segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Governo do Rio vai alavancar indústria de fertilizantes no estado

Divulgação
Também será criado centro de excelência em fertilizantes

O Governo do Rio vai alavancar a indústria de fertilizantes no estado, tendo a inovação como ponto forte de um plano de atração de investimentos para o setor, incluindo a criação de um Centro de Excelência em Fertilizantes. A decisão foi tomada após reunião de representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico com o Grupo de Trabalho Interministerial da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

- A demanda por fertilizantes é crescente. O Brasil ultrapassou a taxa de dois dígitos de crescimento da utilização de fertilizantes, e as fábricas instaladas no país não têm condições de atender essa demanda crescente - explica o secretário de Desenvolvimento Econômico Vinicius Farah. - O país necessita de novas fábricas do insumo, para apoiar o crescimento da agricultura. Essa é uma grande oportunidade para o Rio de Janeiro, que se destaca pelo conhecimento científico e tecnológico e pela oferta crescente de gás natural, uma das principais matérias-primas utilizadas na fabricação de fertilizantes - reforça.

Uma das alternativas é que o Centro de Excelência seja instalado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Parque permite a interação entre a universidade – alunos e corpo técnicoacadêmico – e as empresas.

- Entendemos que o Rio de Janeiro tem importantes vantagens competitivas e poderia se tornar um centro de inteligência em tecnologia e inovação em fertilizantes - afirmou José Carlos Polidoro, da Embrapa.

Para Luiz Eduardo Rangel, assessor da Secretaria Executiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a agenda de atração de investimentos no Rio já está em andamento.

- Nos últimos tempos, o Rio de Janeiro tem sido protagonista, com grande qualidade na abordagem de atração de investimentos - elogiou.

Outro ponto de destaque do encontro foi o Plano Nacional de Fertilizantes, que deverá ser finalizado e publicado até o final deste ano e que será executado de 2022 a 2050. O objetivo do plano é propor um conjunto de medidas que contribua para que o Brasil aumente a produção de fertilizantes e reduza a dependência externa de produtos e tecnologias.
Fonte: Governo do Estado

COVID-19: Últimos resultados em São Francisco de Itabapoana RJ

De acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Francisco de Itabapoana na manhã desta segunda-feira (30), o município conta com 3.196 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19). Em investigação são 879. Já os descartados somam 5.508.

Ainda segundo os dados da SMS, entre os casos confirmados, 3.051 estão recuperados. Até o momento foram registrados 95 óbitos pela doença. Um óbito está sendo investigado.

Outra taxa informada pela SMS é a de ocupação. Dos 20 leitos clínicos, um está ocupado. Já os leitos com suporte de ventilação não registram ocupação.

Atualmente, SFI está com taxa de recuperação em 95,46%, superior a média nacional (94,80%). Já a taxa de letalidade está em 2,97%, enquanto que a do Estado do Rio de Janeiro é de 5,53%.

Conforme atualização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Norte Fluminense está no risco baixo no Mapa de Risco da Covid-19.

Os materiais para análise dos casos suspeitos são encaminhados ao Laboratório Central (LACEN/RJ), seguindo rigorosamente os protocolos de coleta, armazenamento e envio do Ministério da Saúde.
Fonte: AsCom

Anticorpos contra covid-19 podem passar para bebês pelo leite materno

Agência Brasil

Amamentação pode ajudar a prevenir doenças em recém-nascidos

O aleitamento materno gera inúmeros benefícios à mulher e ao seu bebê, tanto em relação aos aspectos nutricionais e emocionais para a dupla como também em relação à imunização e proteção contra doenças para o recém-nascido e para a mãe.

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) constatou que as mães vacinadas contra a covid-19 produzem anticorpos que podem ser transmitidos ao recém-nascido pelo leite materno.

Conduzida pelo Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP e realizado pelo Instituto da Criança e do Adolescente, a pesquisa indicou presença de anticorpos no leite de colaboradoras lactantes do HC, imunizadas com a vacina Coronavac, do Instituto Butantan.

De acordo com o estudo, foi observado que a segunda dose forneceu um incremento no nível de anticorpos das gestantes e, em algumas das colaboradoras, níveis altos de anticorpos contra a covid-19 mantiveram-se no leite materno mesmo depois de alguns meses de amamentação.

“O leite materno é importante justamente porque carrega um grande repertório de anticorpos, acumulados ao longo da vida da gestante”, explica a professora Magda Carneiro Sampaio, do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP, vice-presidente do Conselho Diretor do Instituto da Criança do HC.

“O que o estudo mostra é que essa vacina também se incorpora ao repertório materno e a mãe vai passando esse anticorpo várias vezes ao dia ao bebê. Esse anticorpo [advindo do leite] é muito interessante, porque tem uma ação fundamentalmente local, quase nada dele é absorvido. Sua ação é em todo o trato gastrointestinal do bebê”, disse a professora que há mais de 30 anos desenvolve uma linha de trabalho sobre o estudo do leite humano.

A pesquisadora destaca que estudos equivalentes foram feitos em outros países, como Israel, Estados Unidos e Espanha, mostrando que as vacinas Pfizer, Moderna e Oxford/Astrazeneca também induzem anticorpos no leite. “No fundo, isso mostra que a Coronavac, nosso imunizante mais amplamente disponível no Brasil, é um bom imunizante”, afirma Magda.

“Dentre as que nós temos aqui disponíveis em maior quantidade, ela é a mais adequada para as gestantes pela questão da trombofilia”, diz a professora, a partir dos indícios coletados no trabalho. Mulheres gestantes compõem o grupo de risco da covid-19 e a tendência de se formarem coágulos sanguíneos [trombofilia] é maior nesse período.

Entidades médicas
As sociedades médicas do Brasil têm seguido a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que recomenda a vacinação em mulheres lactantes e não preconiza a interrupção da amamentação após a vacinação.

Apesar de os estudos comprovarem a presença de anticorpos no leite materno, casos confirmados no organismo de bebês ainda são isolados. No Brasil, há um episódio registrado em Tubarão (SC) onde um bebê de 2 anos, amamentado pela mãe que havia se vacinado, recebeu a confirmação de anticorpos de SARS-COV 2 por meio de um exame pedido pelo médico.

Segundo a pediatra Flávia Bravo, presidente da Comissão de Informação e Orientação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), ainda não há evidências suficientes demonstrando que anticorpos passados pelo leite materno possam realmente proteger os bebês.
“A proteção do bebê reside principalmente na proteção da própria lactante que não vai transmitir a covid-19 para seus bebês. Não existem evidências demonstrando que anticorpos passados pelo leite materno possam realmente proteger os lactentes [bebês ou crianças que mamam no peito], então isso é uma evidência que nos falta”, aponta Flávia.

Para quem amamenta, a médica afirma que as vacinas são seguras. “As vacinas já vêm sendo aplicadas em lactantes desde que elas foram aprovadas ao redor do mundo e o que a gente observa é que elas são tão seguras quanto para qualquer outra mulher, não há nenhum risco específico envolvendo lactantes que passaram do período do puerpério”.

A única restrição existente diz respeito às lactantes que estão nos primeiros 45 dias após parto, o puerpério. “Nessa fase há precaução de evitar as vacinas de vetor viral, como a Oxford/ Astrazeneca e a Janssen, por conta de um evento adverso que aconteceu com uma gestante aqui no Brasil e essa é uma medida de precaução”.

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e a Sociedade Brasileira de Mastologia também recomendam que as lactantes tomem a vacina contra covid-19.

“A Febrasgo recomenda a vacinação anticovid para lactantes, não só para proteção da mãe, como para a proteção também do recém-nascido. Existem alguns trabalhos que já comprovam que existe essa transferência pelo leite materno e só não sabemos ainda se a quantidade de anticorpos transferidas garante a proteção do recém-nascido. A puérpera lactante ou a lactante que tomou a vacina não precisa interromper a amamentação”, ressaltou a ginecologista Cecília Roteli Martins, presidente da Comissão Nacional Especializada em Vacinas da federação.

“Gestantes e lactantes têm risco aumentado para infecção por covid-19. Em relação à marca, temos contraindicado, no Brasil, o uso das vacinas com vírus inativado (Oxford/Astrazeneca e Janssen) no período da gestação e puerpério, fora desta fase, na amamentação, pode ser qualquer uma”, afirmou a médica Beatriz Gerônymo, da Comissão de Aleitamento da entidade da Sociedade Brasileira de Mastologia.
O E-lactancia, site destinado principalmente a estudos de compatibilidade de medicamentos e substâncias utilizadas pela mulher durante a amamentação, se posiciona a favor da vacinação contra covid por lactantes, descrevendo como “situação bastante segura”.

Em março deste ano, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) também se posicionou favorável à vacinação desse grupo. “A SBP é enfática em recomendar a vacinação de mulheres que, na sua oportunidade de vacinação, estiverem amamentando, independentemente da idade de seu filho, sem necessidade de interrupção do aleitamento materno, ressaltando todos os benefícios de ambas as ações (imunização e amamentação)”.

Mesmo vacinadas, essas mães precisam manter o uso de máscaras, o distanciamento social, evitar aglomerações e sempre lavar a mão com sabão e usar o álcool em gel, cuidados necessários para evitar contaminação pela covid-19 e outras doenças infecciosas .

Grupo prioritário
A Lei 14.190/21 acrescentou aos grupos prioritários de imunização as lactantes, gestantes, puérperas e também crianças e adolescentes com deficiência permanente ou comorbidade e adolescentes privados de liberdade. A lei foi publicada no Diário Oficial em 30 de julho.

Calendário vacinal em dia
Apesar da importância dos imunizantes contra covid-19 para combater a pandemia, mulheres que amamentam não podem esquecer de tomar outras vacinas existentes no calendário vacinal do adulto brasileiro. O leite materno protege não só contra a covid-19, mas contra diversas outras doenças infecciosas.

Em outubro de 2020, a Sociedade Brasileira de Pediatria, SBim e a Febrasgo emitiram documento técnico que trata da imunização na gestação, pré-concepção e puerpério. O documento informa, conforme citado pelos especialistas ouvidos pela Agência Brasil, que algumas vacinas que são contraindicadas durante a gestação devem ser recomendadas no puerpério, como a tríplice viral, varicela e HPV, mesmo para aquelas que estão amamentando.

Por outro lado, diz o documento, a vacina da febre amarela deve ser evitada em nutrizes até que o bebê complete 6 meses. Se a vacinação for necessária, entretanto, deve-se suspender o aleitamento materno por 10 dias após a administração da vacina. Após os 6 meses de idade da criança, a nutriz pode receber a vacina sem necessitar suspender o aleitamento.

O ideal é que a mulher que pretende engravidar procure atualizar a caderneta de vacinação para se preparar para a gestação, explica a médica pediatra Tania Cristina Petraglia, secretária do Departamento Científico de Imunizações da SBP.

“A vacina tríplice viral, que protege para sarampo, caxumba e rubéola é uma vacina viva, é [vírus] atenuado, mas é viva, então não pode ser aplicada durante a gestação. É preferível que a mulher tome a vacina antes de engravidar, então a mulher pode já ter um esquema de Hepatite B feito, para difteria, tétano e a tríplice viral antes de engravidar”, recomenda Tania.

Durante a gestação, a mulher vai ter que tomar vacina da gripe e também a tríplice acelular do adulto, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, chamada dTpa.

“Essa proteção para coqueluche é muito importante para o bebê, porque os anticorpos que passam através da placenta vão protegê-lo para coqueluche nos primeiros meses de vida, enquanto ainda ele não completou o esquema de vacinação, com seis meses de vida”, detalha a médica.

Durante a pandemia, a médica lembra que houve uma baixa cobertura vacinal, não só de crianças, mas de todas as faixas etárias. “Agora, com a flexibilização, é superimportante que todos mantenham o calendário de vacinação atualizado e isso não é só para criança, o adulto vacinado adequadamente está protegendo a criança também, porque forma uma rede de proteção e isso é bom para todos, do ponto de vista individual e do ponto de vista da coletividade, pois o vacinado vai estar contribuindo para diminuir a circulação de doenças”.
A pediatra Flávia Bravo, presidente da Comissão de Informação e Orientação da SBIm, também alerta para a importância de se manter os calendários de vacinação em dia.

“A gente se preocupa muito com o calendário infantil, é claro, mas existem vacinas para adolescentes cuja cobertura nunca atingiu os níveis desejáveis e, agora, estão mais baixos ainda, assim como vacinas para gestantes, que estão inclusive com dificuldade de fazer seus pré-natais por conta da pandemia. O panorama que nos ameaça não é nada otimista, é preciso saber que precisamos manter os calendários de vacinação em dia.”
Fonte: Agência Brasil

Campos corre o risco de perder fábrica da Italac para Itaperuna

COLUNA DO BALBI



Campos corre o risco de perder fábrica da Italac para Itaperuna
Chegou a ser anunciado oficialmente pela Italac Laticínios, em ato com a presença do governador Cláudio Castro, que a empresa, uma das gigantes do setor, montaria uma fábrica em Campos, o que essa coluna registrou em primeira mão antes de ser oficial. Mas os ventos teriam mudado: a Italac estaria negociando o parque fabril da Marília Laticínios em Itaperuna, prevendo um grande entreposto em Campos como compensação. Agora é esperar o que acontece e não chorar pelo leite derramado.

Usina Paraíso está sendo reformada com investimento inicial de R$ 30 milhões e quer ser uma das mais modernas do país
Como essa coluna já havia adiantado a usina Paraíso, em Tócos está sendo totalmente remodelada para voltar a moer. É um empreendimento da COASGRO e do MPE/Agro, em um investimento da ordem de R# 30 milhões de início. Paraiso tende a ser uma das usinas mais modernas do país, operando com alta tecnologia. A previsão é de que ela volte a moer na safra de 2023.

Pernambucanas vai ser âncora no Boulevard e montará loja no Centro
O Shopping Boulevard ganha até setembro mais quatro lojas, sendo uma âncora que será a Pernambucanas. No que se refere às Pernambucanas, que é de capital aberto, ela tem a intenção de se instalar na área central da cidade e já identificou o local, com mais de 400 metros quadrados de piso. O negócio deve ter desfecho essa semana em São Paulo com a aprovação do conselho da empresa.

Leader Magazine vai usar estacionamento da loja da 13 de Maio para ampliar negócio
A Leader Magazine, que se instalou na Rua 13 de Maio, onde funcionou a agência do banco HSBC, vai ampliar seu espaço físico. O estacionando com acesso pela Theotonho Ferreira de Araújo deixa de existir e o terreno já está sendo preparado para uma nova construção. A dúvida é se a Leader vai ampliar mesmo sua atividade normal no local ou irá fazer o que no mercado é chamado de mix, ou seja, pequenas lojas satélites.

Petróleo e gás terão investimentos de R$ 50 bi e geração de 62 mil empregos no estado nos próximos três anos

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lançou na semana passada a 6ª edição da publicação Anuário do Petróleo no Rio, reunindo autoridades e empresas do mercado. O estudo apresenta o panorama dos principais segmentos ligados à cadeia de petróleo. Prevê um investimento de nada mais nada menos que R$ 50 bilhões nos próximos três anos na área de petróleo e gás do Rio de Janeiro, com expectativa de geração de 62 mil empregos em várias cidades, inclusive em Campos.

Termelétrica de Furnas em Campos tem investimento de R$ 60 milhões
Prática Engenharia ganha licitação para obras em subestações de Furnas em Campos. O valor do contrato foi estimado na ordem de R$ 60 milhões, com duração de quase quatro anos de contrato. Será implementado um novo banco de transformadores trifásicos de 225 MVA em 345KV na subestação 19R. A subestação 20R será construída ao lado da 19R proporcionando uma maior flexibilidade de manobras e aumento da segurança na alimentação dos consumidores daquela região.

Wagner Victer aposta na volta do horário de verão
O craque Wagner Victer, que já foi secretário de Minas e Energia e hoje é diretor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), falando para esta coluna que aposta todas as fichas na volta do horário de verão este ano. O fim do horário de verão foi um dos primeiros atos do presidente Jair Bolsonaro, mas, agora, com a escassez de energia, ele deverá voltar atrás e acompanhar os conselhos dos especialistas. Façam suas apostas.
Fonte Coluna do Balbi

Começa nesta segunda adesão ao Refis/2021

Prefeitura de Campos dos Goytacazes oferece oportunidade para contribuinte regularizar situação fiscal

Secretaria Municipal de Fazenda (Foto: Arquivo/Silvana Rust)

Pessoas físicas ou jurídicas em débito com a Prefeitura de Campos poderão aderir ao programa de Recuperação Fiscal (Refis/2021) a partir desta segunda-feira (30). O prazo segue até o dia 8 de outubro. Quem vai aderir ao Refis/Fundecam terá até o dia 29 de novembro. Os prazos foram estabelecidos no Decreto Municipal nº 309/2021, publicado na quinta-feira (26) no Diário Oficial do Município. Poderá aderir ao Refis quem tem débito junto à Secretaria Municipal de Fazenda, Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca) e Programa Microcrédito da linha de crédito Fundecam Empreendedor, Fundecam Inovação e Fundecam Solidário.

O pagamento poderá ser efetuado à vista com descontos de 100% nos juros e multas ou parcelado. O programa vai permitir ampla regularização de créditos tributários e não tributários devidos por pessoas físicas ou jurídicas ao município, às suas autarquias, fundações e empresas públicas, incluindo os inscritos na dívida ativa.

Através do programa, também será possível contribuir para o fortalecimento das empresas que desenvolvem atividades sujeitas à tributação no município, principalmente as microempresas e as empresas de pequeno porte.

Os descontos no parcelamento dos débitos variam de acordo com a quantidade de parcelas escolhidas. O valor mínimo da parcela é de R$ 67,01, no caso de pessoa física, e R$ 134,03, para pessoa jurídica, o que corresponde, respectivamente, a 50% e 100% do valor da Unidade Fiscal do Município (Ufica). O contribuinte poderá optar por até 36 parcelas, e no caso do Fundecam, pela própria natureza débito, em até 60 parcelas.

No Refis/Fundecam, o valor mínimo da parcela é de 10 Uficas (R$ 1.340,30). Para aderir ao programa, o requerente deverá ir à sede do Fundo, que funciona nos altos da Rodoviária Roberto Silveira.

Na Secretaria de Fazenda, poderão ser parcelados os débitos relativos ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto Sobre Serviços (ISS), taxas, além de Autos de Infração. Permissionários da prefeitura, ligados à Codemca, também poderão aproveitar a oportunidade e ficar em dia com os débitos, aderindo ao Refis/Codemca.

No âmbito da Fazenda, para o contribuinte ou seu representante legal devidamente cadastrado, será possível a adesão on-line por meio do endereço eletrônico (www.fazenda.campos.rj.gov.br), ou, na forma presencial na sede do órgão, localizado na Rua 13 de Maio, 129, Centro. Essa última opção atende uma demanda dos escritórios de contabilidade e de advocacia, que têm sido parceiros importantes na atual gestão.

Para pessoa física, serão necessários cópia de identidade, CPF e comprovante de residência ou declaração que possa substituir. Para pessoas jurídicas, são necessários cópia do contrato social ou estatuto com as respectivas alterações que permitam identificar os responsáveis pela gestão da empresa. “A homologação da adesão ao Programa Refis/2021 dependerá do pagamento da 1ª parcela ou da parcela única, a ocorrer no prazo de até 10 dias a contar da formalização o parcelamento, sob pena de exclusão do Refis/2021”.

Fonte: SubCom/PMCG

Campistas fazem carreata e pedem liberdade de Glaidson Acácio dos Santos

Investidor e empresário foi preso na capital acusado de organizar pirâmide financeira e movimentar bilhões de reais

Foto: divulgação

Cerca de 60 carros integram uma carreata que saiu do Centro de Campos e segue para o Parque Rodoviário, na manhã deste domingo (29). Os manifestantes pedem a liberdade do empresário e investidor Glaidson Acácio dos Santos, de 38 anos, preso, esta semana, na capital fluminense, pela Polícia Federal, acusado de organizar pirâmide financeira, ao prometer de lucros de até 10% – considerados exorbitantes – para quem investisse em criptomoedas, principalmente Bitcoin.

A carreata foi organizada pelas redes sociais. Os manifestantes pedem também a elaboração de uma lei com o nome do empresário que facilitaria transações financeiras. Na última quinta-feira (26), um protesto semelhante aconteceu na Praia do Forte, em Cabo Frio, onde Glaidson morava e tinha uma empresa.
Foto: divulgação

Em Campos, a Polícia Militar acompanhou o protesto e não registrou incidentes até o momento.

Operação Kriptos
O ex-garçom Glaidson foi preso na quarta-feira (25), durante a Operação Kryptos, realizada pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal. Glaidson estava uma mansão em um condomínio de luxo às margens da Lagoa de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A Justiça autorizou a prisão preventiva de Glaidson e outros seis envolvidos no esquema. Também foram expedidos mandados de prisão temporária para duas pessoas suspeitas de participarem da pirâmide.

Segundo as investigações da Polícia Federal, o grupo prometia lucros incompatíveis com o mercado financeiro por meio do investimento em bitcoins, as moedas virtuais.

Ainda de acordo com a PF, foram apreendidos na operação R$ 150 milhões em criptoativos, maior apreensão de criptomoedas já realizada no Brasil. Mas a suspeita é que ele movimentava bilhões de reais por ano. O valor foi depositado em juízo, na Caixa Econômica Federal, e ficará em custódia judicial até o fim do processo. Também foram apreendidos cerca de R$ 19 milhões em espécie, 21 veículos de luxo, relógios de alto luxo e joias, além de valores em moeda estrangeira e documentos.

A empresa do suspeito, GSA, emitiu uma nota à Imprensa negando que Glaidson tenha envolvimento em crimes financeiros.

O corpo jurídico e o compliance da G.A.S Consultoria trabalham com as providências necessárias, pautados acima de tudo em respeito às leis nacionais e a integridade da operação para que tal ocorrido seja solucionado.
Por fim, a G.A.S Consultoria repudia mais uma vez todo e qualquer crime financeiro que prejudique a economia popular, e reitera os princípios da empresa praticados desde a sua criação, prestar uma educação financeira e tecnológica pautada na ética, transparência e justiça para com os seus clientes.”
Fonte Terceira Via

Pessoa morta na Marambaia usava botas: para filho, não se trata de casal desaparecido. Retirada de corpo é retomada nesta segunda

Cristiane e Leonardo desapareceram em Angra dos Reis Foto: Foto: Reprodução/Paolla Serra, Vera Araújo e Guilherme Mourão

A Polícia Civil investiga se um corpo encontrado na manhã deste domingo, 29 de agosto, na Restinga da Marambaia, em Barra de Guaratiba, pode ser de um dos ocupantes do barco onde estava o casal Cristiane Nogueira da Silva, de 48 anos, e Leonardo Machado de Andrade, de 50, desaparecidos em Angra dos Reis desde 22 de agosto. Durante a ação para a retirada do cadáver, o mar revolto e a forte chuva dificultaram o trabalho do Corpo de Bombeiros, que será retomado nesta segunda-feira, 30.

Ao longo do domingo, agentes da 166ª DP (Angra dos Reis) fizeram diligências na tentativa de identificá-lo. Filho de Cristiane, Guilherme Brito também tentou chegar a Marambaia na tarde deste domingo, mas foi impedido pelo mar revolto:

— Voltamos porque estava perigoso. Ninguém queria me levar de helicóptero por causa do tempo. Minha esperança é que eles (o casal) se ajudem a sair de onde possam estar. Tenho muita fé. Estou torcendo para o tempo melhorar.

Guilherme pretende chegar ao local nesta segunda-feira, 30, seja de lancha ou de helicóptero. Ele não acredita que o corpo encontrado tenha ligação com o desaparecimento do casal. Um dos pontos que chamou sua atenção foi o fato de a pessoa morta achada neste domingo estar calçando botas:

— Pelo que sei, ele (Leonardo) estava de short e sapato baixo. Já minha mãe, ninguém sabe ao certo como estava vestida.

Também foi achada por um pescador, no mar de Angra dos Reis, uma janela idêntica à da traineira em que os dois viajavam.
Barco em que estavam Cristiane e Leonardo, que desapareceram em Angra Foto: Reprodução
Janela encontrada é idêntica à de traineira em que estava casal desaparecido em Angra Foto: Foto de leitor

Avançado estado de decomposição
Neste domingo, 29, o mar revolto e a forte chuva na região impediram que o Corpo de Bombeiros chegasse ao local para retirar o corpo. Cristiane e Leonardo, que estavam separados, viajaram numa tentativa de reconciliação. O barco em que estavam era uma traineira que já havia pertencido a Leonardo. Ele pegou o barco emprestado para que os dois fossem à Lagoa Verde assistir ao pôr do sol.

Uma pessoa da região que preferiu não se identificar disse que o corpo encontrado ontem estava em avançado estado de decomposição:

— Pela localização da Restinga, é muito possível que um corpo que sumiu em Angra tenha se deslocado para ali. Mas certeza só averiguando.

Uma janela idêntica à da traineira também foi localizada. Ela estava boiando e foi encontrada por um pescador em Angra.

Ontem, a família usou as redes sociais para pedir informações sobre Cristiane e Leonardo. No Instagram, Guilherme postou: “Quem tiver informações que possam ajudar pode ligar para os telefones 185, número para emergências marítimas e pedidos de auxílio, (24) 3365-3355, diretamente com a delegacia de Angra dos Reis, ou enviar e-mail para delareis.ouvidoria@marinha.mil.br”.

No sábado, o delegado Vilson de Almeida Silva, da 166ª DP, acompanhou os trabalhos e explicou que, apesar de nenhuma hipótese ser descartada, para a polícia, a possibilidade mais próxima é de que a embarcação tenha afundado. Segundo ele, a traineira em que o casal estava, pelo tamanho que tem, não é obrigada a ter um chip localizador, o que é um dificultador.
Fonte Extra

Interpol procura mulher de Glaidson, acusados de esquema ilegal de bitcoins e pirâmide financeira

Mirelis Zerpa é apontada como sócia em esquema de fraude ao sistema financeiro nacional e outros crimes

Glaidson Acácio e Mirelis Zerpa (Reprodução)

A Interpol procura a venezuelana Mirelis Zerpa, de 38 anos. Ela é suspeita de, junto com o marido Glaidson Acácio dos Santos, chefiar um esquema de fraude ao sistema financeiro nacional se utilizando de aplicação em criptomoedas sem possuir autorização para isso.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam Mirelis ainda por organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Na quarta-feira (25), Glaidson foi preso pela PF em uma mansão na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

Na segunda (23), Mirelis fugiu para Miami. De acordo com investigações, ela entrou nos Estados Unidos com visto de estudante. Seu nome está na difusão vermelha da Interpol como foragida.

Casada com Glaidson, Mirelis é vista em vídeos dançando e sorridente. Em um de seus aniversários, ela ganhou um carro importado do marido.

As investigações da PF mostram que ela é sócia em duas empresas de Glaidson.

De acordo com as investigações, pelas contas bancárias de uma das empresas e de Glaidson foram movimentados R$ 38,2 bilhões, 44% disso nos últimos 12 meses. Ou seja, algo em torno de R$ 16 bilhões em um ano.

A PF aponta Mirelis como atuante na organização junto a Glaidson:

“Principais mentores e líderes do esquema criminoso sob investigação”, afirma relatório da PF. O casal movimenta, segundo as investigações, bilhões no sistema financeiro oficial como também no mercado de criptoativos.

A polícia descobriu que Mirelis emitiu ordens para compra e venda de bitcoins com uma corretora autorizada, o que, para policiais e procuradores, mostra que ela atuava de maneira ativa no sistema.

As empresas do casal também aparecem nas investigações como suspeitas de sonegação fiscal. De acordo com a Receita Federal, a GAS pagou R$ 587,9 mil em impostos apesar de ter registrado uma movimentação de R$ 2 milhões.

A Receita Federal entendeu que isso indica um ato irregular:

“Há uma incompatibilidade entre a movimentação financeira e o valor arrecadado de tributos pela GAS”, afirma relatório da Receita

Fonte: G1

Evasão escolar em alta e ensino precário preocupam educadores

Especialistas destacam problemas no presente e o futuro das crianças que estão fora da escola, com impactos negativos em toda sociedade

POR GIRLANE RODRIGUES


Em pleno 2021 ainda há crianças fora da escola e a pandemia do novo coronavírus agravou o problema. Em Campos, cidade mais populosa do interior do Estado do Rio de Janeiro, dos mais de 50 mil estudantes matriculados na Rede Municipal, 8,45% estavam fora das salas de aula no ano de 2020. O número representa 4.424 estudantes e é maior que a taxa de evasão escolar registrada no ano anterior, que foi 3,87%, equivalente a 2.005 estudantes. Os dados de 2021 ainda não foram fechados pela Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia de Campos (Seduct). A média de 2020, em Campos, é a mesma nacional.

Apesar do aumento da evasão escolar, o número de matriculados também tem crescido e isso inclui o ano de 2021. A Secretaria contabilizou 53.930 estudantes da rede municipal este ano; 52.373 em 2020 e 51.832 em 2019. Especialistas no assunto demonstram preocupação com o presente e o futuro das crianças que estão fora da escola, com impactos negativos na sociedade de um modo geral. Vale ressaltar que a escola é obrigatória por lei para crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos.

Bianca Acampora é especialista em Psicopedagogia, Arteterapia e Neuroeducação –/Foto: Carlos Grevi

De acordo com a Doutora em Ciências da Educação, pesquisadora e professora Bianca Acampora, atualmente, a preocupação das famílias é com a circulação do novo coronavírus, variantes e o risco de transmissão da Covid-19. “O que tenho observado é que o ensino híbrido não tem atendido às demandas dos estudantes e das famílias. Muitos pais precisam trabalhar e não têm com quem deixar seus filhos. O motivo principal, atualmente, é a possibilidade de pegar o coronavírus e transmiti-lo para os membros da família, mas também é necessário que as escolas reflitam sobre a parte pedagógica, atualizando as estratégias didáticas para envolver os estudantes nas atividades diárias”, disse.

Embora não faça parte das estatísticas de evasão escolar, o pequeno Gabriel Bolckau Barbirato, de 11 anos, e sua família enfrentam, de perto, as dificuldades no ensino e aprendizado desde a chegada da pandemia, em 2020. “Ele não teve aula nos primeiros seis meses do ano passado e isso já comprometeu a leitura. As aulas remotas começaram em julho e, agora, um ano depois, ainda é possível identificar os problemas dele com o aprendizado. Como eu e meu marido trabalhamos, não temos como participar mais ativamente das atividades escolares dele. Estamos investindo em orientação particular para ajudá-lo, mas não é a mesma coisa que estar dentro de uma escola, aprendendo ao vivo com professores e convivendo com os colegas de turma”, desabafa a mãe Amelyn Gabrielle da Silva Bouckau.

Amelyn Gabrielle com o filho Gabriel – Foto: Wylles Bouckau

Apesar do retorno das aulas presenciais no sistema híbrido, Gabriel não poderá voltar à sala de aula. Ele, os pais e os avós têm comorbidade e temem o contágio da Covid-19 em sua forma mais grave. “Gabriel está no 5º ano e é nítido para nós da família que ele não está preparado para o segundo segmento do ensino fundamental. Este ano, as aulas voltaram com tudo. É atividade para casa e aulas de reforço todos os dias, além de simulados para compensar o ano letivo de 2020 que ficou comprometido”, conta a mãe.
Gabriel é matriculado na escola Municipal Valter Siqueira, no bairro Julião Nogueira, mas está estudando em casa, pelo celular e com apostilas. “Não tirei ele da escola e nem pretendo, mas, com tantas dificuldades, consigo compreender este número tão alto de evasão escolar”, disse Amelyn.
Graciete Santana, é diretora do SEPE – Foto: Carlos Grevi

Sindicato se posiciona
O Sindicato dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe) contesta os critérios que os governos aplicaram para determinar o termo “evasão escolar”. Para a diretora do sindicato, Graciete Santana, a pandemia do novo coronavírus foi um período atípico que evidenciou a desigualdade social também na Educação.

“O que está sendo atribuído à evasão escolar é, na verdade, uma consequência da pandemia em que muitas crianças não estão estudando porque não têm acesso à Internet ou a equipamentos como celular, tablet, notebook ou computador. Estas crianças estão na periferia da cidade ou na zona rural”, disse Graciete.

Outro fator complicador citado por Graciete é o estudo domiciliar para este mesmo público. “A opção que o Município de Campos deu a estes alunos foi ir até a escola buscar apostila para estudar em casa, sem os meios eletrônicos. Porém, os pais que trabalham ou são iletrados não conseguem assumir a responsabilidade de estudo das crianças. Em Campos, por exemplo, não houve distribuição de equipamentos eletrônicos para quem não tinha condições de comprar, o que poderia facilitar o acesso ao estudo”, exemplificou Graciete.

Consequências
A escola no Brasil é obrigatória para crianças e adolescentes de quatro a 17 anos, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96). Para Bianca Acampora, a evasão escolar gera, em um futuro próximo, jovens com baixa escolaridade, despreparados para o mercado de trabalho e contribuindo para a desigualdade social.

“Esses fatores fazem aumentar o trabalho informal e os subempregos em nosso país, o que aumenta desigualdade social e desemprego. Além disso, a curto prazo, ao evadir, o estudante fica sem uma rotina adequada de estudos, o que pode prejudicar não só o aprendizado, mas a vida escolar dele, que terá que repetir o ano de estudo. É necessário ter um olhar carinhoso e atento para estas questões”, pondera a especialista.

Combate
Bianca Acampora defende a integração da escola com a família e um trabalho de busca ativa e orientação para que os pais conheçam de perto a importância da frequência escolar do aluno. “Não há uma receita de bolo para solucionar o problema, mas, sim, o envolvimento da família, do estudante, da escola e da sociedade para esta questão. A Pedagogia por projetos inclui ações que podem auxiliar muito neste âmbito”, sugere.
Marcelo Feres, secretário de Educação, Ciência e Tecnologia de Campos

Ações da Secretaria de Educação
De acordo com Marcelo Feres, secretário de Educação de Campos, a evasão escolar em Campos tem sido combatida com acompanhamento do Programa Bolsa Família e acontece por meio da Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente (Ficai), que tem o objetivo de estabelecer o controle da infrequência e do abandono escolar de crianças e adolescentes.

“Os gestores das unidades escolares informam a infrequência dos seus alunos para que um professor-articulador faça as intervenções e os contatos com as famílias. Quando não há sucesso nas intervenções, as unidades encaminham os casos ao Departamento de Serviço Social da Secretaria de Educação, que convoca os pais ou responsáveis, promove visitas domiciliares, encaminha para os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), entre outras medidas, visando ouvir, apoiar, orientar os pais e identificar possíveis necessidades ou demandas, como questões de saúde, violência e alimentação, por exemplo, que possam estar inviabilizando o comparecimento à escola”, explicou Marcelo Feres.

O retorno da distribuição dos kits de alimentação, este ano, também vai contribuir para manter os alunos matriculados, já que este é um dos critérios para o recebimento dos alimentos. Cerca de 54 mil kits serão distribuídos mensalmente.
O secretário disse que há, ainda, ações pedagógicas para potencializar a aprendizagem e, por consequência, diminuir o desinteresse dos alunos e a evasão.”Para os jovens dos anos finais do ensino fundamental, que se encontram em distorção de idade e série, existe a Educação de Jovens e Adultos (EJA) diurna. O Projeto de Recuperação da Aprendizagem, lançado este ano, também busca motivar os alunos. A própria forma de apresentar o conteúdo das séries no Portal do Programa de Aprendizagem Eficiente (PAE), com apostilas bem elaboradas de acordo com a idade, já ajuda o aluno a não se sentir abandonado e, consequentemente, desistir do estudo”, assegurou diretora pedagógica da secretaria, Tânia Alberto.


Projeto para o futuro
Outro fator que aumenta a evasão, de acordo com a Secretaria, é a exclusão digital. Para resolver esta questão, o órgão planeja implantar o projeto “Estação Educação” para motivar e estreitar a relação escola-família-aluno. O projeto envolverá a gravação de videoaulas dos diversos componentes curriculares da Educação Infantil, Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais e EJA. Embora a Prefeitura de Campos não tenha divulgado o índice de evasão escolar em 2021, a secretaria atualizou o levantamento este ano e concluiu que há 53.930 alunos matriculados nas 153 escolas e 81 creches da Rede Municipal de Campos, sendo 15.595 da Educação Infantil; 3.046 da Educação de Jovens e Adultos (EJA); 26.530 do primeiro segmento do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) e 8.759 do segundo segmento (6º ao 9º ano).
Fonte Terceira Via

domingo, 29 de agosto de 2021

RIOCAP: Apresentamos os ganhadores da semana em São Francisco de Itabapoana RJ


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Boa Sorte!

MEIs podem regularizar impostos em atraso até o dia 31

Marcelo Casal Jr - Agência Brasil

Quem perder o prazo será incluído na Dívida Ativa da União

Cerca de 1,8 milhão de microempreendedores individuais (MEI) precisam ficar atentos. Caso não quitem os tributos e as obrigações em atraso até a próxima terça-feira (31), eles serão incluídos na Dívida Ativa da União e estarão sujeitos a cobrança judicial.

Segundo a Receita Federal, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem R$ 5,5 bilhões ao governo. Isso equivale a quase um terço dos 12,4 milhões de MEI registrados no país.

No entanto, a inscrição na dívida ativa só vale para dívidas não quitadas superiores a R$ 1 mil, somando principal, multa, juros e demais encargos. Atualmente, o 1,8 milhão de MEI nessa situação devem R$ 4,5 bilhões.

Com um regime simplificado de tributação, os MEI recolhem apenas a contribuição para a Previdência Social e pagam, dependendo do ramo de atuação, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou o Imposto sobre Serviços (ISS). O ICMS é recolhido aos estados; e o ISS, às prefeituras.

Para quitar as dívidas, o microempreendedor pode emitir um Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), no portal do Simples Nacional. O débito pode ser parcelado. O DAS também pode ser emitido pelo Aplicativo MEI disponível para celulares Android ou iOS.

Punições
passar para a dívida ativa pode ter prejuízos significativos. O microempreendedor pode ter o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) cancelado, deixando de ter direito a benefícios do INSS como o auxílio-doença e aposentadoria. O devedor também é excluído do regime de tributação do Simples Nacional, com alíquotas mais baixas de imposto e pode enfrentar dificuldades para conseguir financiamentos e empréstimos.

A inclusão no cadastro de dívida ativa também aumenta o valor do débito. Quem tem pendência com o Instituto Nacional do Seguro Socia (INSS) será cobrado na Justiça e terá de pagar pelo menos 20% a mais sobre o valor do débito para cobrir os gastos da União com o processo.

Em relação ao ISS e ao ICMS, caberá aos governos locais incluir o CNPJ do devedor na dívida ativa estadual ou municipal. O MEI terá de pagar multas adicionais sobre o valor devido.
Fonte: Agência Brasil

Covid-19: estado do Rio de Janeiro volta a ter risco moderado de transmissão da doença

Após seis semanas em bandeira amarela, estado volta à bandeira laranja

Reprodução

A taxa de ocupação de leitos no estado do Rio de Janeiro é de 70% para UTI e 46% para enfermaria.

A 45ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada nesta sexta-feira (27) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), mostra que o estado do Rio de Janeiro teve redução de 11% no número de óbitos provocados pela doença e aumento de 6% nas internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG). A análise compara as semanas epidemiológicas 32 (de 08 agosto a 14 de agosto) e 30 (25 de julho a 31 de julho) de 2021.

- Os indicadores precoces também apresentaram indícios de alerta no cenário pandêmico do Estado e as ações referentes ao plano de contingência já foram acionadas. Ele nos permite tomar decisões com mais tranquilidade, como a abertura de leitos - explica o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

A taxa de ocupação de leitos no estado do Rio de Janeiro é de 70% para UTI e 46% para enfermaria.

Das nove regiões do estado, cinco estão na bandeira amarela: Metropolitana II, Norte, Baixada Litorânea, Centro-Sul e Médio Paraíba. As regiões Serrana e Baía da Ilha Grande estão na faixa laranja. E Metropolitana l e Noroeste estão em bandeira vermelha.

Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo). Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada localidade.
Fonte: Ascom RJ

Imóveis abandonados na mira da Prefeitura para desapropriação

ÍCARO ABREU BARBOSA 




Todos os imóveis residenciais e comerciais em situação de abandono estão sujeitos a integrar o patrimônio público da Prefeitura de Campos, após processo de desapropriação. Até os imóveis tombados, por seu teor histórico, não devem ficar de fora. É o que determina a lei municipal sancionada em 31 de maio de 2021. Ela estava incluída no pacote do Poder Executivo – quando 12 das 13 leis enviadas pelo governo Wladimir Garotinho foram aprovadas na Câmara Municipal.
Acontece que a questão voltou nesta semana à Câmara de Vereadores, como forma de alertar à população para a possibilidade de ficar sem o bem. Segundo vereador Nildo Cardoso (PSL), a lei, agora já em fase de execução e mapeamento de imóveis, foi aprovada “às escuras, enquanto todos os vereadores dormiam”, na madrugada do dia 25 de maio, quando o governo municipal só não conseguiu aprovar o novo Código Tributário, com aumento de impostos.

De acordo com a Prefeitura, a lei 9.069 nasceu de um pedido do Ministério Público, de abril deste ano, para que houvesse destinação aos vários imóveis abandonados da cidade – muitos deles tombados pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam).

Ela prevê que os imóveis urbanos abandonados pelos proprietários sejam arrecadados pelo governo municipal, passando a integrar o patrimônio público de Campos. A prefeitura busca resolver, segundo ela própria, “problemas, de ordem ecológica, estética, sanitária e de segurança pública”.

— Estes (imóveis abandonados) oferecem riscos à população, como proliferação de insetos e animais peçonhentos, além da possibilidade do uso inadequado por usuários de drogas. A partir desse pedido, a Prefeitura criou o projeto de Lei, que se tornou a Lei em maio — continuou, em nota, a prefeitura de Campos, explicando que a desapropriação acontece após uma série de etapas:
“A principal exigência é que o imóvel esteja em estado visível de abandono e vazio. É necessária uma declaração dos vizinhos confirmando que não há morador. Só depois que começa a arrecadação do imóvel, e o proprietário ainda tem três anos para recorrer e assumir de volta o imóvel com suas despesas e com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que não se encontrar na posse de outrem, será arrecadado pelo Município, como bem vago, passando a integrar o patrimônio público municipal”, conclui na nota.

Câmara ainda vive rescaldo da votação da madrugada de 25 de maio

Sobre a ressuscitação do assunto na Câmara Municipal, Álvaro Oliveira (PSD), vereador que conduz a ala aliada ao governo de Wladimir Garotinho (PSD), destacou que a oposição se esquece da recomendação do Ministério Público – que orientava a feitura de uma lei desse teor.
“A oposição está arrumando uma maneira de obter holofote; além do mais, o artigo 217 do regimento interno proíbe discussão de matéria já vencida, ou seja, de matéria já discutida”, disse Oliveira.
Nildo Cardoso na sessão ordinária da última terça-feira (24) falou sobre esse processo de desapropriação:
— Nós estávamos dormindo, roncando, e esse projeto passou dando carta branca ao governo para vender seus imóveis. E agora, mais do que nunca, se ele está em inventário, o contribuinte corre o risco de perder o imóvel — afirmou Nildo Cardoso. “Eles querem desapropriar, mas poderiam buscar o dono do terreno para regularizar a situação. O foco não deve ser em tomar o imóvel, mas em arrecadar o imposto daquela propriedade. Mas essa é fruto de uma votação na madrugada; sem que houvesse tempo suficiente para uma análise séria”, redarguiu o vereador de oposição.

Prefeitura ainda não tem lista pronta dos imóveis

Na última semana foi feita uma reunião envolvendo a Procuradoria do Município e a Diretoria de Patrimônio para definir a implementação dos procedimentos de desapropriação, que deverão ser regulamentados por decreto.
A Prefeitura ainda explica que não tem uma lista específica de quais imóveis serão atingidos pela lei, mas ressaltou: “todo imóvel urbano em situação de abandono está sujeito à arrecadação pelo Poder Público em virtude da Lei”.
Sem dúvida, muitos imóveis antigos da área Central podem ser afetados. Muitos deles, devido ao caráter histórico que simboliza ao município, são tombados pelo Coppam, fato confirmado pela diretora do Coppam e presidente da Fundação Jornalista Oswaldo Lima, Auxiliadora Freitas. “O tema dessa lei já foi apreciado, inclusive, pelos conselheiros, em reunião remota recente”, acrescentou.
De acordo com Auxiliadora, “todos os casos que chegam ao Coppam, são analisados cuidadosamente por seus conselheiros, para estudos sobre o estado de abandono dos imóveis”.
Fotos: Rodrigo Silveira