2ª Promotoria de Tutela Coletiva de Campos, e outras duas foram redistribuídas para outras promotorias por já haver procedimentos em aberto relacionados as respectivas empresas. Todas as investigações co
meçaram no final do ano passado e ainda estão em fase inicial e de colheita de informações.
— Ainda é o início dos trabalhos. Tivemos que desmembrar as investigações por cada em-préstimo foi realizado em períodos diferentes, com pessoas diferentes e possuem dinâmicas diferentes — disse o promotor.

Estão incluídos nas investigações empresas de Campos e de outros estados dos mais diferentes ramos de atuação, como laticínios, fábrica de produtos plásticos e de limpeza, além de cervejaria e usinas de cana de açúcar.
O relatório da CPI apontou que o total da dívida ativa do Fundecam até 2015 era de aproximadamente R$ 137 milhões. “O que se espera do administrador é o controle dos resultados. Se a inadimplência crescia, as medidas esperadas seriam aquelas que reduzissem o acompanhamento e a inexistência de medidas para diminuir o valor dos créditos a receber de deve-dores duvidosos”, diz um trecho do documento.

A investigação no Legislativo também levantou que 14 empresas pegaram empréstimo com o Fundecam entre 2005 e 2015 e não pagaram nenhuma parcela até o momento, deixando uma dívida total que alcança os R$ 563 milhões. Sete destas transações são alvo de inquéritos do Ministério Público.
Outra parte do documento também apontou que, no curso da investigação, “não foi identificado qualquer plano administrativo que tivesse o condão de fiscalizar o emprego dos recursos destinados às empresas que hoje representam mais de 70% da inadimplência consolida-da”. (A.S.)
Relatório aponta “prática de improbidade”
Para o vereador Jorginho Virgílio (Patri), que presidiu a CPI, é importante ter por parte do MP o reconhecimento da investigação feita pelo Legislativo. “Foram seis meses de muito trabalho e ficamos felizes em saber que a nossa contribuição com a CPI do Fundecam, que busca recuperar esse dinheiro que faz muita falta à nossa cidade, já está tendo o seu desdobra-mento e elogiada”, comentou Jorginho.

O advogado William Machado, que integrou a equipe técnica da CPI do Fundecam, ressaltou que o promotor expediu um ofício também à Promotoria de Investigação Penal, remetendo cópia integral do procedimento, tendo em vista a possibilidade da prática de crime contra a administração pública.
Os dados do relatório foram apresentados pela equipe técnica da CPI, na Câmara de Campos, e apontam para a “reiterada prática de improbidade administrativa”. O documento da comis-são revela também “uma deliberada negligência na adoção de medidas judiciais e especial-mente cautelares visando à redução do prejuízo ao erário público”.

O relatório final da CPI do Fundecam foi encaminhado também à Procuradoria da República em Campos (MPF), Delegacia de Polícia Federal e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Nós enviamos tudo para cada órgão de controle, o relatório final, cópias dos contratos das empresas devedoras, um pendrive com a oitiva de todas as pessoas que foram ouvidas. Toda documentação final, juntando tudo, da uma média de 3 mil páginas”, informou o vereador.

Além de Jorginho, fizeram parte da comissão os vereadores Abu (Cidadania), Neném (PTB), Silvinho Martins (Patri) e Paulo Arantes (PSDB). Formada ainda por uma equipe técnica for-mada por dois advogados e um economista, a CPI interrogou mais de dez pessoas.
Inquérito sobre ônibus foi arquivado em 2019
Algumas das empresas que não pagaram nenhuma das parcelas dos empréstimos com o Fundecam fazem parte do sistema de transporte público do município. Em junho de 2019, Marcelo Lessa arquivou o inquérito instaurado com o objetivo de apurar supostas irregularidades na concessão de crédito para que estas empresas comprassem novos ônibus, ainda durante a gestão da ex-prefeita Rosinha Garotinho (Pros).

— A partir disso, proferi o despacho, delimitando de modo bem objetivo o que interessava apurar nestes autos: as empresas receberam o financiamento? Como usaram o dinheiro? Compraram ônibus? Colocaram em circulação em Campos? Era, em síntese, o que interessava. (...) Examinado em conjunto com a assentada da audiência (...), permite concluir que foram adquiridos ônibus, sendo que o pagamento foi feito direto do Fundecam às montadoras fornecedoras dos veículos, de sorte que inexistiu possibilidade de qualquer desvio de recursos. Tais ônibus foram postos em circulação nesta cidade, pelo que o fomento atingiu às finalidades para as quais foi concedido — disse o promotor na decisão.
Fonte:Fmanhã

Mãe morre e filha fica em estado grave ao caírem de brinquedo em parque de diversões em Itapemirim; local funcionava com irregularidades


Foto: Emella Simões/Por Guilherme Gomes

Uma fatalidade matou Miriam de Oliveira, 38 anos, e deixou sua filha de oito anos em estado grave após caírem de um brinquedo em um parque de diversões, no final da tarde deste sábado (1º), em Itaipava, balneário de Itapemirim.

De acordo com informações da Polícia Civil, a mulher e a criança estavam em um brinquedo chamado “surf”, que faz uma rotação de 360º, e estavam sozinhas. O funcionamento estava normal no início, porém começou a girar muito rápido e fora de controla, quando foram arremessadas. A mãe caiu primeiro e teve a sua perna e o seu crânio atingidos pelo brinquedo, vindo a óbito no local.

Toda a cena foi assistida pelo marido da vítima, que ainda tentou puxar a esposa, mas foi atingido pelo aparelho na perna. A filha, que foi lançada para o lado contrário da mãe, e foi encaminhada com traumatismo craniano, em estado grave, para o Hospital Infantil de Cachoeiro de Itapemirim.

No local, a Polícia Militar prendeu o proprietário do parque de diversões e o operador do brinquedo. Eles foram autuados por homicídio culposo, lesão corporal culposa. O dono do parque ainda terá que responder por estar funcionando com irregularidades, pois estava sem o alvará de funcionamento da Polícia Civil.

Fonte:Aqui

Homem é degolado com copo quebrado após briga em bar no Pontal da Barra, em Marataízes


Por Guilherme Gomes
Uma briga de bar no Pontal da Barra, em Marataízes, resultou na morte de Natan Paixão Aranha, 28 anos, na madrugada deste domingo (2). Ele teve seu pescoço cortado por um copo quebrado, chegou a ser socorrido para o UPA de Marataízes, mas não resistiu ao ferimento.

Segundo informações da Polícia Militar, após a briga, o acusado do crime, conhecido por “Baiano”, fugiu para sua residência. Populares informaram aos militares a casa em que o suspeito do crime morava. Ao chegar ao local, o homem, que estava com a mão cortada pelos estilhaços do copo, se entregou para a polícia.


Durante a confecção da ocorrência, os militares foram informados que Natan veio a óbito. O acusado foi levado para a delegacia.
Fonte:Aqui

Brasil registra 16 casos suspeitos de coronavirus

Números foram atualizados pelo Ministério da Saúde


Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (Foto: Reprodução/Folhapress)

O Ministério da Saúde atualizou em 16 o número de casos considerados suspeitos de coronavírus no país. Segundo balanço divulgado neste sábado (1º), já foram descartados outros dez casos.

A unidade federativa que apresenta maior número de casos suspeitos é São Paulo, com 8 ocorrências. Duas suspeitas já foram descartadas no estado. O Rio Grande do Sul registra, neste momento, 4 casos suspeitos; outros três já foram descartados.

Em Santa Catarina, até o momento, já foram levantadas 2 suspeitas; dois outros casos foram descartados.

A lista inclui ainda o Paraná e o Ceará, com um caso suspeito em cada.

Histórico

Os coronavírus são conhecidos desde meados dos anos 1960 e já estiveram associados a outros episódios de alerta internacional nos últimos anos. Em 2002, uma variante gerou um surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars) que também teve início na China e atingiu mais de 8 mil pessoas. Em 2012, um novo coronavírus causou uma síndrome respiratória no Oriente Médio que foi chamada de Mers.

A atual transmissão foi identificada em 7 de janeiro. O escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China buscava respostas para casos de uma pneumonia de etiologia até então desconhecida que afetava moradores na cidade de Wuhan.

Nesta semana, a OMS declarou estado de emergência global em saúde devido ao coronavírus.

Homem é preso em por plantar maconha, em Guarus


Ele possuía antecedentes criminais por envolvimento com o tráfico de drogas

Maconha plantada no quintal do suspeito (FPM)

Um homem foi preso neste sábado (1) no Parque Aldeia, bairro do subdistrito de Guarus, em Campos, acusado de plantar maconha no quintal de uma residência na Rua B. O suspeito L.C.C.R. , de 31 anos, foi denunciado por cultivar drogas ilícitas. Segundo a Polícia Militar, ele foi flagrado com dois pés de maconha que chegavam a quase dois metros de altura. A ocorrência foi registrada na 146a Delegacia de Polícia Civil, em Guarus.

Ainda segundo os policiais, L.C.C.R. já tinha ficha criminal registrada por furto, roubo, posse e cultivo de drogas. Ele estaria utilizando sua casa para cultivar maconha. O imóvel foi revistado e foram encontrados 15 buchas de maconha, R$ 277,00 em espécie, um celular e um caderno com anotações do tráfico de drogas. No quintal, foram encontrados dois pés de aproximadamente dois metros de altura da erva. O caso segue investigado pela polícia civil.
Fonte:PM/Terceira Via

Grupo IMNE suspende convênio com operadora de saúde Cassi por falta de pagamento

Apesar da suspensão, IMNE se compromete a não interromper tratamento de pacientes internados

POR OCINEI TRINDADE


Dr.Herbert Sidney Neves, diretor-presidente do Grupo IMNE (Foto; Silvana Rust)

No último dia 27 de janeiro, a direção do Grupo IMNE comunicou publicamente a suspensão dos serviços para a operadora de saúde CASSI. A falta de pagamento pelos serviços médico-hospitalares realizados pelo Hospital Geral Dr.Beda, Clínica e Maternidade Lilia Neves e UTI Neonatal Nicola Albano levou a decisão de não atender mais ao convênio Cassi. O IMNE informou, ainda, que pacientes em tratamento não serão prejudicados.

Em comunicado oficial, o IMNE informou:

“A partir de 27 de janeiro de 2020, estamos suspendendo o atendimento aos previdenciários da CASSI, por falta de pagamento dos serviços prestados. Os usuários da Operadora CASSI que estiverem internados em nossas unidade médico-hospitalares terão o atendimento mantido até a Alta Hospitalar. Os usuários da Operadora CASSI que estiverem em tratamento de Quimioterapia, Radioterapia e Hemodiálise continuarão sendo atendidos, sem qualquer prejuízos de sua condição clínica”.

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) existe há 76 anos e conta atualmente com cerca de 650 mil segurados. Em 2018, a operadora enfrentou problemas de reservas financeiras e inversão de patrimônio, além de alguns impedimentos por não conseguir cumprir exigências feitas pela Agência Nacional de Saúde (ANS). De acordo com reportagem publicada pelo site brasiliense “Metrópoles” em 28 de novembro de 2019, nos últimos sete anos a CASSI tinha dívidas de R$ 900 milhões. Para não quebrar, um novo estatuto foi elaborado e aprovado por seus associados.

A reportagem do Jornal Terceira Via procurou a direção da Cassi que, por meio de nota, informou desconhecer débitos e suspensão da prestação de serviços do IMNE para com a operadora. A nota diz o seguinte:

“Informamos que a CASSI não reconhece qualquer dívida com os prestadores do Grupo IMNE. O contrato firmado entre as parte prevê a análise e processamento de guias faturadas que podem gerar glosas (bloqueio de pagamento) por diversos motivos, como: a ausência de autorização prévia, cobrança de itens que não estão estabelecidos em contrato ou por divergências contratuais de qualquer natureza. A CASSI não foi comunicada pelo prestador da suspensão de atendimento e adotará as medidas cabíveis visando restabelecer os atendimentos. Os participantes internados terão seus tratamentos continuados, conforme comunicado do próprio grupo IMNE. A CASSI possui outros quatro hospitais credenciados no município de Campos dos Goytacazes e uma Unidade própria da CASSI – CliniCASSI”.


Unidades do Grupo IMNE como Hospital Geral Dr. Beda suspenderam atendimento ao plano Cassi (Foto: Arquivo)

O diretor-presidente do Grupo IMNE, Herbert Sidney Neves, contestou o posicionamento da Cassi, emitindo um novo comunicado público:

“Na nota endereçada, a CASSI diz não ter sido comunicada pelo prestador da suspensão do atendimento, logo abaixo, na mesma nota, afirma que os pacientes internados (usuários da CASSI) terão seus tratamentos continuados, conforme comunicado do próprio Grupo IMNE.Nessa condição, da mesma forma em que a operadora diz não ter sido comunicada, no parágrafo seguinte ela se contradiz.

A afirmativa que a CASSI não reconhece qualquer dívida com os prestadores do Grupo IMNE é totalmente inverídica, pelas glosas (ausência de pagamento das faturas apresentadas) que vêm ocorrendo desde o início de 2019. As glosas indevidas e recursadas perante a CASSI, não tem tido por parte dessa operadora, a devida quitação. Em total desacordo com o contrato firmado entre as partes.

Realçamos que, todo contato feito por qualquer prestador de serviços a CASSI é de forma virtual (por meio eletrônico), sem que alguém se digne a apresentar-se como autor do desrespeito que não pode existir entre as entidades convenentes. Reafirmamos, publicamente, que o atendimento à Operadora CASSI está SUSPENSO nas unidades do Grupo IMNE, sem prejuízo aos pacientes que estão internados ou recebendo tratamento específico.

MEDICINA DE EXCELÊNCIA o Grupo IMNE sabe fazer. Respeito por parte das operadoras contratantes de nossos serviços, NÓS EXIGIMOS”, conclui.
Fonte:Terceira Via