domingo, 9 de junho de 2019

Força-tarefa em defesa dos royalties


Divulgação

A mobilização da Frente Parlamentar em Defesa dos Municípios Produtores de Petróleo, presidida por Wladimir Garotinho (PSD-RJ), vai levar na próxima semana uma comitiva ao STF reunindo o governador do Rio, Wilson Witzel, senadores Flávio Bolsonaro e Arolde de Oliveira, além de parlamentares de vários estados produtores.
Atendendo ao pedido de Wladimir, o presidente do STF, Dias Toffoli, receberá o grupo na próxima terça-feira (11), às 16h30. A Frente Parlamentar vai levar até o ministro suas preocupações caso a redistribuição dos royalties do petróleo seja aprovada sem uma alternativa de arrecadação para os municípios produtores.
Toffoli marcou para o dia 20 de novembro o julgamento da liminar concedida pela ministra Cármen Lúcia na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4917, que prevê novas regras dos royalties do petróleo.
Segundo Wladimir Garotinho, a ANP estimou perdas de R$ 70 bilhões em dez anos apenas para o Rio de Janeiro (Estado e municípios produtores) caso a redistribuição passe no STF. “Será a insolvência total do já combalido Rio de Janeiro”, alerta o deputado.
Fmanhã

Distrito industrial como salvação



PAULO RENATO PORTO
Isaías Fernandes

A construção de um distrito industrial próximo da cabeça da futura Ponte da Integração para atrair empresas, que irão embarcar na região para operar no Porto do Açu, pode ser a salvação de Campos. A conclusão é do arquiteto Victor Aquino, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do município, que hoje atua na mesma área na prefeitura de São João da Barra, em entrevista esta semana ao programa Folha no Ar, na Rádio Folha FM 98,3. Para ele, Campos deve buscar projetos alternativos para aumentar sua arrecadação tributária própria, como o ISS (Imposto Sobre Serviços), e reduzir a dependência dos royalties do petróleo.
— Este é um projeto que idealizei quando estava na prefeitura de Campos e pode ser a salvação do município. A futura ponte liga São João da Barra a Campos, cujo território tem uma perna na cabeça da estrutura da obra em seus pilares à margem esquerda do Rio Paraíba. Ali, um distrito industrial teria uma localização estratégica, ficaria próximo ao Porto do Açu, ao Aeroporto Bartolomeu Lisandro e ao entroncamento do futuro traçado da BR-101 que ligará Ibitioca a Travessão, instalando um cluster logístico fantástico. Seria a bóia de salvação de Campos que aumentaria a receita própria de ISS (que é muito baixa) com a atração destas novas empresas — analisou.
Segundo Víctor, a construção de uma nova rodovia ligando o almejado distrito industrial à região do aeroporto seria necessária porque a RJ-194 não tem estrutura para tráfego pesado dos veículos que atuam no porto.
— A atual estrada é sobre o dique que margeia o rio, e não suportaria caminhões pesados. Depois, o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) já falou que não aprovaria devido ao risco ambiental muito grande. Mas já falei com o Rafael (Diniz, prefeito de Campos) que ele poderia arrumar parceiros para construir uma nova estrada — explicou.
À época, Victor Aquino conta que conversou com Rafael e o então secretário estadual de Desenvolvimento, Christino Aureo, no governo Pezão, sobre a importância da construção da ponte e da estrutura logística que deveria ser criada em seu entorno.
— É preciso trazer o porto do Açu para dentro de Campos, distribui-lo para essas cidades do Norte Fluminense. Ele (o porto) é tão grande que poderá alavancar São João da Barra, Campos e São Francisco de Itabapoana, que poderia construir também o seu distrito industrial ali na divisa com Campos — destacou.

As grandes empresas vão mesmo para o Açu - A construção de um distrito industrial em Campos, avalia ainda Aquino, não iria atrapalhar seu similar no Açu.
— Porque as grandes indústrias irão para São João da Barra, devido à proximidade com o porto e o terminal de Gás Natural. Para Campos, viriam as empresas periféricas — explicitou.
— Deixei tudo isso alavancado, mas a ponte empacou alguns anos. Mas se sair, o distrito industrial pode ser a salvação de Campos — completou.
Aquino avalia que Campos precisa reduzir sua dependência dos royalties. Ele conta que quanto chegou à prefeitura de Campos, em 2016, a arrecadação de ISS era de R$ 89 milhões. Em São João, R$ 85 milhões.
— Fiquei abismado como um município de 500 mil habitantes tinha só aquela receita, enquanto São João da Barra, com 35 mil, contava com algo bem próximo — afirmou.

A receita de ISS em Campos é muito baixa - O secretário frisou que São João da Barra tem uma previsão de Orçamento de R$ 380 milhões e uma perspectiva de receita crescente em ISS das novas indústrias que irão desembarcar no porto.
— O problema é que Campos não tem dinheiro, arrecadação própria. Hoje, os royalties fazem muita falta a São João da Barra. Mas daqui a cinco ou dez anos, creio que não, com as indústrias que virão para o porto. Se os royalties forem redistribuídos a todos os municípios brasileiros, São João da Barra vai ter um futuro mais tranqüilo, ao contrário de Campos e outros municípios — analisou.
— É um cenário que vai se arrastar com qualquer prefeito que vier a suceder Rafael. Já tivemos indústrias de porte, hoje não temos mais. Vivemos numa pindaíba, de pires na mão. A receita de ISS é baixa. Tem que buscar alternativas— finalizou.
Fonte:Fmanhã

Mega-Sena: ninguém acerta e prêmio acumula em R$ 80 milhões


G1
As dezenas sorteadas foram: 09 - 27 - 35 - 45 - 46 - 59. A Caixa realizou neste sábado (08/06) o concurso 2.158 da Mega-Sena. Ninguém acertou as seis dezenas e o próximo prêmio, que será sorteado no dia 12 de junho, terá valor acumulado em torno de R$ 80 milhões.

As dezenas sorteadas foram: 09 - 27 - 35 - 45 - 46 - 59.

A quina teve 109 apostas ganhadoras, com uma cada uma levando R$ 42.724,12. A quadra teve 8.855 acertos, pagando R$ 751,29 para cada uma delas.

O sorteio foi às 20h (horário de Brasília) em São Paulo (SP).

Probabilidades


A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Fonte: G1

Violência de moradores em situação de rua preocupa

Os relatos vão de abordagens intimidatórias a assaltos, passando por agressões de gravidade variada

POR MARCOS CURVELLO

As mãos estendidas se tornaram uma visão comum em Campos, onde uma massa de pessoas em situação de rua faz morada. O fenômeno é especialmente visível no entorno da praça São Salvador, local em que voluntários tradicionalmente distribuem alimento e algumas palavras de conforto. Durante as noites, as marquises dos prédios de arquitetura eclética que marcam a área se tornam verdadeiros albergues improvisados. Entre um pedido de um “trocado” e outro, eles vivem suas vidas ali. E quem frequenta a região afirma que a convivência entre eles e entre quem reside e trabalha nas imediações nem sempre é pacífica. Os relatos vão de abordagens intimidatórias a assaltos, passando por agressões de gravidade variada. Prática de relações sexuais e consumo de drogas ao ar livre também seriam comuns. O resultado é que muita gente está mudando seus hábitos diários ou simplesmente deixando de circular pelo Centro.

Em uma rápida passagem da equipe de reportagem do Jornal Terceira Via pela Praça São Salvador foi possível flagrar evidências da ocupação do espaço. Presos entre as grades e as pilastras do prédio dos Correios, alguns pertences pessoais, como cobertores e colchões. Nas grades que cercam o Soldado Desconhecido, monumento que homenageia militares brasileiros mortos em conflitos no exterior, roupas penduradas para secar ao sol. Próximo a uma banca de jornais, uma placa que sinalizava uma vaga prioritária de estacionamento foi arrancada. O jornaleiro Luiz Manoel, que trabalha no mesmo ponto há mais de 40 anos, afirma que foi resultado de uma briga entre pessoas em situação de rua.

“Foi pouco antes das 6h. Um deles estava bastante embriagado. Chegou a cair duas vezes. Uma mulher o botou de pé e ele veio para cá. Tentou abordar outro, que estava se levantando, e se formou um tumulto. Com raiva, ele começou a sacudir a placa, até que ela tombou”, conta. “Um guarda municipal colocou a placa de pé. Mas, se empurrasse, ela caía em um carro ou uma pessoa. Aí veio outro e retirou”.

Segundo Luis, a prática de vandalismo é corriqueira. “Eles brigam entre si e quebram lixeiras e lâmpadas”. O jornaleiro descreve a situação como “horrorosa”.

“Esses dias, cheguei aqui e a porta estava cheia de canjiquinha. Tive que limpar tudo para conseguir abrir”, recorda ele, que limpa diariamente a banca com cloro, já que a estrutura serve de banheiro para pessoas que se abrigam na calçada dos Correios.


Violência e constrangimento

Mas, os problemas não se limitam à sujeira e às confusões. Situações constrangedoras também são citadas com frequência por quem está todos os dias no Centro. “Dias atrás, um cara ficou nu e saiu defecando em pé. Em outra ocasião, uma mulher cismou de ter relações sexuais com um homem na calçada”, diz Luiz.

O taxista Silvano Cordeiro trabalha há dois meses no ponto ao lado da Catedral do Santíssimo Salvador e afirma que é comum ver pessoas urinando e defecando pelo local. “Eles fazem as paredes da igreja e as calçadas de banheiro”, afirma.

Há, também, consumo de drogas e violência. “Você passa aqui 19h e tem gente fumando crack. É uma bagunça só”, relata Lena Ribeiro Gomes, proprietária de uma padaria que funciona há mais de 40 anos no mesmo local.

No último dia 31, a jornalista Roberta Barcellos, chefe de gabinete do vereador Claudio Andrade e chefe de reportagem do Jornal Terceira Via, foi agredida verbalmente por uma mulher em situação de rua. Só não houve confronto físico porque a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal interviram.

A agressão aconteceu durante uma briga protagonizada pela mulher e um homem. A jornalista filmava a discussão, quando foi notada pela agressora, que a abordou de forma violenta, ameaçou quebrar seu celular e matá-la.

“O clima é de medo”, resume a cabeleireira Alessandra Souza. “Eles abordam a gente de maneira ameaçadora, pedem dinheiro e se a gente diz que não tem, nos chamam de pão-duro. Esses dias, roubaram a bolsa de uma mulher às 9h. Foram embora e ela ficou passando mal”, relata.

Mudanças na rotina

Este clima de insegurança impôs mudanças às rotinas de quem trabalha no Centro. Luiz passou a baixar as portas de sua banca mais cedo. “Estou fechando às 17h, de segunda-feira a sábado, e às 11h, aos domingos, pois não tenho como garantir a segurança dos meus clientes”, diz Luiz, que, no passado, trabalhava até as 21h.

O advogado Leandro Gomes passou a usar o carro com cuidado. “Chegamos mais cedo, saímos mais cedo. Tem dias que não venho de carro, especialmente se chegar precisar estacioná-lo longe ou prolongar o expediente”, diz.

Alessandra, afirma que as cabeleireiras que trabalham com ela passaram a sair do salão em grupos. “Nós vamos de van. Então, quando dá nosso horário, procuramos sair com uma ou mais colegas para ter mais segurança até chegar ao ponto”, revela.


Sem resposta oficial

Composta de direitos garantidos pela Constituição Federal — que os assegura, inclusive, poder ir e vir —, o crescimento da população em situação de rua representa um desafio social para qualquer município. As pessoas ouvidas pela reportagem, porém, afirmam que a atuação da Prefeitura de Campos é insuficiente.

“Não vejo ninguém tomando atitude. Chegam aqui, conversam com eles, dizem o que não podem fazer e daqui a pouco está tudo igual”, diz Lena.

Já Silvano, afirma ter visto uma equipe do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) “uma única vez”. “O pessoal do Centro POP passou aí uma vez e não vi mais”, diz Silvano. “A Polícia Militar está sempre pelo Centro e aborda alguém de vez em quando, mas continuam aí”.

“A gente percebe que há uma omissão do poder público. Já deveria ter sido resolvida essa situação há muito tempo. Cada dia piora mais”, opina Leandro, que mantém seu escritório há 10 anos no Centro. “Está abandonado. Vi carros da Prefeitura por aqui uma ou duas vezes, talvez para avaliar a situação, mas, no fundo, ninguém resolve nada.”

Sem resposta oficial

A equipe de reportagem do Jornal Terceira Via entrou em contato com a Prefeitura e pediu uma resposta oficial a respeito das denúncias feitas pelos entrevistados. Um e-mail contendo perguntas direcionadas à secretaria de Desenvolvimento Humano e Social foi encaminhado à superintendência de Comunicação na tarde de segunda-feira, mas não houve respostas.

No dia do ataque à jornalista Roberta Barcelos, a Prefeitura emitiu nota oficial em que afirmou que “a Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social faz abordagem social por meio da equipe multidisciplinar do Centro de Referência para População em Situação de Rua. A partir do atendimento, eles são encaminhados para os diferentes serviços de acordo com as necessidades, como saúde, cursos profissionalizantes e emissão de carteira de trabalho, entre outros. No entanto, fica a critério da população em situação de rua participar do programa de acolhimento, não sendo obrigada a aceitar”.

Não ficou claro, porém, com que frequência acontece essas abordagens, como elas são feitas e qual é a taxa de sucesso. A Prefeitura também não respondeu se há algum estudo que aponte o número de pessoas em situação de rua hoje no município e nem como atua em relação às práticas de crimes e contravenções.

A reportagem, porém, conseguiu contato com a vice-prefeita Conceição Sant’anna, que é assistente social, e opinou sobre a questão. “A Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social realiza um importante e contínuo trabalho de abordagem não compulsória através de equipe multidisciplinar, com profissionais como assistentes sociais, psicólogos e orientadores sociais, além de operações pontuais de reforço a estas abordagens, unindo outros órgãos como superintendência de Postura, Grupamento de Proteção Social (GPS) da Guarda Civil Municipal, entre outros. Estamos nos mobilizando para que estas ações conjuntas sejam ainda mais frequentes e já estamos programando nova operação para os próximos dias”, diz.

Fonte:Terceira Via

Febraban alerta para golpe virtual em compras para o Dia dos Namorados

Quadrilhas aproveitam momentos de grande procura de compras online

ABr

A federação alerta que é importante tomar cuidado com as informações compartilhadas, especialmente na internet.Na proximidade de datas comemorativas, como o Dia dos Namorados, na próxima quarta-feira (12/06), aumenta o número de golpes nas compras online, alertou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo a Febraban, quadrilhas se especializaram em aproveitar momentos de grande volume de compras online, como nesta data, para aplicar golpes e roubar dados pessoais.

A federação alerta que é importante tomar cuidado com as informações compartilhadas, especialmente na internet. Ofertas tentadoras escondem, às vezes, links maliciosos que capturam dados pessoais. “Desconfie das promoções com preços muito menores do que o valor real do produto. Os criminosos aproveitam a empolgação dos consumidores, com a oportunidade de um bom negócio, para aplicar golpes”, alertou o diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini.

Sites e e-mails falsos, ligações e mensagens são algumas das artimanhas usadas pelos golpistas para enganar as pessoas e ter acesso a informações pessoais, como nome completo, CPF, número de cartões de crédito e dados bancários.

Como os golpes são realizados

A pessoa recebe um e-mail ou mensagem com ofertas tentadoras. Ao clicar, é direcionada para um site falso. Acreditando ser uma página confiável, ela fornece dados sigilosos, como número de cartão de crédito e senhas. Com essas informações, os bandidos realizam transações, burlam bloqueios de segurança, desbloqueiam novos cartões e realizam a confirmação de dados pessoais da vítima.

Outro esquema muito utilizado pelas quadrilhas, diz a Febraban, envolve aplicativos maliciosos. O golpe também começa com o envio de um e-mail suspeito com um link. Ao clicar, um vírus se instala no dispositivo dando acesso total aos bandidos. Com essa técnica, comumente chamada de phishing, eles conseguem acessar dados como nomes de usuário e senhas e realizar transações.

Segundo a Febraban, as quadrilhas de phishing também costumam usar as redes sociais para ter acesso às informações das vítimas. Os criminosos usam perfis falsos com ofertas tentadoras de produtos mais baratos, promoções para ganho de pontos e milhagens e recadastramentos de segurança, usados como artifício para a captura de dados dos clientes.

Outro ponto que merece atenção são os celulares. A grande popularidade dos smartphones despertou a atenção das quadrilhas que passaram a criar golpes específicos para essa plataforma. É o caso do golpe da clonagem de WhatsApp, em que os criminosos enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado.

Uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar, no aplicativo, a opção “Verificação em duas etapas” (Configurações/Ajustes > Conta > Verificação em duas etapas). Desta forma é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo aplicativo.

Seguem mais algumas dicas:

· Ao receber um e-mail não solicitado ou de um site no qual não esteja cadastrado para receber promoções, é importante verificar se o remetente é, de fato, uma empresa idônea. Não clique em links. Digite os dados no navegador para acessar;

· Ao utilizar sites de busca, verifique cuidadosamente o endereço (URL) para garantir que se trata do site que deseja acessar. Fraudadores utilizam-se de “linkspatrocinados” para ganhar visibilidade nos resultados de buscas;

· Dê preferência a sites conhecidos e verifique a reputação de sites não conhecidos, lendo comentários de clientes que já utilizaram as plataformas;

· Nunca use um computador público ou de um estranho para efetuar compras ou inscrever seus dados bancários;

· Sempre utilize, em seu computador ou smartphone, softwares e aplicativos originais e mantenha sempre um antivírus atualizado;

· Caso seu celular seja roubado, entre em contato com a central de atendimento de seu banco para comunicar a ocorrência e bloquear as operações que podem ser feitas via smartphone;

· Não repasse nenhum código fornecido por SMS e nem qualquer outra informação sem confirmação com o setor responsável das empresas através dos canais de atendimento;

· Como regra, as grandes empresas de compra e venda na internet não mantém contato com o cliente através de aplicativos de mensagens, portanto sempre desconfie

Fonte: ABr

Campos é a 2ª cidade com maior infestação


Genilson Pessanha

Segundo informe epidemiológico do estado do Rio de Janeiro, Campos é a segunda cidade com maior índice de infestação predial de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Outros quatro municípios deixaram de realizar levantamento no último boletim, divulgado em maio, alegando situação de epidemia. Todos eles estão na região Noroeste Fluminense. Ainda segundo o levantamento, 87,2% dos focos de mosquitos estão nas residências e estabelecimentos comerciais. Em Campos, de acordo com a Prefeitura, essa porcentagem é maior que 90%. Neste ano, o município já confirmou 3.387 casos de Chikungunya. Somente no último mês, foram registrados 1.107 casos. O diretor do CCZ, Marcelo Sales, um relatório será gerado e encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), para serem tomadas as providências cabíveis. Para amenizar a situação, a Prefeitura tem apostado em mutirões de combate ao Aedes, como o que foi realizado ontem em Farol de São Thomé, acompanhado pelo prefeito Rafael Diniz (PPS).
Campos segue com a média de 300 atendimento por dia no Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI) e o responsável pela unidade alerta: “a doença começou mais cedo este ano e ainda não existe previsão de queda do número de casos”.
— A doença está pegando mais de uma pessoa por família, várias pessoas da mesma rua. O vírus da chikungunya tem a característica de um período de viremia maior. A presença do vírus no sangue, após o início dos sintomas, é de até 20 dias. O da dengue, por exemplo, é de 5 a 7 dias. Por isso, a chance do mosquito de picar alguém doente e ficar infectado é maior, causando aumento da contaminação pela doença — explicou o diretor do CRDI, Luiz José de Souza.
Segundo o Estado, os sete municípios que apresentaram os maiores Índices de Infestação Predial (IIP) foram: Piraí (4,7%), Campos dos Goytacazes (4,4%), Rio Bonito (3,7%), Volta Redonda (3,6%), Conceição de Macabu (3,0%), Iguaba Grande (3,0%) e Três Rios (3,0%). Os municípios de Bom Jesus de Itabapoana, Itaocara, Itaperuna e Miracema, todos na região Noroeste, não realizaram o levantamento. Segundo o documento, o fato é justificado pelo de quadro de epidemia de febre chikungunya que atingiu seus residentes.

O combate ao vetor da doença ainda não trouxe efeitos e, como as chuvas continuam, o pedido é que todos cuidem de seus imóveis, já que o estudo aponta que 87,2% dos 5.359 criadouros encontrados no Estado estavam em residências ou quintais e estabelecimentos comercial. Na região Norte Fluminense, 40,9% dos focos estavam em depósitos móveis, como vasos e frascos com água, prato, garrafas, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, entre outros. “Para esse tipo de depósito as soluções são de responsabilidade dos ocupantes do imóvel, pois requerem ações cotidianas de inspeção dos seus ambientes, para eliminação de possíveis criadouros do mosquito”, alerta o documento.
Mayaro - Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram que outra arbovirose, com sintomas parecidos com os da febre chikungunya, circulou em Niterói, na região metropolitana do Rio, em 2016. A descoberta dos cientistas acendeu o alerta para a possibilidade de outros casos diagnosticados como chikungunya serem, na verdade, do vírus Mayaro, que também pode ser transmitido pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Segundo o pesquisador Edimilson Vigotski, apesar de não ser mais forte, a incidência de um novo vírus faz com que ele encontre mais pessoas sem resistência, podendo causar novas epidemias.
Atendimento no CRDI (Foto: Isaías Fernandes) / Isaías Fernandes

Há mais de 15 dias em tratamento da doença, Márcia Alves é moradora do Parque Lebret e voltava para tratamento, na tarde da última quinta (6), na sede do CRDI, que funciona no Centro, na avenida José Alves de Azevedo, ao lado do Hospital Plantadores de Cana. “As dores continuam, eu não melhorei ainda”, lamenta. Campos já teve uma sede do órgão para atender a população que vive à margem esquerda do rio Paraíba do Sul em 2013 e muitos sentem falta da unidade.
— É sempre difícil. A gente tem que vir aqui pegar senha e ficar o dia inteiro aguardando atendimento. Se estiver perto de casa, a gente pode ir e voltar — contou Pedro Gomes. Entramos em contato com a assessoria do município sobre a possibilidade de instalação de outra unidade, mas não tivemos resposta.
O diretor do CRDI, Luiz José de Souza, afirmou que todas as pessoas estão recebendo atendimento na cidade. “Nem todo mundo que está doente precisa procurar o CRDI. Quem está com os sintomas mais simples não precisa fazer exames. O único município da região que faz exame é Campos. Os outros não fazem. Quem precisa fazer são os pacientes que tem muita sintomatologia. Nosso objetivo principal com o Centro de Referência é evitar óbitos, ter um diagnóstico preciso e precoce, além de fornecer dados epidemiológicos”, explicou o diretor do CRDI.
O CRDI conta, desde o dia 20 de maio, com uma nova estrutura de atendimento, viabilizada pela Prefeitura de Campos através da Secretaria Municipal de Governo. Ao todo, são mais quatro salas divididas da seguinte forma: duas para o atendimento médico à população e as outras para hidratação e enfermagem, respectivamente.

Região Norte teve sua primeira morte - A região Norte Fluminense teve seu primeiro caso de morte pela doença, confirmado pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES) na última segunda-feira (3). Antes disso, oito mortes estava sendo investigadas no município de Itaperuna. Na última quarta, a Defensoria Pública em atuação em Bom Jesus de Itabapoana conseguiu uma decisão na justiça obrigando a cidade a tomar medidas para o combate ao mosquito e atendimento aos pacientes. Em comum, além de problemas com a chikungunya, está o fato de que, mesmo procurados diversas vezes pela Folha da Manhã na última semana, todos os municípios não se manifestaram sobre o assunto.
Segundo a SES, foram registrados, até 28 de maio de 2019, 36.289 casos de chikungunya, com 7 óbitos. No mesmo período de 2018, foram 23.492 casos de chikungunya.
Em Bom Jesus, com a tentativa de engajar a população no combate de focos, a prefeitura divulgou nas redes sociais que o imóvel que não possuir focos serão indicadas por um adesivo verde. Já as residências fechadas receberão o selo vermelho identificando que não foi possível entrar no local. “O objetivo dessa ação mostrar à população por onde os agentes passaram, se foram ou não recebidos, e quais casas podem possuir focos do mosquito Aedes aegypti”. A cidade decretou situação de emergência por epidemia da doença em maio. Além dela, Miracema também publicou decreto.

Fonte:Fmanhã

Junho Vermelho com coleta itinerante de sangue a partir de segunda

O calendário tem início na Praça do Santíssimo Salvador, das 8h às 15h

Foto: Divulgação

Durante todo o mês de junho os hemocentros de todo país estarão engajados na Campanha Junho Vermelho, que este ano pretende destacar a importância da doação de sangue. O Hemocentro Regional de Campos (HRC) programou para este período – a partir de segunda-feira (10) - a coleta itinerante de sangue, começando pela Praça do Santíssimo Salvador, das 8h às 15h.

Há bastante tempo o hemocentro da cidade – que abastece não só Campos, mas também cidades vizinhas – vem sofrendo com a queda de doações, o que tem afetado as cirurgias eletivas. O estoque de sangue, que vem se mantendo crítico há várias semanas, está sendo direcionado apenas aos casos de emergência. Cerca de 20 pessoas, ou menos, têm ido ao banco de sangue, diariamente. Número insuficiente para atender à demanda.

Junho Vermelho acontece justamente em uma época do ano em que as doações de sangue caem. Devido às baixas temperaturas e a incidência de doenças infecciosas respiratórias, a frequência de doadores tende reduzir-se à metade ou menos. Por isso o hemocentro de Campos tem apostado também na coleta externa, através da sua unidade móvel de coleta de sangue.

Abaixo, os locais onde a Unidade Móvel de Coleta de Sangue estará no mês de junho.

10/6 – Praça do Santíssimo Salvador

14/6 – Itaocara – Praça Toledo Pisa

15/6 – Academia Artefísica (R. Cons. José Fernandes, 529, Centro)

18/6 – Quissamã – Em frente à Paróquia N. Sra. Desterro (Centro)

25/6 – Cietec – Av. 28 de Março, 533-539, Centro

27/6 – São João da Barra – Porto do Açu

29/6 – Igreja Adventista do Sétimo Dia (R. Padre Carmelo, 255)
Fonte:Redação

sábado, 8 de junho de 2019

Estado antecipa os salários de maio para todos os servidores nesta segunda-feira


Reprodução
Os pagamentos serão efetuados ao longo do dia, mesmo após o término do expediente bancário.O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Fazenda, vai antecipar para a próxima segunda-feira (10/06) o depósito dos salários de maio para os 472.627 servidores ativos, inativos e pensionistas de todas as categorias. O valor líquido da folha é de R$ 1,73 bilhão.

O pagamento será efetuado no sexto dia útil do mês de junho. O calendário oficial determina que os depósitos ocorram no décimo dia útil. A antecipação é resultado do incremento da arrecadação tributária, em consequência das diversas medidas realizadas pela Receita Estadual, como as operações de combate à sonegação fiscal.

Os pagamentos serão efetuados ao longo do dia, mesmo após o término do expediente bancário.

Fonte: Ascom

PM detêm mulheres após informação de invasão ao presídio feminino em Campos


Reprodução
PMs chegaram ao local depois de receberem a informação de uma invasão ao lado do presídio

Duas mulheres foram detidas na madrugada deste sábado (08/06), na Avenida XV de novembro, ao lado do presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos.

Com as suspeitas identificadas como E. M. T. 38 anos e J.K. 27 anos os militares encontraram um rolo de fita crepe; dois rolos de linha nylon, cinco aparelhos celulares, quatro carregadores de celular e três fones de ouvido.

Os PMs chegaram ao local depois de receberem a informação de uma invasão ao presídio. As duas mulheres detidas estavam em uma moto.

A ocorrência foi registrada na 134ª Delegacia de Polícia.

Fonte: Ururau

Nova enfermaria do HGG é entregue em Campos


O Hospital Geral de Guarus (HGG) conta com uma nova enfermaria, desde a última quinta-feira (6). O secretário municipal de Saúde e presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Abdu Neme, esteve na unidade para acompanhar a transferência dos pacientes para o quarto, que conta com cinco leitos e cadeiras novas para acompanhantes. A novidade faz parte da estratégia de humanização no atendimento das unidades municipais de saúde, determinada pelo prefeito Rafael Diniz.
— A entrega da enfermaria é importante para o conforto de pacientes e acompanhantes. Assim, tiramos camas dos corredores, levando os pacientes para um quarto novo. Nos últimos meses, estamos trabalhando muito, com orientação do prefeito Rafael Diniz, para humanizar ainda mais o atendimento — disse Abdu Neme.
A enfermaria passou por reforma e conta com ar-condicionado e banheiro. “Estamos nos organizando cada vez mais para oferecer um atendimento de muita qualidade. Entregamos essa enfermaria e vamos reformar outras salas para receber os pacientes. O HGG é uma unidade muito importante para o município”, conta o diretor do Hospital Geral de Guarus, Dante Pinto Lucas.
Investimentos - No últimos meses, o HGG recebeu novos equipamentos. Cinco Ventiladores Pulmonar Pressométrico e Volumétrico, que atendem às necessidades do CTI da emergência: um Bisturi Eletrônico; um Lesometro Digital; dois Autorefletores; e um aparelho de Eletrocefalograma, que pode detectar vários problemas neurológicos.
Na última semana, foi entregue uma UTI Móvel 0km, que já é utilizada para realizar a remoção dos pacientes da unidade hospitalar para outras instituições.
A Prefeitura de Campos obteve a liberação de R$ 8 milhões, através do Fundo Municipal de Saúde e de emendas parlamentares, para qualificar ainda mais as estruturas das duas unidades. (A.N.)
Fmanhã

Centro de Emergência e Santa Casa com atendimento 24 horas em SJB

O Centro de Emergência Pedro Otávio Enes Barreto, em São João da Barra, tem previsão de voltar a funcionar nos próximos meses. A prefeita Carla Machado (PP) anunciou que a unidade funcionará 24 horas, ao mesmo tempo que o atendimento de emergência continuará na Santa Casa de Misericórdia. “O Centro de Emergência será para emergências, digamos, mais brandas. Na Santa Casa ficarão os casos de internação, cirurgias de baixa e média complexidade”, disse a prefeita.
Nos últimos dias, vídeos circularam nas redes sociais mostrando a superlotação da Santa Casa, única unidade de atendimento de emergência na sede do município. “Muitas vezes as pessoas procuram o atendimento de emergência, mas que podem ser solucionados sem necessidade de internação. Foi o que aconteceu esses dias. Com o Centro de Emergência voltando a funcionar, com atendimento em várias especialidades, vamos poder melhorar nisso”, pontuou Carla.
A prefeita ainda destacou que a unidade vai contar com serviços especializados em odontologia, fisioterapia e ambulatório com todas as especialidades. Os profissionais para atender nas duas unidades foram convocados no concurso da Saúde, que expira na próxima segunda-feira (10). “A gente faz nosso dever de casa”.
Contestações — Vereadores de oposição, Franquis Areas (PR) e Eziel Pedro (MDB). “Constatei de perto como estão as instalações [do Centro de Emergência], encontramos praticamente sem nada e o que restou foi muita sujeira um abandono total. Em seguida veio até nós o secretário de Saúde e sua equipe, na qual abordamos vários assuntos inclusive a Santa Casa, ainda não tem data prevista para abertura do Centro Emergência. É uma grande covardia com nosso povo”, escreveu Franquis no Facebook.
Fmanhã


Trânsito será interrompido neste sábado em trechos de ruas do Centro de Campos dos Goytacazes RJ

O trânsito de veículos será interrompido neste sábado (8), a partir das 13h, até as 5h da próxima segunda-feira (10), na rua Tenente Coronel Cardoso (antiga Formosa), entre as ruas Conselheiro José Fernandes e Voluntários da Pátria, e, também, na rua Voluntários da Pátria, entre a Tenente Coronel Cardoso e Benta Pereira. A interrupção será necessária para a substituição de redes coletoras de esgoto antigas, que estão danificadas.
De acordo com a concessionária Águas do Paraíba, a interrupção do trânsito foi autorizada pelo Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) e contará com o apoio da Guarda Municipal. “Toda a área estará sinalizada e com iluminação noturna adequada. Somente poderão circular nesses trechos os respectivos moradores”.
O trânsito, entretanto, estará liberado, em meia pista, para quem vem pela rua Voluntários da Pátria para dobrar na rua Tenente Coronel Cardoso em direção ao Hortifruti e ao Mercado Municipal.
“As obras serão realizadas pela concessionária Águas do Paraíba, com equipes trabalhando de dia, noite e madrugada, para tentar antecipar o fim da interdição, prevista para, no máximo, às 5h de segunda feira. A empresa pede desculpas, antecipadamente, pelos transtornos involuntários eventualmente causados”, informou a empresa em nota.
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Policiais de Campos reencontram menina que ajudaram a salvar

Noemi foi diagnosticada com pneumonia, correu risco de vida, mas contou com ajuda dos agentes de segurança; família é carente


Ana Renata e a pequena Noemi: susto e salvamento (Foto: Reprodução)

Nesta sexta-feira (7), policiais militares que atuam no distrito de Goytacazes, em Campos, reencontraram a menina Noemi Victória, de 2 anos. Na última segunda-feira, a mãe da menina, Ana Renata Venâncio, de 26 anos, pediu ajuda aos agentes de segurança, pois a criança estava sufocando quando estavam dentro de uma van. Massagem cardíaca e respiratória foi realizada, enquanto eles a levavam para o Hospital São José. Noemi conseguiu ser socorrida e passa bem. Os PMs presentearam a menina na casa dela.

A visita contou com a presença do comandante Soares, do sargento Paravidino e do cabo Azevedo que ajudaram a salvar a vida de Noemi. No reencontro desta sexta-feira, a menina estava mais disposta, diferentemente de segunda-feira quando foi encontrada com baixos sinais vitais, lábios roxos e desacordada. Noemi ganhou de presente uma boneca.

“Foi emocionante reencontrar os policiais. Eles são pessoas maravilhosas e me ajudaram em um momento muito difícil. Ela adorou a boneca e está brincando o tempo todo”, disse a dona de casa Ana Renata.


A menina ganhou dos policiais uma boneca de presente (Foto: Reprodução

Os policiais também ficaram satisfeitos em rever a menina se recuperando. Noemi foi diagnosticada com pneumonia e requer cuidados. Ana Renata contou que a filha foi encaminhada para um neuropediatra, mas que depende de atendimento pelo SUS. “Foi um susto quando motorista e passageiros da van nos abordaram e pediram ajuda. Fiz respiração e massagem na menina. Deu tudo certo porque ela conseguiu chegar no hospital e está viva. Para mim, socorrer a Noemi foi como estar socorrendo o meu filho”, disse o comandante Soares.

Mãe de outros três filhos, Ana Renata Venâncio está desempregada. Sobrevive com o auxílio de 358 reais do Bolsa Família que ajuda a pagar o aluguel da casa simples em Goytacazes e as despesas da família. “A filha mais velha vive com o pai, os outros três comigo”, conta.


O irmão da menina, Carlos Breno,também tem problemas de saúde

Além dos cuidados com a filha caçula, o outro filho, Carlos Breno Machado de Souza, de 7 anos, também inspira cuidados de saúde. “Ele precisa tomar medicações controladas, Ritalina e Respiradona de 2 miligramas. Entrei com um pedido na Secretaria de Saúde há um ano para receber os remédios, mas ainda não consegui. Preciso comprar com dinheiro da Bolsa Família. Custam em média, R$ 50. O orçamento é bem apertado, mas espero obter o benefício para ele e seguir cuidando das meninas também”, disse.

A reportagem procurou a Secretaria de Saúde de Campos para saber sobre o pedido da medicação do filho de Ana Renata. Em nota, foi informado que “o Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF) orienta à mãe do paciente que procure o setor na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com a receita de medicamento especial do Sistema Único de Saúde (SUS) para que as providências sejam tomadas. Um pregão foi realizado recentemente e, para que o pedido seja feito ao fornecedor, é indispensável a apresentação de receita médica apropriada a este tipo de medicamento”.
Fonte:Terceira Via

Lei obriga comércio e bancos de Campos a atenderem com linguagem de sinais

Medida para garantir a inclusão social de deficientes auditivos está sendo bem vista


(Foto: Silvana Rust)

Já está em vigor em Campos a lei municipal que obriga os estabelecimentos comerciais e financeiros a prestarem atendimento diferenciado para pessoas com deficiência auditiva por meio de intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais. A lei, de autoria do vereador Cláudio Andrade, vale para os estabelecimentos que possuam mais de 30 funcionários.

O descumprimento ao previsto na lei sujeitará o estabelecimento à advertência, caso seja a primeira vez, ou multa de cinco Ufica’s (R$ 626,30), caso o estabelecimento já tenha sido advertido. Em Caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro.

“Nós criamos a lei, que foi aprovada por unanimidade na Câmara, e estamos buscando os melhores meios para viabilizá-la. Já entramos em contato com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para informar sobre a lei. Além disso, na próxima semana vamos visitar um primeiro estabelecimento e também estamos buscando uma parceria com a secretaria de Trabalhado e Renda para oferecer este curso gratuito de libras para os funcionários indicados por cada estabelecimento. A meta da nossa 12ª lei municipal é fazer com que ela tenha eficácia e que possa ajudar o dia a dia destas pessoas com deficiência”, explicou o vereador Cláudio Andrade.

Para o presidente da CDL Campos, Orlando Portugal, a lei trará benefícios para a população como um todo. “Pelo lado social, achei a lei muito interessante pois é uma inclusão bem-vinda desde que haja treinamento gratuito para estes funcionários do comércio”, pontuou.

Todos os estabelecimentos comerciais e financeiros terão o prazo de seis meses para se adequar.

Fonte:Terceira Via

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Ação do Cras na Escola Municipal de Florestinha nesta segunda (10)


O Centro de Referência de Assistência Social (Cras/Centro), em São Francisco de Itabapoana (SFI), prestará informações nesta segunda-feira (10), na Escola Municipal João Rangel Pessanha, em Florestinha. A ação acontece às 9h30, sendo voltada aos moradores da localidade.

“Vamos passar dados importantes a respeito dos serviços prestados pelo Cras. Falaremos ainda a respeito do BPC (Benefício de Prestação Continuada), explicando o que é, quais os critérios e de que maneira requerer”, revelou a gerente de Proteção Social Básica da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano (SMDH), Christiane Cortes Amaral, acrescentando:

“Serão dadas também informações sobre o Programa Bolsa Família, quais as condicionalidades de educação e saúde do programa, além dos critérios para inclusão no benefício”, destacou.

Cras e BPC – O Cras é a porta de entrada da assistência social com serviços que têm o objetivo de fortalecer a convivência com a família e com a comunidade.

Já o BPC é a garantia de um salário mínimo mensal ao idoso acima de 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de dois anos), que o impossibilite de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas.
Ascom SFI-RJ/Show Francisco